Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

20 de junho de 2016

GENTILEZA

Sempre digo, viver é fácil, o difícil é conviver. Qual será o motivo que tanto incomoda, quando adotamos determinadas posturas na vida.

Sem dúvida, os exemplos são as luzes do caminho, entretanto, do que adianta, levar um prato de sopa, ou, um cobertor, ao morador de rua; apenas seguindo exemplos daqueles que já praticam a caridade, se, no entanto, nos esquecemos do básico, que é a nossa própria família; óbvio que é gostoso reunir os amigos para ajudar aos necessitados, quase sempre nos divertimos trabalhando, somos criativos, fazemos correntes e rifas para arrecadarmos dinheiro e donativos, criamos toda uma logística com equipes de apoio e de distribuição. Porém, para nós, qual será o verdadeiro valor desses atos, se o fazemos, sem antes praticarmos a caridade para com a nossa família, simplesmente porque os considerarmos complicados demais.

O primeiro passo para seguir no caminho da caridade, gosto de denomina-lo de “gentileza”, que é claro como não poderia ser diferente, o aprendi tropeçando. Devemos começar a praticar por aqueles que são próximos a nós, em outras palavras, com a nossa família, para então darmos os demais passos.

Recentemente fui taxado, como sendo excessivamente bondoso, tolo e fraco, entre outros adjetivos do tipo, pelo fato de sempre tentar enxergar o lado bom das pessoas, principalmente quando elas erram.

Quero deixar bem claro, que não é porque uma pessoa aparentemente está errada, que devemos odiá-la, afinal, todos nós sem exceção erramos; precisamos sim nos colocar no lugar do outro, eis o verdadeiro amor, ceder por amor ao próximo. Dessa forma, se ao assim agir, possa para muitos ser considerado fraco, a mim esses adjetivos são uma grande honra, e, gostaria de dizer, que se é para seguir os exemplos de alguém, prefiro fazê-lo baseados nos de Jesus e não os seus.

Se você que me lê neste momento, por acaso, estiver participando de algum grupo, entidade, religião, que se autodenominam os donos da verdade, cuidado, melhor rever urgentemente as suas companhias.

Precisamos aprender a respeitar a opinião de todos.

Simples assim.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.


Sílvio 

14 de junho de 2016

TEM ALGO DE ERRADO! (TEXTO - ESCRITO POR ADEMIR PENTEADO)


Nesta madrugada, 12 para 13 de junho, um cidadão brasileiro, morador de rua, foi socorrido, mas não resistiu vindo a falecer. O fato aconteceu na capital de São Paulo, na Avenida Paulista, proximidades da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. As autoridades não encontram outra explicação para o caso senão o frio como causa do óbito.

A tendência, de imediato, é o questionamento: como será que esse nosso irmão brasileiro chegou a tal condição? Não será por esse viés que pretendo abordar o assunto. A questão é: como, todos nós, como sociedade organizada, permitimos que isso acontecesse?

Faço parte dessa sociedade e escrevo para mim também e o faço com um sentimento de impotência que dilacera a alma. Vamos aos fatos que não podemos perder de vista e chegarmos, coerentemente, à conclusão que tem algo de errado, e muito!

Neste país, abençoado com riquezas naturais, há um descalabro nosso, como sociedade, quando construímos verdadeiras obras faraônicas para a prática de esportes, como da Copa de Futebol de 2014. As Olimpíadas estão sangrando os cofres públicos até onde for possível, e quem sabe, o impossível, como no caso de se ter construído 12 (doze) Estádios para a Copa, tendo sido recomendado pela FIFA que se construíssem apenas 8 (oito).


Os clubes de Futebol anunciam contratações de valores "indecentes" pagos para terem em suas fileiras alguns jogadores de expressão. Os salários, pelo menos os anunciados, que se oferecem para "técnicos” assumirem funções que muitas vezes não permanecem nem um mês no cargo, são assombrosos, um afronte para um país cuja boa parte de seus cidadãos subsistem com a renda de um salário mínimo.

