Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

19 de dezembro de 2015

Dezembro, mês de cachorro louco...

Em algum momento desse mês de dezembro me perdi pelo caminho, peguei outra trajetória.

Para minha surpresa e espanto, essa nova rota era encantadora e cativante, repleta de oportunidades, entretanto, aos poucos comecei a observar, que embora com outras cores e letreiros, eu já havia passado por ali e algumas dessas oportunidades que agora brilhavam aos meus olhos, me eram muito familiares.

Senhor me perdoe. Novamente me vejo pegando esses atalhos e pisando fundo, deixando de lado, ou melhor, para trás o que realmente importa.

Esse caminho aparentemente encantador tem um destino trágico. Como eu sei?  Eu já o trilhei e o resultado foi a minha ruína.

Estou neste exato momento, defronte a tela do computador com os olhos marejados, envolto por energias luminosas, buscando encontrar palavras que possam descrever essa sensação de gratidão pelas oportunidades benditas que estão sendo derramadas sobre mim.

Sinto minha sensibilidade fluir pelo corpo, agindo como um antídoto para tudo de ruim que absorvi nesses dias.

Gostaria de dizer a vocês que me leem que é muito fácil se encantar pelos atalhos da vida, pela beleza como se apresentam, mas, posso afirmar categoricamente que nele tudo é tão fugaz e frívolo. Não vale a pena, o preço a pagar é altíssimo.

Há alguns dias comecei a sentir uma dor aguda na nuca que me levou por fim a uma noite em claro, momento mais que ideal para fazer uma reflexão.

Sem querer me alongar, pois é mais que óbvio que todos sabem o final. Que o causador dessa dor aguda na nuca, foi ele, o mau e velho estresse, que sempre surge nos momentos que teimamos em nadar contra a corrente Divina.

Somente alguns irão me compreender, não faz mal. Importa é que eu compreendi.
Graças a Deus, graças a Jesus.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio Klinguelfus Junior

29 de novembro de 2015

Inspiração...



Privilégio da vida é acordar depois de uma boa noite de sono, ter as pessoas que você ama ao teu lado e ao abrir a janela ser brindado com uma leve garoa a cair de um lindo céu nublado.

Assim com o perdão da redundância, reclamar da vida é um atraso de vida.

Não há como não agradecer por tudo isso. Nós somos a nossa própria medida do mundo, o modo como nós o vemos é reflexo de como estamos, se somos negativos, invejosos, vingativos, assim estará o mundo para nós. Assim, desejo que na vida de cada um de vocês existam menos algemas e sim mais almas gêmeas.

Problemas sempre hão de existir, invariavelmente eles surgem em nossas vidas para que aprendamos com eles e se assim não ocorrer, voltarão quantas vezes forem necessárias para tal. Aprendamos de uma vez por todas, Deus não faz por nós, ele nos inspira, o ato de executar depende do nosso livre arbítrio.

Aliás, gostei muito dessa explicação para inspiração e intuição, a primeira vem de fora e a segunda é própria da pessoa e depende exclusivamente da sua atitude.

O Dr. De Lucca no seu livro Força Espiritual nos ensina que temos dois arquivos pessoais, um chama-se arquivo morto e outro arquivo vivo.

O nosso arquivo morto acha-se abarrotado de coisas ruins, como por exemplo, as nossas misérias, culpas e fracassos, e continuamos a enchê-lo ininterruptamente sem nunca nos preocuparmos em recicla-lo.

Já no nosso arquivo vivo, estão guardadas as nossas experiências mais leves, felizes, os momentos de alegria.

Continua o autor, que o arquivo morto existe apenas para que nós aprendamos com as nossas experiências passadas, entretanto, não deveríamos abri-lo constantemente, o que infelizmente fazemos a todo o momento, enquanto o arquivo vivo que deveria sê-lo não o é.

Impossível ser feliz, revirando o lixo do passado nos alimentando deles, ao invés das coisas boas que estão no arquivo vivo. Precisamos nos esforçar para estarmos bem, quando isto ocorre à felicidade caminhará junto e não ao contrário.

Desta forma, aproveitando esses ensinamentos, desejo que saibamos ouvir a Voz que chama para a nossa verdadeira missão.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio Klinguelfus Junior.

ps. Agradecimentos ao Dr. Edmundo Pinheiro.


