Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

28 de abril de 2020

O INOCENTE





Estamos no final do ano de 1.989, um ex-sargento condecorado do Exército Brasileiro, agora segurança de banco, foi acusado injustamente de assassinar de forma brutal e impiedosa um Comandante das Forças Armadas, durante um assalto na cidade do Rio de Janeiro – RJ.

Pelo fato de ser civil o acusado respondeu ao processo na Justiça Comum, pelo qual foi julgado inocente, entretanto, por força política, o julgamento fora anulado, sendo encaminhado o processo de forma arbitrária a Justiça Militar.

Samuel o ex-sargento, sabedor do seu destino nas mãos dos militares, pagou um preço muito alto pela sua vida, abandonou esposa e os dois filhos, empreendendo fuga por estradas vicinais brasileiras, até chegar a divisa com o Paraguai, assim que atravessou a fronteira, foi ajudado por amigos a embarcar em um avião cargueiro Britânico, que iria fazer escalas em alguns países, entre eles a França, destino escolhido pelo agora fugitivo.

Escolheu a França, pois lá vive há mais de 10 anos Wellington, um ex-comandado e amigo de longa data, que agora é soldado da Legião Estrangeira, tendo conforme legislação francesa, se naturalizado, bem como o seu nome alterado para Jean Paul.

Passado dois meses, Samuel que vinha sobrevivendo de pequenos bicos e da ajuda do seu amigo, recebeu uma notícia, que o seu pedido para integrar a Legião Estrangeira foi aceito, precisaria passar pelos testes físicos e psicológicos. Sem dúvida o seu histórico militar mais a indicação do agora Sargento da Legião Estrangeira Jean Paul, contou para ele fosse aceito como um soldado da Legião Estrangeira.

Samuel agora rebatizado de Oliver, servindo na Legião Estrangeira, conseguiu ajudar a manter a família no Brasil, foram muitos combates e guerras que enfrentou, mas depois de cinco anos, como que por recompensa conseguiu levar a sua família para morar legalmente na França.

Voltando ao ano de 1.989, assim que Samuel, então segurança, abriu a agência bancária, foi rendido e após o assalto levado como refém, se não bastasse, durante a fuga, o carro que os bandidos utilizavam colidiu com outro, onde estava um Comandante das Forças Armadas que sem saber o que acontecia, saiu do carro com a arma em punho, o bandido que estava de posse do revolver calibre 38 do segurança e usando um uniforme igual ao dele, disparou uma vez levando o comandante ao chão, mesmo assim o meliante abriu a porta de veículo e se dirigiu até onde encontrava-se o corpo caído, viu que ainda estava vivo, disparou mais quatro vezes, todos os tiros foram dados no rosto do comandante.

Após abandonarem Samuel, este ao retornar foi surpreendido, acusado de cúmplice do assalto e do autor dos disparos que matou o Comandante, conforme depoimento de três testemunhas que presenciaram a cena do homicídio e pelo exame balístico, que conforme testes anteriores feitos na mesma arma e que ficam arquivados pela empresa de segurança e também na polícia, que provou que os tiros viera de forma inequívoca da arma do segurança. Depois de muita luta conseguiu provar a sua inocência, mas não para os militares.

Uma das alegações de Samuel para a Justiça, era que o assassino seria estrangeiro, pois falava um idioma estranho, e isto somado ao depoimento da esposa do Comandante que estava dentro do outro carro, com a visão prejudicada pelo sol, pode ouvir perfeitamente o assassino gritar palavras em outro idioma para o seu marido antes de mata-lo, o que entre outras provas, acabou servindo para inocentar Samuel.

Passados mais de 15 anos, durante uma missão no Senegal, a patrulha da Legião Estrangeira, do agora novamente sargento, foi emboscada, sua viatura foi explodida por uma mina terrestre e arremessada longe, se não fosse a blindagem total do veículo todos teriam morrido com o impacto da explosão, e começou ali uma troca intensa e insana de tiros, os rebeldes eram em maior número, mas os soldados de Legião Estrangeira eram melhor equipados e treinados, conseguiram manter posição até que a ajuda chegasse e os rebeldes se entregassem.

Enquanto os presos prestavam depoimento, um deles ao passar por Oliver (Samuel) lhe chamou a atenção, pensou em voz alta, não podia ser, não estava louco, aquele era o cara do assalto em 1.989. Pediu para o seu comandante Jean Paul, que interrogasse aquele prisioneiro pessoalmente e lhe perguntasse sobre o passado no Brasil. Para surpresa se tratava da mesma pessoa.

Samuel estava exultante, não podia acreditar, o prisioneiro, acabará de confessar crimes de guerra, e, também o crime cometido no Brasil, perante uma autoridade reconhecida, finalmente a sua inocência definitiva seria provada.

A tropa se preparava para deixar o vilarejo com os prisioneiros, quando se ouve um estampido, todos se jogam imediatamente ao chão, menos Oliver (Samuel) que fica em pé com as duas mãos no peito. Acabara de ser atingido mortalmente por um franco-atirador rebelde.