O que dizer das igrejas em geral? Templos suntuosos para anunciar o Evangelho de Jesus, que não tinha um lugar para reclinar sua cabeça. Apelos e mais apelos, desenfreados até, na busca de recursos para isso é para aquilo.

Monumentais clubes esportivos, sejam eles públicos ou privados. Tudo para lazer do ser humano, o que é válido. Agora! Nosso irmão, cidadão como nós, morrer de frio na rua, não dá para engolir.

Vamos deixar bem claro um fato para que não suscitem interpretações errôneas. Sou democrático por excelência e acho que o regime capitalista é o melhor para a convivência em sociedade. Só que esse regime tem suas mazelas, e cabe a nós, cidadãos, empresários e principalmente os políticos, corrigirmos essa distorção.

Não estou entrando no mérito da corrupção política e empresarial que rola solta no país. Esse tema está explanado em um livro que estou lançando nos próximos dias com o título: "Cuidado Por Onde Andas..." (Um recado para os políticos).

Com o advento tecnológico da Internet e seus aplicativos, está muito fácil cada qual sentar-se confortavelmente e ditar normas de comportamento para todos. Quando eu, você, nós, estivermos tomando tal posicionamento, não nos esqueçamos de nos perguntar: e eu? O que estou fazendo para uma sociedade mais justa para o meu semelhante? Se a resposta for positiva, vá em frente. Caso contrário, repense sua atitude.


Nosso irmãozinho, ao que tudo indica, conforme o parecer das autoridades, morreu de frio na cidade mais rica do país e uma das mais prósperas do mundo, na Avenida mais charmosa, talvez, da América Latina, onde neste momento milhões e milhões de dólares e euros são negociados nos arranha-céus imponentes e escritórios luxuosos. Nada contra o sistema. O problema somos nós, seres humanos. Algo necessita ser feito, e com urgência.

Com a palavra, eu, você, nós. Não nos esqueçamos das atitudes. Ainda é tempo!

Ademir Penteado

10 de junho de 2016

PRIVILÉGIO

Privilégio é poder sentar-se defronte ao computador e deixar aflorar em palavras toda a emoção de momentos exatamente iguais a este, que infelizmente em diversas vezes os desperdicei, simplesmente por não os entender...

Sabes aquele momento em que está ali sentado e de repente seus olhos se enchem de lágrimas sem nenhum motivo aparente, ou ainda, quando uma saudade inesperadamente lhes aperta o coração, pois bem, quantas vezes deixei-os partir sem a mínima atenção, no máximo um suspiro.

Aprendi a não mais deixá-los ir sem a devida referência. Sim, eles são preciosos e maravilhosos, me ajudam a compreender melhor como realmente eu sou, e, quão frágil e solitário pode ser a existência se assim o permitirmos.

Queria eu ter o poder de lhes enviar através destas palavras tais emoções, e de poder ajuda-los tal qual sou ajudado e amparado, podemos, por assim dizer, nestas visitas.

Assim sem subterfúgios, somente eu e minhas emoções, percorrendo as profundezas da minha alma, levando luz aos cantos mais obscuros do meu ser, acabam por fazer brotar do âmago do meu peito estes pensamentos que agora traduzidos em palavras me acalmam, de repente, um sono inesperado toma conta, para logo em seguida, surgirem mais uma leva de novas palavras e com elas as incertezas, uma a uma, vão ficando de lado e um agradecimento enorme passa a tomar conta de tudo, um silêncio preenche todos os cômodos da minha casa, nada se ouve apenas o meu coração e o dedilhar das teclas.

Assim agradecido por mais este momento e na certeza de um novo amanhecer repleto de bênçãos dou graças ao Pai por me conceder tal privilégio.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.

Silvio Klinguelfus Junior