24 de novembro de 2015

CANSADO

Ando cansado...
Ando triste...
Ando amargurado...

Ando tudo isso e mais um pouco comigo mesmo, principalmente com o mal que eu carrego dentro de mim e com o seu potencial destrutivo.

Como ser insensível diante do barulho ensurdecedor do mundo, para não dizer emburrecedor; na atualidade são tantos os problemas, opiniões e pressões. Trabalhamos e consumimos cada vez mais e, por conseguinte temos cada vez menos tempo para nós mesmos, seguimos o fluxo da maioria, fazemos parte da turba dos ignorantes, trilhamos o caminho da intolerância, disseminamos o ódio através dos nossos comentários infelizes e hipócritas.

Quanto tempo desperdiçado com opiniões fúteis, sem nexo, apenas para agradar esse ou aquele, fazer parte de um grupinho qualquer, enquanto o essencial escorre pela ampulheta do nosso tempo.

Ao nos colocarmos como críticos de nós mesmos, inevitável não rever nossas atitudes e valores. Precisamos deixar de lado os discursos e pô-los em prática, objetivando resultados e não a teoria, quase sempre de boteco.

Andamos perdidos sem saber que direção tomar diante do mar de informações que nos assola e muito menos o que fazer com elas, sabemos de tudo e ao mesmo tempo não sabemos de nada. Assim, sejamos mais seletivos e aproveitemos melhor ao nosso precioso tempo, nos transformando intimamente, nos melhorando diante das nossas mazelas, sendo assim justos e coerentes conosco mesmos, buscando sempre o entendimento sobre aqueles que vivem uma realidade diferente da nossa, amando-os.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio Klinguelfus Junior 

10 de novembro de 2015

PAI NOSSO.

Nas últimas semanas escrevi alguns pequenos textos, que resolvi não publicá-los aqui no Blog, compartilhei através das redes sociais, foram curtos, porém, certeiros. A resposta a eles não poderia ter sido melhor, a repercussão foi bem salutar.

Para mim o ato de escrever é um dom que se completa com a leitura, os dois caminham juntos, é impossível escrever bem sem antes ser um bom leitor, e da mesma forma, quando adotamos o hábito de escrever, acabamos por nos transformar em leitores muito melhores, capazes de entender a intenção do autor em cada pequeno detalhe.

Seguindo nessa linha de pequenos textos, resolvi colocar no papel a oração do Pai Nosso, a qual começa todas as minhas preces desde que eu me conheço por gente, e o significado que cada passagem (na minha ignorância) tem para mim.

Vamos lá:

PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU, SANTIFICADO SEJA O TEU NOME...

- Jesus em mais um ato de humildade, nos chamou de irmãos, assim, somente deixaremos Deus feliz se nos amarmos como tal. - Gosto de dizer que Jesus tinha uma missão a qual era nos ensinar a amar, quando aprendemos a amar nos transformamos em pessoas melhores e quando isso ocorre somos salvos.

VENHA A NÓS O TEU REINO, SEJA FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU...

- As leis de Deus são absolutas e imutáveis e quando nos afastamos delas não somos felizes; para mim tudo se resume humildemente em aceitação. É nítido, que quanto mais o tempo passa (historicamente falando), mais nos aproximamos das Leis Divinas, chegará um dia que não precisaremos mais das Leis humanas.

O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DÁ HOJE...

- Vida, esperança, doação, caridade.

PERDOA-NOS AS NOSSAS “DÍVIDAS” (OFENSAS), ASSIM COMO NÓS TAMBÉM TEMOS PERDOADO “AOS NOSSOS DEVEDORES” (A QUEM NOS TEM OFENDIDO)...

- Liberdade - quem perdoa a recebe, senão vejamos: pedimos (perdão) no agora, por falhas no passado em busca de um amanhã libertador.

E NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL PORQUE TEU É O REINO E O PODER E A GLÓRIA, PARA SEMPRE. ASSIM SEJA (AMÉM)...

- Que os meus pensamentos, gestos e atitudes sejam livres do mal que eu carrego dentro de mim. - ORGULHO, VAIDADE E EGOÍSMO.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio Klinguelfus Junior


18 de outubro de 2015

Sine qua non.