De volta ao Brasil a família de Samuel, finalmente conseguiu provar para a Justiça Militar a sua inocência.

Infelizmente tarde demais.

Silvio Klinguelfus Junior.






27 de abril de 2020

Sem paciência e muito menos fé.




Jesus Cristo nos espera pacientemente, assistindo a todas as barbaridades que fazemos.


E, mesmo assim, a Sua Misericórdia para conosco é inesgotável.


E nós, como agimos?


É muito fácil ter fé quando está tudo bem.


Mas, quando acontecem situações como a que estamos vivenciando, onde está a nossa fé?


Não deveríamos ter dúvidas que a ajuda Celeste virá no tempo certo, ela sempre vêm.


Quando tudo isso passar, se Jesus Cristo nos perguntasse:


Onde está a vossa fé?


Não sei vocês, mas eu vou passar vergonha.


Silvio K. Jr.

26 de abril de 2020

MILAGRE NA SERRA DA MANTIQUEIRA





O sol já estava a pino e mesmo assim o frio era cortante na serra da Mantiqueira, Antônio tentava se aquecer nos raios solares que penetravam a densa floresta de pinheiros que rodeava a pequena casa localizada na zona rural de Campos do Jordão – SP.


A madrugada anterior fora tão fria, que os termômetros chegaram a marcar 5º graus negativos e mesmo agora, com o dia ensolarado, as partes que não receberam a luz solar devido as sombras das árvores encontram-se completamente cobertas por gelo.


Era domingo, sua esposa já começara a preparar o almoço, os filhos que durante a semana estudam no período matutino, aproveitam para ficarem mais tempo na cama. Assim, aquecendo-se ao sol, tentava imaginar o que poderia ter sido o barulho que havia ouvido na noite anterior, um som estranho, como se algo muito grande houvesse sido jogado no rio.


Desde bem cedo explorou as redondezas, foi até a margem do pequeno rio que corta a propriedade e não achou nada de diferente ou estranho. No caminho aproveitou para apanhar alguns pinhões, iguaria muito apreciada pela sua família, observou os vizinhos seguindo para a Igreja localizada na pequena vila que compõe aquela região rural da cidade, cumprimentou-os, perguntou se alguém tinha escutado algum barulho diferente durante a noite, tendo sido a resposta negativa, meio que conformado, retornou a sua casa, encontrou a esposa já tomando o café, rapidamente se arrumaram e seguiram eles também para a Igreja.


Na igreja ouviram atentamente o sermão do padre e o pedido para que rezassem pelo casal Oliveira, que no meio da madrugada de ontem foram as pressas para o hospital, para o nascimento do primeiro filho deles.


De volta de seus pensamentos, ali parado no jardim da sua casa, agradecido a Deus por mais esse novo dia, obedece de bom coração o chamado da esposa para almoçarem, quando de repente tem a impressão de ouvir o som do choro de uma criança bem ao longe, aguçou os sentidos, e não deu outra, lá estava o choro abafado e distante, mas com certeza o choro de uma criança, reuniu a esposa e os três filhos adolescentes, pediu para fizessem silêncio e que prestassem atenção, enfim, todos começaram a ouvir.


Seguiram em direção ao som daquele choro, desceram uma ribanceira que margeava uma parte da estrada, chegaram até as margens do rio, o choro aumentava, Antônio já havia estado naquele lugar pela manhã e nada tinha visto, estranhamente o choro agora vinha de cima, quando Antônio ergueu a cabeça, levou um susto, observou que pendurado entre as árvores estava um carro.


De imediato reconheceu o veículo, sabia que era do casal Oliveira, rapidamente ligou os fatos, pediu para os dois filhos menores irem atrás de ajuda, enquanto com a ajuda do mais velho, começou a subir as árvores, ao se aproximar, pode ver que o motor do carro havia se desprendido do chassi, imaginou que provavelmente esse fora o barulho que ouviu de madrugada.


Ao alcançar o veículo e olhar dentro dele, pode ver o marido desfalecido com a cabeça apoiada no volante, no banco de trás a mulher também desacordada e coberta de sangue, e bem ali diante dos seus olhos, uma criança recém-nascida, toda enrolada em uma coberta apenas com a cabeça para fora e que berrava a pleno pulmões. O fato de a criança estar enrolada na coberta, denota que pelo menos a mãe estava acordada e que teve forças para fazer o parto.


O medo de Antônio naquele momento, é que ao mexer no carro, pudesse fazê-lo despencar de uma vez, examinou a situação e observou que conforme o carro caiu na ribanceira ele veio quebrando algumas árvores, que acabaram formando uma espécie de tablado que acabou apoiando-o em uma posição praticamente horizontal. Dessa forma, seguro de que o carro não corria um risco imediato de cair, conseguiu abrir a porta, apanhou o bebê e desceu lentamente até que pudesse passá-lo para a esposa, que imediatamente seguiu para a casa.


