Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

16 de março de 2024

15 ANOS DE UMA NOVA VIDA.

 Hoje, faz exatamente quinze anos que eu, por assim dizer, nasci de novo.


Impressionante a quantidade de coisas que eu realizei nesse período.


Porém, quando eu me levantei da cama do Hospital após ter sido operado por quase 12 horas de um câncer agressivo, me olhei no espelho e não me reconheci, e o meu primeiro pensamento foi. E agora Silvinho? Minha vida passou inteira diante dos meus olhos em poucos segundos e terminou com a imagem da minha filha, então com nove anos de idade. Chorei copiosamente e novamente agora.


E se eu tivesse desistido de tudo?


Simplesmente eu teria renunciado a todas as bençãos que Deus já tinha preparado para a minha vida, as quais, nem em sonho, imaginaria quais seriam.


A palavra é exatamente essa, impressionante.


Claro que houveram, ainda há e haverão momentos muito difíceis e tristes. Faz parte da vida de todos nós que estamos aqui na Terra.


Porém, nesse período, quantas vitórias; quantos momentos bons; quantas pessoas novas eu conheci, muitas das quais impactaram diretamente na minha vida, mesmo sem eu esperar absolutamente nada delas, e, quiçá, eu na delas.


Realmente desistir não deve ser uma decisão fácil e também nem muito lógica de se tomar.


Obviamente que ninguém quer desistir e sim resolver algum problema que parece ser insolúvel e no desespero, nos deixamos levar.


Acreditem, por pior que seja o que estejam passando, sempre há o amanhã.


Não renuncie a sua vida, pois por detrás de absolutamente tudo sempre existe a Vontade oculta do Pai.


Não nos deixemos soterrar pelo peso dos nossos próprios pensamentos.


Que possamos todos deixar a vergonha e o medo de lado e procurarmos por ajuda profissional, sim, PROFISSIONAL.


Silvio K. Jr.

14 de março de 2024

PACIÊNCIA GAFANHOTO

Há dias e dias para serem vividos. Ontem (13/03), provavelmente um dia para ser lembrado.



Começo esse conto pelo fim, agradecendo ao meu amigo Álvaro, que com a sua atitude, não sei se consciente ou não, se intuído ou não, conseguiu mudar o meu padrão vibratório, exatamente quando ele estava prestes a partir para as calendas gregas.



Dia começou com uma parada para coleta de exames de sangue em um laboratório de um renomado plano de saúde de Sorocaba, que às 7:30 h, mais se parecia com uma feira livre do que com um laboratório propriamente dito, era gente para todo lado, isso depois de ter conseguido com muito custo uma vaga para estacionar, e mesmo se quisesse pagar, os estacionamentos estavam todos lotados. Ao entrar no laboratório você recebe uma senha e pedem para aguardar que vão chamar pelo painel (tvs), o tempo passa depressa e a sua senha não é chamada, porém, as preferências eram quase que sequenciais, olhei para minha direita, umas quarenta pessoas, todas com cabeças muito mais brancas que a minha e algumas grávidas, do lado esquerdo a situação não era muito diferente, com exceção de algumas crianças de colo. Em outras palavras, praticamente todos ali eram preferenciais. Desisti.



Como ainda era cedo e não havia tomado café, resolvi parar na Padaria tão ou mais famosa do que o plano de saúde, que fica localizada na continuação da mesma avenida.



Passava um pouco mais das 8:00 h e a Padaria como de costume estava lotada, todas as mesas ocupadas, resolvi fazer o meu pedido, que me foi entregue rápido como sempre, peguei a minha bandeja coloquei-a na mesa grande que lá existe a qual aparentemente não possuía banco para se sentar ao menos do lado que eu estava, nisso, do lado oposto da mesa um senhor simpático me chama e diz que há um banco daquele lado, realmente não tinha observado, peguei a bandeja, dei a volta na mesa, quando terminei de me sentar, eis que eu vejo um casalzinho com uma certa idade vindo correndo juntamente com a sua filha em minha direção. Fui educado por meus pais e obviamente que me levantei e dei o lugar para o casal, que nem tinham feito o pedido e cuja filha se dirigiu a fila para tal. Pois bem, peguei a minha bandeja e lá vou eu para o lado oposto da mesa novamente, só que agora estacionei a minha bandeja bem na ponta. Ao lado uma dessas mesas mais altas com uma única banqueta e igualmente alta, cujo ocupante nitidamente havia terminado o seu café e rapidamente se levantou. Lá vou eu novamente, pego a bandeja e transfiro-a para a mesa em questão, nisto a mesma senhorinha de outrora como um gato, chega esbaforida e com os olhinhos arregalados e abraça a mesa. 