Adotei para a minha vida o trinômio: bondade, amor e fé, base de quase todas as religiões existentes no mundo, entretanto, ao basear as minhas atitudes neste tripé, surgiu um grande problema, vivo tropeçando em um dos três pés desta base, e vira e mexe, lá vou eu com as minhas verdades para o chão. Particularmente quando isto acontece, gosto de imaginar, Jesus sentado em uma pedra logo ao meu lado, com um olhar piedoso e um sorriso meigo no rosto, como a dizer, volte lá, tente novamente, tenho certeza que desta vez irá conseguir.

Assim levanto, sei lá, pela milésima vez, engulo meu orgulho, olho para trás e vejo bem ao longe aonde comecei a caminhada, refletindo instantaneamente sobre o que é voltar alguns passos, perto daquilo que já andei; no que assim penso, lá vem mais um tropeção que me leva a dar mais um beijo no chão, e ao novamente levantar, me vejo agora olhando para frente, só que diferentemente do meu passado, não consigo enxergar o fim do caminho, novamente engulo meu orgulho e começo a caminhada de volta ao ponto que cai pela última vez, e digo de coração, muito feliz pela oportunidade de bendita de tentar novamente.

Existe muito de mistificação em nossos pensamentos, gostamos do sobrenatural, adoramos quando alguém nos diz de forma profética que o nosso futuro será brilhante, tudo sem esforço, como em um passe de mágica, e que para tanto, basta escolher esta ou aquela religião e apenas acreditar.

Upa lelê... Sapo seco quatro corujas... Sarava... Cruz-credo... Pé de pato...  Mangalô três vezes.... Vade-retro...

É claro que me divirto comigo mesmo, com os meus pensamentos, com as minhas elucubrações, não consigo imaginar o contrário, seria tedioso me odiar, porém, exatamente por ter feito várias viagens ao meu eu interior, sei perfeitamente das minhas mazelas.

Aprendi a custo de muito sofrimento a confiar na minha intuição, eis ai uma dica muito legal, todos nós a temos, basta segui-la no caminho do bem, é de graça, basta ser humilde, amar e principalmente ter fé.

Desta forma, absolutamente tudo há de ser feito com amor, por exemplo, precisamos ter amor pelo nosso trabalho e não pela finalidade (dinheiro); se você trabalha apenas pelo dinheiro, sinto lhe informar, você está fazendo tudo errado.

Somos energia emanada de Deus, assim sabedores da Sua existência, sejamos humildes, condição sem a qual nada é possível, nunca confunda conhecimento com evolução, em matéria espiritual o “tiozinho” da manutenção pode ser muito mais evoluído do que você; da próxima vez, que não cumprimentar uma pessoa por puro preconceito, pense nisso.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.


Silvio Klinguelfus Junior

10 de outubro de 2015

ALMAS...

Somos almas...

Somos destinados à eternidade...

Somos filhos pródigos...

Somos sempre aguardados com ansiedade...

Somos sempre bem-vindos e muito amados...

Somos viajantes, com bilhetes de ida e volta...

Somos aventureiros...

Somos desbravadores...

Somos corajosos...

Somos birrentos...

Somos sabichões...

Somos conservadores...

Somos sonhadores...

Somos aprendizes eternos...

Somos filhos...

Somos de lá, vivendo cá...

Somos universais...

Somos alegria e tristeza...

Somos tristeza e alegria...

Somos eternas saudades...

Somos dor...

Somos amor...

Somos esperança...

Somos almas...


Silvio Klinguelfus Junior

4 de outubro de 2015

Raiva e ódio.

Existem algumas pessoas, que nos fazem refletir sobre a nossa vida, principalmente sobre a verdadeira vida, a espiritual, e nos ajudam a compreender aos nossos sentimentos mais íntimos e conflitantes, suas palavras agem como antídotos, que nos direcionam para nosso reencontro com o Pai. O Dr. José Luiz Condotta, médico psiquiatra, é sem sombra de dúvidas uma dessas pessoas, quando estamos na presença delas, não podemos desperdiçar os conselhos. Assim nasceu esse texto, muito provavelmente aquém das palavras do Dr. Condotta, mas, necessárias a minha pessoa, recebidas pelo meu intelecto, filtradas pelo meu coração, e aqui externadas.