Nesse momento os filhos retornaram com ajuda, praticamente todos os moradores da região, estavam ali, alguns mais precavidos haviam trazido cordas que foram utilizadas para amarrar e estabilizar de vez o veículo, optaram por não retirar o casal do carro, poderia haver o risco de lesões irreversíveis na coluna caso eles ainda estivessem vivos, não demorou muito e o resgate chegou, observaram através do sinais vitais que o casal estava vivo, porém, inconscientes, imobilizaram corretamente e durante a remoção a mulher acordou de súbito e desesperadamente começa a gritar que a sua filha também estava no carro, Antônio que nesse momento estava ao lado dela, diz com calma que a criança está bem, que foi ela que os salvou com o seu choro, a mãe agradece com o olhar e novamente desfalece.


Encaminhados para o Hospital, o casal e a filha se recuperaram logo, e de volta ao vilarejo foram recebidos com muito carinho por todos, com o bebê no colo se dirigiram a casa de Antônio, que emociou-se ao vê-los bem. O casal agradeceu a ajuda, e comunicaram que a criança foi registrada com o nome de Maria Antônia, em homenagem a ele e Mãe de Jesus, e que se a família concordasse eles gostariam muito que fossem os padrinhos da sua filha.


A emoção tomou conta, e todos naquele instante celestial, regozijaram-se e renderam graças a Deus, tanto do lado de cá como do lado de lá, enquanto isso, eflúvios de luz caiam dos céus, formando uma cascata a derramar bençãos sobre os moradores daquela região, aquecendo os seus corações em mais uma manhã fria de inverno em Campos do Jordão.

Silvio Klinguelfus Júnior

O VENDEDOR DE SONHOS

Há os que nos encantam pelas mentiras que vendem.

Há os que nos causam desencanto, pelas verdades que espalham.

Em quem você prefere acreditar:

- no vendedor de sonhos fúteis?

- no vendedor da realidade?

Infelizmente, muitas vezes, preferimos a pílula dourada da ilusão, em detrimento ao quase sempre doloroso trabalho de reforma íntima.

Tire cada qual a sua própria conclusão.

Ela poderá ser ilusória e momentânea, ou, regenerativa e eterna.

A escolha é absolutamente sua.

Silvio K. Jr.

DEUS ESPERA POR NÓS

Quando um filho nos decepciona, como nós agimos?

Provavelmente o relacionamento fique abalado até que as coisas se acertem, seja através de um pedido de desculpas ou até mesmo do perdão, entretanto, ele nunca deixará de ser nosso filho. 

E será que Deus reage da mesma forma para conosco quando o decepcionamos?

Creio que como Ele nos conheça profundamente e saiba de todas as nossas falhas, não deva se decepcionar, muito pelo contrário, entretanto, mesmo sabendo de absolutamente tudo, espera pacientemente pelo nosso arrependimento sincero. Desse modo, se alguém fica intimamente abalado nessa relação Pai e filho, sempre somos nós, até que sejamos capazes de compreender e reconhecer as nossas falhas e nos perdoarmos, para que possamos seguir em frente.

Deus espera por nós.

Forte abraço

Silvio K. Jr.

FALAR E OUVIR

Observemos a nós mesmos e àqueles que nos rodeiam.

Reparem que quem mais fala, normalmente é o que tem menos amigos.

É inevitável.

Quanto mais falamos, mais nos afastamos dos nossos amigos e familiares, e em contrapartida atraímos cada vez mais inimigos.

É preciso ter equilíbrio entre o falar e o ouvir.

Quando nós só falamos e não ouvimos, estamos sendo no mínimo desrespeitosos para com o próximo.

Não damos oportunidade para que outros falem, mas queremos que todos nos ouçam, sem interrupções de preferência.

Pior do que falar sem parar, é falar sem pensar.

A notícia boa é que temos dois ouvidos e apenas uma boca, para justamente ouvirmos mais do que falarmos.

Então, o equipamento nós já temos, o ensinamento também, só nos falta treinar para colocar em prática no dia a dia.

Façamos com que essa viagem chamada vida, seja melhor para todos, especialmente para àqueles que seguem ao nosso lado.

Que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio K. Jr.

22 de abril de 2020

De volta para a vida.




Abandonada pelo noivo em pleno altar, mesmo depois de cinco anos, não conseguiu seguir sua vida adiante.

Moradora de São Paulo – Capital, hoje com 30 anos de idade, Maristela é uma mulher bonita, mas leva em seu olhar o rancor intrínseco, que ofusca a sua beleza, tornou-se seca e monossilábica.

Antes, porém, era uma moça extrovertida, tinha muitos amigos, recém-formada em Direito, já atuava em um conceituado escritório de advocacia, onde conheceu o seu noivo.

Infelizmente o seu noivo era uma dessas pessoas que não medem as consequências dos seus atos, em um desses gestos, depois de muito beber, colocou uma bala na sua própria cabeça, meia hora antes do seu casamento.

Este gesto não só acabou com a vida dele próprio, mas também com a vida de Maristela, que perdeu a vontade de viver e se tornou praticamente uma morta viva.

Sua família tentou de tudo para que ela melhorasse, levaram a terapeutas, psicólogos, psiquiatras, pastores, padres, anciões e tudo mais.