Claro que mais uma vez eu entendi toda a situação, ela queria aquela mesa para a sua filha que assim como eu provavelmente iria tomar o seu café da manhã em pé. Ela andou uns cinco metros quase a velocidade da Luz, mas não tão rápida quanto o teletransporte da minha bandeja. Olhei bem para ela e para o seu marido, o senhorzinho virou o pescoço, tampou o rosto com as palmas das mãos e fazia o sinal de negativo com a cabeça de tão envergonhado daquela cena. Peguei a minha bandeja, já querendo ficar puto é verdade, e perguntei se ela iria realmente se sentar ali e se eu poderia me sentar no lugar que ela estava até então. Nem me respondeu e começou a escalar a banqueta que era maior do que ela. No momento eu já havia contado até dez, pensei intimamente que falta de educação não tem idade e nem classe social, confesso que faltou pouco para eu perder o equilíbrio. 



Mas eis que surge o meu herói, meu amigo Álvaro, que me cumprimentou de uma forma tão afável que instantaneamente me trouxe de volta a minha realidade. Nem bem deu tempo de conversamos, nem um minuto é verdade, e uma funcionária da Padaria, veio oferecer uma mesa melhor para o casal e sua filha e para lá seguiram felizes, sem se despedirem ou agradecerem, afinal essa era a minha obrigação.



Obrigado mais uma vez Álvaro.



Não me julguem!



Não é preciso. 



Eu mesmo me julgo, faço a dosimetria da pena a e cumpro. 



Fiquem tranquilos. 



Ainda bem que sempre há o dia seguinte.



Bora começar tudo de novo.



Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.



Silvio K. Jr.

5 de março de 2024

ASSASSINATO NA MADRUGADA

Não sei se já aconteceu com algum de vocês, mas já perceberam que quando matamos uma barata de madrugada e a deixamos ali estatelada no chão para retirarmos no dia seguinte, e quando acordamos elas nunca estão mais lá.


Sempre pensei que provavelmente as formigas as levassem para um banquete ou até mesmo pássaros, esses obviamente quando a matamos em áreas externas, ou outros insetos, lagartixas, talvez. 


Em uma dessas madrugadas quentes que vem fazendo nos últimos dias, acordei todo suado e como consequência sem encontrar uma posição mais fresca para voltar a dormir, o jeito foi levantar e passar pelo menos uma água no rosto, porém, ao entrar no banheiro me deparei com uma barata passeando tranquilamente por ele, não tive dúvidas, chineladas nela e para não acordar todos em casa, o cachorro e até mesmos os vizinhos, e como ela já estava dentro do box, resolvi deixá-la morta ali mesmo até o dia seguinte.


Voltei para cama e assim que deitei, me lembrei de como será que elas baratas desaparecem, imediatamente peguei a minha câmera GoPro 4k com visão noturna e a instalei na pia de tal forma que pudesse gravar perfeitamente o local onde a barata jazia morta. 


Deitei-me e logo peguei no sono. Na manhã seguinte, como já imaginava ao entrar no banheiro, obviamente o defunto da barata não mais ali estava.


Ao assistir a filmagem, confesso que fiquei perplexo, foi a sequência de imagens mais inacreditáveis que eu já presenciei, a câmera marcava 10 minutos de gravação quando uma primeira barata se aproximou da falecida e em poucos segundos um grupo de pelo menos umas 20 baratas estavam em volta e perfeitamente alinhadas, logo uma baratinha subiu em cima da falecida e parecia fazer uma massagem cardíaca, inacreditavelmente a falecida começou a se mexer, uma perninha por vez, logo as demais baratas, aparentemente regurgitavam alguma gosma em cima dela, e assim com a ajuda das demais baratas, ela foi desvirada e saiu andando apoiada pelas demais.