A raiva e ódio, são sentimentos negativos que todos nós temos, e, exatamente, por isso, precisamos cuidar diariamente deles. São inatos (que nascem com a gente), são casados entre si, e desta união nasceram à mágoa, a ira e o ressentimento.

Por mais paradoxal que possa parecer, por serem sentimentos de preservação, eles são essenciais para a nossa evolução, desde que aprendamos a deixa-los dentro de um limite normal, em equilíbrio; a falta deles é tão prejudicial quanto.

Para que possamos compreender melhor esses sentimentos, a diferença básica entre eles é a seguinte:

O ódio sempre surge contra pessoas; é uma força devastadora e contém dentro dele a vingança.

Já a raiva surge contra situações; levando-nos a ataques de fúria, de ira, são sentimentos que implodem com a alma nos fazendo explodir; surgem invariavelmente quando nossos desejos não são realizados ou quando sofremos criticas. Causam-nos irritação, falta de concentração, problemas na vida social e familiar e a famigerada depressão.

Como podemos observar esses sentimentos estão no foco de inúmeras, para não dizer, na maioria das doenças. Basicamente quando sentimos ódio e raiva, criamos um circuito negativo dentro de nós, gerando um desiquilíbrio, destruindo a nossa saúde, mais ou menos, como se tomássemos veneno e desejássemos que outra pessoa venha a falecer em nosso lugar. Nós sabotamos a nós mesmos, quando insistimos em permanecer nesse circuito negativo, normalmente perdemos o controle da situação e automaticamente a razão, mesmo que está estivesse do nosso lado, ou ainda, nos levam a aceitar situações (engolir sapos) sem tomarmos atitudes.

O antagonista natural desses sentimentos é o amor, que vem a ser o circuito positivo; o amor não nos deixa explodir, nem a reprimir tais sentimentos, porém, nos ajuda a usá-los em nosso favor, sem prejudicar a si mesmo ou a outrem; não podemos simplesmente negar a existência do ódio e da raiva dentro de nós, ou ainda, que sintamo-nos culpados por carrega-los. O amor nos ajuda a pensarmos lógica e racionalmente na situação que os geraram.

Assim, amor e ódio, embora sejam sentimentos opostos, estão em uma mesma linha, por isso, migramos muito rapidamente de um para o outro, porém, eles são separados nessa linha, pelo orgulho, egoísmo, vaidade, prepotência e demais imperfeições, portanto, devemos sempre trabalhar esses vícios, para que nos conheçamos melhor, e mantê-los em equilíbrio, e, assim possamos gradativamente evoluir, dispostos a renunciar em favor dos outros, em outras palavras, a amar ao próximo.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe sempre.

Silvio Klinguelfus Junior


22 de setembro de 2015

Sejamos felizes.

Desde o começo deste Blog, a ideia principal sempre foi a de transmitir esperança a todos àqueles que o leem.

Confesso não foi e não é fácil fazê-lo; iguais a todos vocês eu luto diariamente para seguir em frente, há dias, que mal consigo sair de casa e nesses dias só a fé me faz abrir a porta da rua e dar o primeiro passo, e como não poderia ser diferente, justamente nesses dias e hoje foi um deles, ao chegar ao trabalho já me deparo com a mesa cheia de pessoas e outras me aguardando na sala de espera, e, um por um, vou resolvendo e esclarecendo aos seus problemas e dúvidas, quando me dou por conta o dia já passou e levou com ele todas as minhas ansiedades. Graças a Deus.

Em momentos assim, sempre pergunto a mim mesmo, sobre o que poderia me fazer feliz.

Já sofri muito ao perceber que não tinha uma resposta para tal questionamento e muito menos um objetivo também.

Basicamente o que eu tento colocar em prática no dia a dia em meu trabalho é ser mais afetivo com as pessoas, me dispor verdadeiramente a ouvi-las e principalmente ser mais paciente, afinal, basta ter um pouquinho de sensibilidade para perceber que muitos sofrem de depressão e ansiedade.