E assim o tempo foi passando até que Maristela se tornasse uma pessoa praticamente invisível, como se ela não existisse mais, passava desapercebida até mesmo pela própria família.

Filha única, morava sozinha em um pequeno apartamento que o seu pai lhe havia dado como presente de casamento, passou a viver como tradutora de livros dos idiomas espanhol e inglês para o português. Trabalhava para uma grande editora, recebia o suficiente para a sua vida monástica, não precisa sair, tudo era home-office. As traduções englobavam romances e livros técnicos da área jurídica.

Um desses livros que chegou até as suas mãos para ser traduzido, era de um autor venezuelano, que acabará de lançar o seu primeiro livro, contando a história da sua vida e do sofrimento que o seu país vem passando nas últimas duas décadas, nele ele narrava que havia perdido a esposa e os dois filhos, que morreram devido a doenças causadas pela má alimentação, ou melhor, pela falta de alimentação. Ele estava completamente entregue, apenas esperando a morte se aproximar, quando um amigo dele que havia se mudado para o vizinho país da Colômbia, preocupado com o seu sumiço, veio a sua procura, encontrando-o totalmente desnutrido em seu apartamento. Esse amigo o levou para a Colômbia, cruzando a fronteira com ele dentro do porta-malas do seu veículo. Aos poucos foi se recuperando fisicamente, mas mentalmente encontrava-se destruído, vivia como um zumbi.

Maristela ficou cativada imediatamente pela história do autor venezuelano, que em sua narrativa, contou o que o levou a superar a depressão e seguir em frente. Impressionada em um ato impensado, ela pegou a ficha da editora, onde continha o número de telefone pessoal do escritor, procedimento normal, pois muitas vezes o tradutor precisa conversar com o autor, quando em dúvida do sentindo de alguma expressão ou termo, que o tradutor desconheça.

Assim em um arroubo de emoção, ligou para o autor, se identificou e foi logo ao assunto e sem rodeios, contou o motivo da ligação e a sua história.

O autor fora muito simpático, se mostrou empático e a conversa fluiu naturalmente, como há muito tempo não acontecia com Maristela.

O tempo passou e ela novamente entrou na sua rotina, e de quando em vez se lembrava com carinho daquela conversa. Imaginava como o autor daquele livro diante de tanto sofrimento conseguiu seguir em frente, e lembrava das palavras que ele lhe disse.

O interfone interrompe abruptamente os seus pensamentos, era o porteiro avisando que um senhor com alguns livros estava na portaria. Logo ela imaginou ser o entregador da editora, com mais livros para serem traduzidos, sem estranhar, autorizou a entrada da pessoa.

Ao abrir a porta, levou um susto ao reconhecer imediatamente aquele senhor, o autor do livro que tanto a havia impressionado.

Ele disse, sou Alejandro seu amigo venezuelano e que mora na Colômbia, vim até aqui pessoalmente, para lhe dizer que eu me importo contigo e gostaria de vê-la voltar a viver alegremente.

Maristela deixou-se cair aos prantos nos braços de Alejandro, que correspondeu com um abraço que durou alguns minutos.

Aquele sem dúvida foi o dia mais feliz da vida de Maristela, naquele instante, envolta por um abraço onde dois corações sofredores se encontraram, todas as suas mágoas, rancores, tristezas, sofrimento, foram embora carregados pelas lágrimas, devolvendo aos seus olhos a leveza que a muito perdera.

Maristela e Alejandro se tornaram grandes amigos, hoje ela é a tradutora e intérprete oficial do escritor, já viajou com ele para Colômbia e para diversos países onde o seu livro que se tornou um best-seller mundial, é lançado.

A vida para Maristela finalmente voltou aos trilhos.

Silvio Klinguelfus Júnior

VIDA ESPIRITUAL


Uma coisa é certa.

Antes dessa pandemia andávamos freneticamente de um lado para o outro, como se o mundo fosse acabar amanhã.

A grande maioria de nós segue para o trabalho em busca do sustento diário e uma boa parte regressa depressivo para os seus lares.

Aliás, muitos vão para o trabalho tentando esquecer os problemas não resolvidos das suas vidas e inventam desculpas para ir cada vez mais cedo e voltar mais tarde. Enfim, utilizam o trabalho como muleta para justificar a falta de atitude e a ausência do lar.

Procuramos pelo dinheiro, mas, em contrapartida, perdemos o encanto.

E o tempo não perdoa.

Enquanto desperdiçamos o nosso precioso tempo, esquecemos justamente do principal, da nossa vida espiritual.

Não temos tempo! Dizíamos.

Entretanto, diante dessa parada forçada, o que mais temos é tempo.

E agora, qual será a nossa desculpa?

Aproveitemos, pois, para cultivarmos valores que façam a nossa alma vibrar.

Dê adeus a covardia.

Coragem!

Que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Forte abraço.

Silvio K. Jr.

19 de abril de 2020

MUITO MAIS DO QUE TUDO ISSO


Eu, você, todos nós, somos muito mais do que tudo isso.

Como a nascente que surge ao longe, bem pequenininha por debaixo de uma pedra, transforma-se em riacho, cresce, vira rio imenso e termina no oceano.