Fiquei estático com a câmera nas mãos e a gravação continuava, porém o mais surpreendente ainda estava para acontecer, uns cinco minutos depois que elas foram embora, um grupo de seis baratas voltaram como que fazendo uma última vistoria no local, uma delas encontrou o que eu acredito ser uma perninha da ex-falecida, nisto uma delas não sei como percebeu que estavam sendo gravadas. Juro! Aquela baratinha se aproximou da câmera, ficou em pé, com todas as perninhas para baixo, exceto por uma que ficou em riste. A fdp da baratinha, me mandou a merda, só pode. Fiquei tão excitado para postar o vídeo depois dessa última cena que o pior aconteceu. A câmera que estava em minhas mãos e fora da sua caixa de proteção contra a água, caiu dentro do vaso sanitário e tive que dizer adeus a prova que as baratas além de sobreviverem a um ataque nuclear, são inteligentes e capazes de ressuscitarem.


Porém, agora sem o vídeo para provar, resta a vocês simplesmente acreditarem em mim e na minha palavra.


EU JURO!


Meoooooooooo Deollllssssssssss.


Silvio K. Junior

10 de janeiro de 2024

SÍNDROME DO PÂNICO.

Eram 5:30 h da madrugada e o despertador tocando sem parar, ao lado, sentada em sua cama abraçada aos joelhos, olhos arregalados e fixos na parede à sua frente, um olhar de terror consumia a sua alma, estava Anna.

 

De repente batidas fortes na porta, tiraram Anna do transe.

 

Seu pai batia firme a porta, ao mesmo tempo que mexia na maçaneta tentando abrir a porta, que se encontrava trancada.

 

Acorde, Anna! Está tudo bem? Acorde! Dizia seu pai, em sua voz um tom de preocupação, mas ao mesmo tempo firme.

 

Agora de volta a realidade, Anna ainda não conseguia se mexer.

 

E pode perceber quando o seu pai arrombou a porta do quarto, indo ao seu encontro.

 

Anna se pôs a chorar compulsivamente, vindo posteriormente a desmaiar.

 

Acordou em um quarto de hospital, onde descobriu que foi diagnosticada com Síndrome do Pânico.

 

Anna pensou, como ela uma psicóloga com diversas pós-graduações e um mestrado recém finalizado, poderia estar sofrendo do mesmo mal que a esmagadora maioria dos seus pacientes, como ela pode se deixar dominar assim, a ponto de entrar em surto.

 

Ao seu lado o seu velho pai, um médico psiquiatra que recentemente se aposentou, viúvo e um avô em período integral.

 

Anna logo adormeceu novamente, vindo a acordar apenas no dia seguinte. Ela acreditava ter sofrido um ataque cardíaco, não acreditava no diagnóstico de síndrome do pânico, tamanha era a dor em seu peito.

 

Após sofrer outro ataque de ansiedade e novamente sedada, seu pai resolveu tomar as rédeas da situação, não concordava com o tratamento que estava sendo ministrado na sua filha, e na qualidade de médico especialista, assumiu o tratamento mudando toda a medicação.

 

Logo Anna acordou se sentindo muito mal, seu pai conversou com ela, explicando que precisava reagir. Conseguiu colocá-la em pé e se movimentar um pouco, logo a levou para o banheiro e com o auxílio de uma cadeira de banho hospitalar, ajudou-a tomar um banho.

 

Logo Anna foi se sentindo melhor e recuperando a consciência plenamente.

 

O seu pai foi taxativo:

 

- Anna esses remédios que você vem tomando são muletas, li o seu prontuário médico, há tempos você está sendo erroneamente medicada. Não entendo como uma psicóloga renomada pode se utilizar deles.