Mas, antes de chegar a essa conclusão e de tentar entender melhor aos outros, precisei ouvir a mim mesmo, bater um longo papo com a minha consciência, passando a conhecer e compreender melhor a mim mesmo.

Percebi que somos muito críticos com os outros e pouco conosco mesmo.

Adotei a regra de sempre pensar antes de fazer as coisas, para não transferi-las aos demais e principalmente a carregar comigo sempre uma mensagem de esperança, pois, precisamos dar ao outro a oportunidade de ser.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio Klinguelfus Junior.

16 de setembro de 2015

Conectado em tempo integral.

Em 2009 eu vinha acelerando forte na estrada da vida, quando fui surpreendido por uma dessas curvas fechadas com o ângulo invertido que te arremessam para fora da pista, e foi exatamente isso que aconteceu, acabei me perdendo e indo parar na beira do abismo.

Naquele momento devo ter resgatado todos os meus créditos no banco da existência e de quebra ainda estourei o limite do especial celestial, literalmente me transformei em um devedor eterno; e, por isso, que eu sempre digo que estou em moratória aqui na terra.

Durante esse tempo extra que me foi concedido, observei, aprendi e apreendi a lição dada a mim com tanto carinho.

Desacelerei completamente, tracei novo destino, evitando os caminhos tortuosos e perigosos, deixei para trás todo o peso desnecessário que eu carregava.

Porém, passados aproximadamente seis anos, nesses últimos dias percebi que o ponteiro do velocímetro vem atingindo velocidades extremas e o conta-giros do stress está nas alturas, o que vem me deixando completamente extenuado antes mesmo do dia terminar.

Hoje enquanto tomava café com um amigo, comentei com ele que eu tinha um pequeno problema com pessoas lentas, sobre como elas me estressavam, quando ele me interrompeu e arguiu: - Silvio, o problema não são eles, e sim você. O acelerado, o estressado, o que é cheio de idéias, e que se mata de trabalhar e será o primeiro a morrer, é você.

Tive que concordar com ele, pois sem perceber estou voltando a cometer os mesmos erros do passado, só que agora de uma maneira diversa, embora os resultados sejam os mesmos, falta de tempo para mim, para a minha família e principalmente para Deus; hoje sou uma pessoa viciada em tecnologia, sou conectado praticamente o dia todo, no trabalho além do telefone fixo direto, há também os celulares (são dois), whatsapp, messenger, e-mail, todos muito ativos, em casa, além de continuar com o celular, acresce a tudo isso o computador pessoal e com eles as redes sociais: twitter, facebook, instagram, e o blog, as séries de televisão, as revistas semanais, e ainda tem os livros uma paixão que não estou tendo tempo para lê-los. Em suma, não há como se desligar dos problemas e o cérebro fica acelerado em período integral. Todos nós sabemos o que acontece com as máquinas que funcionam no limite o tempo todo, uma hora superaquece e quebra.

Preciso urgentemente rever as minhas prioridades. Desculpem-me o desabafo.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.


Silvio Klinguelfus Junior

29 de agosto de 2015

HIPOCRISIA DA BAJULAÇÃO

Sei lá... não escrevo os meus textos para ninguém e quando imagino em fazê-lo me pego escrevendo para mim mesmo, ou seja, o aprendizado é 100% em causa própria.

Muitos são os comentários do tipo: você escreveu aquele texto para mim, só pode; ou ainda, obrigado pelas palavras; etc...

A conclusão que eu tiro é que não fomos criados para vivermos sozinhos, somos interligados, se todos nós tivéssemos a coragem de viajarmos as profundezas do nosso interior e não apenas ao hall de entrada, descobriríamos como é difícil olhar dentro de si e só encontrar a solidão.

Ocorre que quando procedemos a essa viagem ao nosso eu interior, descobrimos muitas coisas sobre nós mesmos que talvez preferíssemos não saber, porém, não existe outro meio de evoluir sem tocar na ferida, em suma, somos sempre o que somos em qualquer situação.

Tudo isso para dizer que nós somos muito mais do que essa carcaça a que estamos presos, somos a mais pura energia, direcionada ao sentido pleno da vida e ao exercício da liberdade.