Assim somos nós, muito mais do que tudo isso.

Estamos rumo ao alto, para além do infinito.

Durante o caminho, aproveitemos, pois, para fazer o nosso melhor.

Semeie o bem.

Seja Luz.

Leve a Paz.

E que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Forte abraço.

Silvio K. Jr

Entrevista comigo mesmo.





...

- O que te leva a escrever essas mensagens?

- Inspiração, e soma-se a ela o fato de eu gostar de escrever.

- Por que esse tema em especial?

- Minha missão.

- Como assim?

- Espalhar mensagens de esperança, acredito ser um dever de todos nós.

- Não entendo, explique melhor?

- Não é preciso, cada um vai entender ao seu modo e em seu tempo.

- Quer dizer então que você escreve por obrigação?

- Não. Apenas cumpro com o meu dever íntimo, isto nada tem a ver com obrigação.

- Você não acha que essas mensagens podem incomodar?

- Sem dúvida que sim. Mas, ninguém é obrigado a lê-las, basta ignora-las ou simplesmente me responder  dizendo que não quer mais receber. Sem qualquer tipo de ressentimento.

- Realmente não entendo essa sua missão ou dever.

- Eu também demorei, porém, a compreensão vem com o entendimento.

...

Forte abraço.

Silvio K. Jr.



16 de abril de 2020

IR AO ENCONTRO DE DEUS

Acreditem não é Deus que tem que vir ao nosso encontro, somos nós que devemos procurá-lo.


Não é impossível. Muito pelo contrário.


Basta procurarmos com fé e termos verdadeiramente olhos de ver e ouvidos de ouvir.


Deus está em todos os lugares, Ele está dentro de nós.


Talvez o medo de ter que abandonar a sua vida como ela é, o paralise, entretanto, quando acontece esse encontro, passamos a compreender imediatamente o verdadeiro significado de viver.


Não tenha medo.


Tenha esperança.


Tenha fé.


Forte abraço.


Silvio K. Jr.

VIDA...



Marcos encontra-se sentado e apoiado com os cotovelos na mesa do escritório de sua residência, olhos marejados, mãos pressionando o semblante. Na mesa, uma carta de despedida, uma arma de uso pessoal, papéis organizados de forma que as pessoas pudessem facilmente entender com as explicações constantes da carta.

Já estava nessa posição há algumas horas, pensando em tudo que estava acontecendo em sua vida, como se um filme estivesse passando diante dos seus olhos e os pensamentos forem longe.

Marcos nasceu no interior de São Paulo no ano de 1966, teve uma infância boa e após terminar o colegial foi aceito na Universidade de São Paulo, onde cursou Engenharia Química.

Após formado começou a trabalhar como trainee em uma multinacional americana sendo transferido posteriormente para a sede da empresa localizada no Texas, Estados Unidos, depois de dez anos de empresa, com doutorado e mestrado em renomada Universidade Americana, surge a oportunidade de voltar ao Brasil, para novamente trabalhar onde tudo começou, agora já com cargo de gerente industrial, casado e pai de duas filhas.

E assim, retornou ao Brasil, início dos anos 2000, mais precisamente ano de 2.002, a empresa ficava em Cubatão, optou por morar na cidade de São Paulo, devido aos estudos das suas filhas e o trabalho da sua esposa que também era engenheira. 

A vida seguiu o seu fluxo, já estamos no ano de 2006, Marcos agora assume o cargo de Diretor de Área, o qual trás junto uma responsabilidade enorme, passa a deter o conhecimento de muitos segredos industriais, um novo contrato de trabalho é feito, muitas obrigações, declarações de sigilo, o salário em si, não mudou tanto, porém os benefícios do cargo, mais que triplicavam o seu salário, despesas com moradia, motorista, carros para o casal, despesas com as escolas dos filhos, plano de saúde ilimitado, entre tantos benefícios um lhe chamou a atenção, se tratava de um seguro de vida vitalício altíssimo feito através de uma famosa seguradora americana, cuja beneficiária era a própria empresa, o RH da empresa juntamente com o jurídico lhe esclareceu como funcionava esse seguro. O cargo que ela assumiria necessita desse seguro, pois caso ele viesse a falecer as perdas da empresa, seriam significativas até que outra pessoa pudesse o substituir, esse era o procedimento padrão da multinacional americana para esses casos, porém, por tratar-se de um seguro de vida vitalício, após 05 (cinco) anos no cargo, caso venha a se desligar da empresa por qualquer que seja o motivo, o seguro passará a beneficiar a família, seria uma espécie de indenização, lembrando que o mesmo é corrigido.

Pulando para o ano de 2.013, Marcos contava com 47 anos de idade, se vê pela primeira vez na sua vida como um desempregado, a multinacional americana encerrou as atividades no Brasil e o dispensou do cargo. Durante dois anos continuaria recebendo o salário, mas sem os benefícios, com exceção do plano de saúde e o seguro de vida vitalício, e nesse período, por força de contrato, não poderia trabalhar em nenhuma outra empresa da área química.

A situação não era das piores, muito pelo contrário, dois anos de salário, não muito alto para o padrão de vida que eles levavam, com uma das filhas acabado de entrar em uma conceituada faculdade de medicina particular e outra terminando o colegial no mais caro colégio de São Paulo, só isso praticamente levava todo o salário, entretanto, recebera uma bela indenização, que com a ajuda de uma corretora de valores, está investindo bem e o rendimento dá para manter a família praticamente sem grandes mudanças na vida que levavam.

Pensava que não seria difícil voltar ao mercado de trabalho após a quarentena imposta pela condição do seu cargo anterior, nesse período fez cursos no Brasil e Exterior, contratou um headhunter para fazer a transição da carreira.

Tudo planejado, tudo certo na cabeça dele, só não contava que não conseguiria mais voltar ao mercado de trabalho, já era o ano de 2.017, portanto, dois anos já haviam decorrido do término da sua quarentena, e nada de conseguir um emprego, diante das despesas que não diminuíram e da necessidade de fazer algo, resolveu empreender e abrir uma empresa que tristemente faliu em 2.019, levando o seu capital. 

Agora de volta ao presente (março de 2020), sentado no escritório da sua casa, pensava sobre o grande erro de ter se achado acima da média, que conseguiria voltar ao mercado de trabalho, de não ter tomado medidas drásticas para reduzir o padrão de vida da sua família, de ter feito apostas erradas, enfim, de se deixar levar pelo seu orgulho, enquanto isso, olhava fixamente para a apólice de seguro vitalício da gigante norte-americana, as cifras são impressionantes, todos os problemas financeiros da família seriam resolvidos, mais uma vez pensou na esposa e nas filhas, pensou em Deus, pediu perdão. Pegou a arma, engatilhou, colocou dentro da boca, nisto toca o telefone, ele sai do transe, atende a ligação, era o headhunter dando a notícia que ele acabara de ser readmitido pela mesma multinacional americana, para assumir um cargo de diretoria agora para gestão estratégica da América Latina.

Acredite quem quiser. 

Silvio Klinguelfus Junior.

DISTANCIAMENTO NÃO ISOLAMENTO

Aproveite esse momento de isolamento para lembrar a si mesmo, que:

- a vida não é uma distração.

- não se deixe iludir.

- as máscaras sempre caem.

- você até pode enganar alguém.

- a Deus ninguém engana.

Dessa forma, não se esqueça de você mesmo.

Faça a sua lição de casa com disciplina.

Corrija a si mesmo e ajuste a tua rota.

Confie.

Tenha fé.

...

Sílvio K. Jr.

11 de abril de 2020

ESTÁ CONSUMADO



- Por quê Pai?

- Foi por amor.

- E agora?

- Renasça.

- Como?

- Renove os seus propósitos e atitudes.

- Me perdoe!

- Eu te amo meu filho.

...

Silvio K. Jr.

DIAS DE LUZ

Passava um pouco das 5:00 h da manhã, quando Natanael levantou-se para preparar o café da manhã; morador da zona rural da cidade de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, reside em uma pequena casa de madeira, típica da região, herdou esse sítio dos seus pais e que antes era dos seus avós, descendentes de alemães e que chegaram na região por volta do ano de 1.890.

Logo ao abrir a porta do quarto se deparou com os três cachorros da família, que dormiam ao lado do fogão a lenha, que ficou a noite toda acesso, para manter aquecida aquela pequena casa, ainda era outono, mas, as constantes frentes frias que chegam a região nesse período do ano, costumam derrubar rapidamente a temperatura, pensou Natanael aos ver os cachorros ali, o Júnior (seu filho de 12 anos de idade) deve tê-los recolhidos, não gosto deles aqui dentro, afinal o lugar que eles devem ficar é no estábulo junto com os outros animais, porém, o seu filho tinha um amor por todos os bichos do sítio em especial pelos cachorros.

Enquanto preparava o café, abriu a porta da cozinha, e pode ver que as primeiras luzes do dia começavam a clarear o campo a sua frente, que estava completamente branco, coberto por uma fina camada de gelo que fazia com que a luz refletisse, com certeza tinha geado naquela noite, de imediato o frio tomou conta da cozinha, os cachorros levantaram do lugar em que estavam e foram para sala, Natanael riu da atitude deles e falou em voz alta, mas vocês são folgados...

Tomou um gole de café, vestiu-se e foi tratar dos animais no estabulo, a muito custo conseguiu fazer os três cachorros saírem da casa, assim que começou tratar dos animais, logo chegou o Júnior, todo sorridente, abraçando o pai com um carinho enorme e logo depois os cachorros, e assim o fez com todos os animais que estavam no estabulo, e emendou, pai esse ano o inverno vai ser rigoroso, precisamos arrumar esse lugar para eles não morram de frio.

Natanael que já estava preparado para dar uma dura no filho por recolher os cachorros dentro de casa, entendeu o amor do filho pelos animais e simplesmente mudou de assunto.

Em aproximadamente 40 minutos trataram de todos os animais, abriram a porta do estabulo e todos os animais saíram.