A impressão que tenho ao receber esse tipo de retorno aos meus textos, que muitos iguais a mim, descobrem que estavam apenas existindo e não vivendo, que desperdiçaram um tempo precioso nesse mundo insano, onde só o que importa é o resultado, e de repente assim como eu, se deram conta que já se passaram 2/3 da nossa existência e só o que fizemos foi figuração.

Duro descobrir-se só, e, pior, do que adiantou tanta eficiência se o resultado é a morte.

Ter a certeza da vida, buscar cada um a sua essência, vivendo em paz, com serenidade e satisfação, sempre dentro de uma linha de raciocínio que somos muito mais, nos faz pensar, que o conceito da vida é não ter medo de amar, e vive-la com a intenção e a extensão do afeto.

Viveu entre nós um ser-iluminado que tinha a missão de nos ensinar a amar, pois somente através do amor nos tornaríamos pessoas melhores, e deste modo, todos que assim agissem seriam salvos. Jesus Cristo é o cara.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.

Silvio Klinguelfus Junior




16 de agosto de 2015

Deixe de lado o “mimimimi”.

Qual será o verdadeiro sentido de vivermos aqui na terra?

Normalmente não valorizamos o agora, falta-nos coragem para entender o que realmente significa essa experiência.

Somos eternos mimados, sofremos quando somos contrariados, invariavelmente quando isso ocorre é porque estamos deixando a vaidade falar mais alto dentro de nós.

Adoramos assumir a posição de juízes da vida alheia, damos “pitacos”, julgamos em período integral as atitudes de todos, sem termos o mínimo de condições de entender o que levou o outro a tomar determinada atitude, não sabemos de fato o que está acontecendo. De repente a vida começa a ficar muito pesada e complicada, nos tornamos insuportáveis.

E como em um passe de mágica, uma tempestade carregada de nuvens escuras lhe envolve completamente turvando lhe a visão, obrigando a mudar o rumo dos teus pensamentos, e quando finalmente ela se afasta, você se vê envolto com problemas que parecem ser intransponíveis naquele momento.

Assim deixamos os julgamentos de lado, começamos a lidar com essas novas situações, que são exatamente o que precisávamos para mudarmos, inicialmente nos recusamos à aceita-las, afinal, pedimos ao Pai que nos ajudasse a melhorarmos como pessoas, e em resposta nos manda problemas.

Demora um pouco, mas chega uma hora que compreendemos, que nada tem a ver com o que desejamos, é assim e pronto; desse modo, colocamos nossos conhecimentos a prova, testamos os limites resolvendo primeiramente aos próprios problemas. Entender que de alguma forma Deus colocou aquilo para você é respeitar que sempre seja feita a Vontade Dele, que aceitar faz parte, e esquecer os porquês da vida e substitui-los pelo para quê, é essencial.

Fui chamado a dar o meu testemunho a todos aqueles que necessitam e isso faz toda a diferença na sua e na vida de daqueles ao seu redor, entendi que quando aprendemos a lidar com os nossos problemas, começamos a tirar os pesos das costas.

Devemos ter o discernimento que podemos colaborar com Deus com aquilo que está ao nosso alcance.

Se você conseguiu recuperar-se, aproveite, vá, faça o bem aos outros, não fique curtindo e alimentando eternamente os seus problemas; pensar no futuro faz parte, pois será lá que viveremos um dia, porém, se não plantarmos no presente, esqueça.

Assim esqueçamos o mal e façamos o bem.

É muito fácil ser um homem bom quando estamos reunidos na casa do Pai, o problema é ser um homem bom nas ruas.

Assim não julguemos...

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio Klinguelfus Jr.





26 de julho de 2015

APRENDIZADO.

Quando sento para escrever um novo texto, invariavelmente me utilizo da intuição, porém, hoje estou aqui basicamente na qualidade de um repórter que se utiliza da sua sensibilidade para observar os fatos e transmitir aquilo que presenciou da maneira mais fidedigna possível.

A cada novo dia, uma nova oportunidade de aprendizado se escancara bem a nossa frente, tudo depende de nós, aliás, aqui vai à primeira lição, inicialmente aprendemos (tomamos conhecimento) para só depois apreender (assimilar mentalmente). Só aprendemos vivendo, basicamente, somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar.