Filho vamos nos trocar, que já está na hora de irmos, Natanael é policial militar, lotado em Bento Gonçalves e ambos vão para a cidade todos os dias juntos, no ônibus rural que a cidade fornece para os moradores e estudantes daquela região.

O fusca azul de propriedade da família é usado pela esposa Joana, que é enfermeira na vizinha cidade de Garibaldi e que necessita utilizar-se desse meio de transporte diariamente.

Assim, ambos uniformizados, o pai de farda e o filho com o uniforme do colégio, se despedem de Joana e seguem rumo ao ponto de ônibus, escoltados pelos três cachorros, que se pudessem, com certeza acompanhariam o Júnior até a escola.

Natanael como sargento da polícia militar, sempre foi muito respeitado na cidade, todos o queriam muito bem, inclusive os bandidos, pois sabiam da índole daquele homem, que mesmo em momentos de pressão nunca utilizou-se de força além do necessário para conter alguma situação, era duro e rigoroso, porém, extremamente correto, mesmo para com os bandidos.

Durante o curto trajeto até a cidade, pai e filho conversavam sobre o futuro, Júnior queria ser veterinário, Natanael não tinha dúvida alguma que ele o seria, desde os quatro anos de idade Júnior já ajudava com os animais, auxiliando nos partos que aconteciam no pequeno estabulo, cuidava dos ferimentos, aplicava as vacinas e dava os vermífugos, aos doze anos, já podia ser considerado uma mini veterinário, até pontos dá nos cachorros, que vira e mexe se metem em brigas com outros cães, quando não, voltam da mata com a boca cheia de espinhos, por terem se metido com algum ouriço (porco espinho), espinhos esses que pacientemente com a ajuda de uma pinça e de uma alicate, ele os retirava um a um, e os cachorros ficavam quietos ao seu lado esperando a vez de serem atendidos, chegava a ser impressionante a cena.

A escola devido ao trajeto do ônibus, fica localizada antes do quartel, e todas as vezes, quando chegavam ao ponto em frente a escola, Natanael descia por primeiro, parava o trânsito, para que todas as crianças descessem e pudessem atravessar a rua, já que a escola ficava do lado contrário ao ponto de ônibus, Júnior sempre era o último a desembarcar, aproveitava e dava um beijo e um abraço no pai.

Naquele dia, algo inesperado aconteceu, um carro em alta velocidade dobrou a esquina vindo a colidir com a traseira do ônibus, imediatamente Natanael foi em auxílio das pessoas que estavam dentro do carro, o motorista ao ver o policial se aproximando, não pensou duas vezes e disparou no peito de Natanael que caiu com o impacto, o motorista e os demais ocupantes abandonaram o veículo e fugiram correndo.

Estirado na rua, jazia inerte o corpo de Natanael, diante de dezenas de alunos incrédulos diante do acontecido, Júnior, correu até o seu pai, ao perceber que jorrava sangue do seu peito, instintivamente, tirou a camiseta, dobrou-a e colocou sobre o ferimento, fazendo muita pressão para evitar uma perda maior de sangue e assim passaram os minutos até a chegada da ambulância, que naquela cidade, não passava de uma Kombi com um motorista e uma maca, e dessa forma, seguiram para o Hospital, com o filho pressionando o ferimento a bala e o pai inconsciente.

Ao dar entrada no Hospital o médico de plantão impressionou-se com aquela cena, uma criança cuidando de um policial, algo surreal de se imaginar, quanto mais de se ver. 

Imediatamente Natanael foi levado a sala de cirurgia enquanto Júnior, comunicava a sua mãe do ocorrido, não demorou muito para ela chegar ao Hospital, indo direto para o lugar onde o seu marido estava lutando pela vida.

Felizmente ele sobreviveu, e todos foram unanimes em apontar que a atitude do filho fora decisiva para o pai pudesse sobreviver.

Os bandidos foram presos depois de algumas horas, eles não eram da cidade e tinham acabado de cometer um assalto em uma farmácia e estavam em fuga.

Passados alguns meses, a vida voltou a rotina, entretanto, algo tinha mudado definitivamente na vida daquelas pessoas, não falavam a respeito, mas, Natanael pensava seriamente em abandonar a profissão e se dedicar exclusivamente a família e ao sítio, Joana, por sua vez, morria de medo de perder o marido e o filho, acabou pedindo transferência para o Hospital da cidade, para que pudessem todos seguir para a cidade a bordo do fusca azul, e Junior começou a pensar em Deus, coisa que até então nunca lhe havia passado pela cabeça.

Em seus pensamentos íntimos, Júnior carregava a certeza, que não fora ele que tomou todas aquelas atitudes para evitar que o seu pai falecesse em seus braços, a posição que colocou o corpo, como fazer para estancar a hemorragia, como pressionar o ferimento, descomprimir e assim por diante. Nasceu dentro dele a certeza, que não estava sozinho, que existe sim uma força maior e que naquele exato momento o guiou.

Assim os anos se passaram céleres, Júnior não só se tornou um excelente veterinário, mas também um médico, só que de almas. 

Silvio Klinguelfus Júnior

FRATERNIDADE

Não precisamos ser ricos, donos de empresas ou políticos para ajudar alguém.


Basta estender as nossas mãos e ter boa vontade.


Todos nós podemos colaborar com o outro.


Uma palavra de consolo, um conselho, uma orientação, são atos tão simples, mas, de grande valia.


Toda ação que seja capaz de levar esperança a quem quer que esteja precisando é abençoada.


Sejamos fraternos.


Que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Assim seja.


Silvio K. Jr.

8 de abril de 2020

DESPERTAR

Está na hora de despertarmos, de acordarmos para a vida.


O momento é esse e as condições estão boas, afinal estamos todos vivos.


Sigamos, pois, as orientações do Médico dos médicos, e comecemos por cuidarmos cada qual da sua própria alma.


Então, mãos-a-obra.


Ao darmos o nosso máximo, nos tornamos pessoas melhores, e através dos nossos exemplos, acabamos nos transformando em instrumento de auxílio para àqueles que buscam pela sua melhoria íntima.


O momento é agora, a dor nos chama ao bom combate.


Que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

PENSAMENTOS!


Se eu fosse dar atenção para todos os meus pensamentos, estaria preso, para dizer o mínimo.

Maus pensamentos nos atingem a todo momento, mas cabe somente a nós darmos ou não vazão a eles.

Então, sem neuroses, por favor.

Eu, você, todos nós temos milhares de pensamentos diariamente, cuja grande maioria deles não nos orgulhamos. Porém, esse já é o primeiro passo, separar os bons dos ruins.

Não se deixe contaminar,
opte sempre pela razão que
quase sempre vem do coração,
evite a corrupção da sua alma.

Orai e vigiai!

As Leis estão aí para serem seguidas e não esquecidas.

Só para que não haja dúvidas, sobre quais Leis eu me refiro, as Divinas, é claro.

Forte abraço.

Silvio K. Jr.

O AMOR NÃO TEM FRONTEIRAS

Passando por aqui para lhe desejar uma semana maravilhosa.

O vírus não tem fronteiras.

Façamos o mesmo com o amor.

Que o nosso amor transforme-se em antídoto universal, acolhendo, amparando, saciando e amenizando o sofrimento de todos àqueles que já perderam a esperança.

Cada oração um raio de luz a iluminar milhares de corações, despertando-os para a vida.

Que assim seja.

Silvio K. Jr.

MOMENTO ÍNTIMO

Se não conseguimos construir a paz dentro de nós mesmos, de que maneira vamos respeitar aos outros?


Do faxineiro ao diretor, não importa; se acaso tenhamos nos exaltados e extrapolado a linha do bom senso, nós passamos a ser quem errou.


Não há desculpas e argumentos, perdemos a razão e o direito a qualquer defesa em nosso favor.


Reflitamos! 


- Quais são verdadeiramente os nossos reais valores?


- Somente são bons, aqueles que agradam ao nosso ego e a defesa dos nossos interesses próprios?


Habituem-se a pensar que não somos o centro do universo.


Que nós somos a nossa própria cruz, e isto, por si só já nos basta.


Paciência e respeito são essenciais. Desenvolvamos, pois, essas virtudes.


Da próxima vez que nos acharmos superiores a alguém, pensemos nisso.


Tenha coragem para assumir os seus erros, que assim como os meus, devem ser muitos.


Comece por pedir desculpas.


Pois, muitas vezes o erro é de quem contratou e não treinou. Talvez, até mesmo, seja você a pessoa que contratou.


Acredite, em algum momento, você poderá vir a ser essa pessoa destreinada na vida de alguém.


Como você se sentiria?


Respeitar os direitos dos outros é preservar os seus.


Evoluir é a nossa missão, comecemos, pois, tirando as teias de aranhas, bem como o pó dos nossos corações.


Forte abraço.


Silvio K. Jr.

4 de abril de 2020

O MUNDO ANDA CHEIO DE "ISMOS"...



É um tal de achismo. - (Teorização fundada no subjetivismo do 'eu acho que').


Que até causa ceticismo. – (Descrença, incredulidade, falta de fé).


De um lado extremismo. – (Medidas extremas; radicalismo).


De outro fanatismo. – (Adesão cega a uma doutrina ou sistema; partidarismo).


E no meio a tanto proselitismo. - (Convencer pessoas a aceitar suas crenças).


Só resta o cinismo. - (Desprezo pelos padrões sociais e morais vigentes).


Chega de puritanismo. – (Austeridade exagerada de princípios).


Recuperemos pois o otimismo. – (Ver o lado bom das coisas).


Menos egocentrismo. - (Concentração da atenção sobre si próprio – egoísmo).


Mais pacifismo. - (Amor e preferência pela paz).


De adeus ao negativismo. - (Considerar apenas o lado ruim das coisas).


Viva a vida sem vitimismo. – (Sentimento de ser vítima de tudo e de todos).


E, por favor, sem tanto formalismo. (Observância rígida dos aspectos exteriores).


Silvio K. Jr.