Quando tentamos mudar, passamos a avaliar os nossos conflitos, a resolver os problemas, a nos aceitar como somos, e como resultado, uma paz incomensurável toma conta do nosso espírito, portanto, a aceitação tem que ser ativa, caso contrário é conformismo. O verdadeiro amor é a aceitação do outro exatamente como ele o é.

Optando por essas mudanças positivas em nossa vida, deixamos para trás o peso desnecessário (medos, ansiedades, receios, etc...) que estamos carregando e consequentemente partimos para o enfrentamento. Isso se chama envelhecer com sabedoria.

Todos nós podemos fazer as coisas de forma diferente, só precisamos nos conscientizar que o bom para nós, tem que ser bom para todos os outros, ou seja, se dermos o nosso melhor para a vida, receberemos sempre o melhor. Espalhe benefícios não importando a quem e em retribuição terá “tempo de vida”, mas o faça sem que mais ninguém saiba.

Desperdiçamos muito do nosso “tempo de vida” e só nos preocupamos quando chega a hora de regressar. Depois não reclame que a vida não muda, cada qual leva a vida do jeito que escolheu, portanto, se você não muda não reclame.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio Klinguelfus Junior


ps. Agradecimentos ao Dr. Edmundo Pinheiro.

19 de julho de 2015

Mãos a massa...



O texto de hoje provavelmente ira desagradar àqueles que buscam nas suas religiões, milagres e principalmente solução para os seus problemas.

Sejamos criteriosos sobre o que buscamos, se estamos à procura de sensações novas, frequentar uma igreja não ira te ajudar, não é assim que as coisas acontecem.

O negócio basicamente é o seguinte, esteja você onde estiver sempre vá atrás do conhecimento que te ofertam, procure se tornar uma pessoa melhor, opte pelo bem e principalmente coloque as suas mãos a serviço da caridade, somente assim a modificação do Evangelho ocorrerá verdadeiramente em sua vida.

Em outras palavras, não seja apenas um religioso de templo, não seja um placebo da sua própria vida. Viva o Evangelho não apenas no nível intelectual, deixe-o chegar até o seu coração.

Para ser real é necessário exercitar, simples assim. Trilhe o caminho da sua evolução íntima, entenda, o milagre existe, mas só se a gente trabalhar para isso. Faça então aquilo que precisa ser feito, goste ou não.

Sejamos mais humildes, pois invariavelmente não temos disciplina nem força de vontade, não nos esqueçamos de também de utilizarmos da gentileza em nossas vidas. Façamos, pois as pequenas coisas quando estamos bem, para que se torne um hábito e quando não estivermos tão bem, saberemos como proceder; deixemos os nossos corações interessados.

Enfim, não existem desculpas para o comportamento errado. Errado é errado e pronto.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio Klinguelfus Junior.



30 de junho de 2015

Esperança na renovação

Mais uma vez coloco-me diante da tela do computador olhando-a totalmente absorto em meus pensamentos.

Começar um novo dia, com a sensação que o anterior poderia ter sido melhor, não é nada animador; quando isso acontece, às dificuldades parecem intransponíveis. Invariavelmente isso ocorre quando perdemos a esperança e esquecemos que a todo o momento um novo caminho se abre bem diante dos nossos olhos, porém, estamos tão envolvidos com o dia anterior, que simplesmente não vemos a vida se renovando bem a nossa frente.

Particularmente, vivo constantemente tomando “duras” da minha consciência (assim podemos denominar) por deixar de lado muitos dos meus objetivos, que em última análise acabam por impedir o meu crescimento e sem ele não há possibilidade de progresso.

E assim, entre trancos e barrancos, me preparo para seguir o caminho para o próximo dia, pedindo coragem para alcança-lo em toda a sua plenitude, deixando de lado todas das fantasias deste mundo de faz de conta.

Engana-se, pois, quem imagina que seja possível seguir o caminho sem humildade, quando assim agimos, deixa de crescer dentro de nós a emoção da alegria. Perdemos completamente o equilíbrio e lentamente vamos deixando de sermos nós mesmos.

Somente com coragem, dedicação e convicção é que conseguimos enfrentar, ou melhor, reagir a todas as adversidades que se apresentam no dia a dia das nossas vidas. Sejamos, então, corajosos e otimizemos as nossas vidas, deixando de lado qualquer sentimento contrário ao bem, à justiça e ao amor, aliás, lembrando sempre que: “o amor é o antidoto para todos os males e não há possibilidade de mudar qualquer coisa sem ele”.

Um dia todos nós iremos prestar contas, e só então perceberemos o quanto somos parecidos, e ali diante dos nossos registros, perceberemos então quais eram de fato as nossas responsabilidades por pertencermos a Deus.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio Klinguelfus Junior.

18 de junho de 2015

VAIDADE

Todos vocês que me acompanham por aqui, sabem que eu gosto de trazer para minha realidade tudo àquilo que eu aprendo nos livros, nas conversas que eu tenho com as pessoas no meu dia a dia, e através das minhas incursões pelo meu mundo interior.

Portanto, este Blog funciona quase como um diário, para onde eu transcrevo tudo aquilo que de mais importante aprendi e assim possa voltar a ele quantas vezes forem necessárias até compreender definitivamente a lição.

Não há nada que me deixe mais chateado do que pessoas que adoram viver do lixo alheio; ficam a espreita do erro do outro, tal quais os urubus esperando o melhor momento para atacar a vítima moribunda.

Normalmente aqueles que se dizem amigos, anotando seus erros, falando bem alto para que todos ouçam que você errou; na realidade agem desta maneira por serem pessoas vaidosas e assim procedendo tentam diminuir as que estão ao lado para que possam aparecer.

Mas, o resultado em muitas das vezes é exatamente o contrário, invariavelmente fazem papel de otárias; esquecem se que outros a observam e o único sentimento que despertam nessas pessoas é o da piedade.

Pessoas vaidosas, sem exceção são petulantes, se acham melhores que os outros, e sempre acabam caindo em desgraça, sendo vítimas de si mesmos.

Confesso que preciso me policiar todos os dias, pois já identifiquei como a vaidade é latente em mim, permiti-me ser escravo por muito tempo dela; é preciso coragem para se avaliar e autoconhecer; sei como é difícil eliminá-la depois que a deixamos nos contaminar.  Somos capazes até de sermos modestos só por vaidade de assim parecer. Isso é terrível, pessoas assim empatam a própria vida.

Se existe um lado bom em ser um vaidoso confesso em busca de reabilitação, é que é muito fácil perceber os semelhantes, incrível como nos atraímos.

A receita que adotei para combater a vaidade, depois que a identifiquei em mim, é que é preciso urgentemente dissipar as coisas ruins, inveja, vaidade, poder e glória, e compreender que elas somente nos anulam.

Ajuda bastante, compreender que todos nós estamos na fila da morte e que vamos deixar a terra, enfim, somos todos iguais; que ser bom, íntegro, grato e afetivo em todos os dias na convivência para com o próximo nos trás paz; que devemos agir com o espírito de tolerância e com o desejo de ser útil diante de todos os outros, através de exemplos positivos, mas, sem nunca cobrar do outro essas atitudes.

Demonstre o seu melhor, sem ofender ninguém, afinal, tudo é educativo; renuncie, tenha esperança, seja fraterno, apoie e compreenda ao próximo, tudo isso dignifica a pessoa.

E, após você entender tudo isso, quando alguém lhe perguntar se você está bem, a sua resposta, diante de tanta gratidão ao Pai, será esta: “Estou passando melhor do que eu mereço”.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio Klinguelfus Junior

7 de junho de 2015

Torpedo do amor.



Previne doenças.

 Acredite em Jesus e na caridade que é o exercício do amor que eLe propôs.

Seja você também um pronto socorro dos necessitados através da oração.

 Ela é tão útil para quem a recebe, como para quem a faz.

Estamos aqui provisoriamente, aproveitemos, pois, tal oportunidade, para quando retornarmos a verdadeira vida tenhamos créditos no Banco da Existência.

O que queremos, as nossas modificações e atitudes, é o que determina a nossa melhora e, por conseguinte que nos curam.

Sempre temos dívidas a pagar no quesito espiritual, sem exceções.

 Forte abraço.


Silvio Klinguelfus Jr.