 

- Pai, a pandemia acabou comigo, um caso pior do que outro, problemas atrás de problemas. No começo pedi ajuda para meus amigos psicólogos, mas eles estavam mal também, daí para não recorrer ao senhor, acabei me consultando com outro psiquiatra que me receitou esses medicamentos que leu em meu prontuário.

 

- Filha, devia ter vindo até mim, nós conversaríamos e encontraríamos uma saída juntos.

 

- O senhor tinha perdido a mamãe e estava com muita coisa na cabeça, não achei justo.

 

- Filha, eu só tenho você e ao seu filho. Vocês são tudo para mim. Por favor, a partir de agora, não me exclua mais da vida de vocês. Ok?

 

- Sim, Pai! O que fazemos agora?

 

- Vamos começar por trocar esses medicamentos para que não tenha novas crises como essas. Vou te acompanhar diariamente, tanto clinicamente, como através de exames laboratoriais.

 

- Ok!

 

Passados quase dois anos dessa conversa, Anna finalmente estava livre dos medicamentos e sentindo-se forte para seguir em frente.

 

Nesse período, por mais paradoxal que possa parecer, acabou se tornando uma psicóloga muito melhor, pois pela primeira vez em sua vida profissional, pode efetivamente sentir o que era estar do outro lado, literalmente no fundo do poço.

 

Anna, finalmente entendeu que nós somos além de corpo, ALMA. Que o binômio “ansiedade” e “depressão” é uma verdadeira bomba atômica, para o coração. O estresse (emoções) é a causa principal desses males, porém, a grande maioria dos médicos não o explicam, porque eles estão relacionados com a alma, portanto, em tese não é problema deles.

 

Em sua experiência, aprendeu que é essencial como iremos assimilar essas emoções (stress); e que tudo irá depender do grau de rigidez de cada um, ou seja, se não tivermos equilíbrio, basta apenas uma única emoção, para desencadear em nós um processo depressivo. Assim o principal para combater o stress, é o autoconhecimento; conscientizarmo-nos, que somos mais que matéria, que somos “alma”, que temos imperfeições; reconhecer as nossas falhas é o primeiro passo para o caminho da cura; mudarmos os nossos hábitos; renovarmo-nos, enxergarmos esses fatos marcantes, te tal forma que eles não nos preocupem mais.

 

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

 

Silvio K. Junior.

 

7 de janeiro de 2024

D O M I N G O

 Kleberson e Rosa formam um casal muito legal, eles combinam e concordam em quase tudo nessa vida, menos na religião que cada um professa e para o time de futebol que torcem.

 

Kleberson um evangélico convicto e Rosa uma católica muito atuante em sua paróquia.

 

Já no futebol, Kleberson é corinthiano e Rosa torce para o São Paulo.

 

E assim a vida conjugal deles segue no dia a dia, porém, existe o domingo.

 

E sempre aos domingos é inevitável a discussão entre eles, ela quer que Kleberson a acompanhe na missa logo cedo e ele quer que Rosa vá ao culto à noite e nesse ínterim tem os jogos de futebol.

 

Kleberson, nesses quase 5 anos de casados, nunca foi à missa com Rosa, ela por sua vez sempre o acompanhou aos cultos.

 

Situação que estava prestes a mudar, quis o destino que Corinthians e São Paulo se enfrentassem em um sábado à noite em um jogo do campeonato brasileiro que havia sido adiado e remarcado.

 

O casal resolveu fazer uma aposta, caso o Corinthians ganhasse, Rosa usaria a camisa do Corinthians durante o almoço de Domingo onde toda a família estaria presente, já se o São Paulo ganhasse, ele teria que acompanhá-la à missa de domingo de manhã.

 

Corinthians 1 x 2 São Paulo.

 

Naquela noite Kleberson não dormiu direito, tentando achar meios de escapar daquela enrascada, mas sabia que Rosa não iria aceitar um não.

 

E assim, sem saída, eles se arrumaram e seguiram para a Igreja.

 

Durante o trajeto, Kleberson, que estava no banco do passageiro, começou a sentir um calorão, ligou o ar-condicionado do carro ao máximo, Rosa estranhou, mas nem comentou, pois não queria que o marido achasse alguma desculpa para desistir de ir à missa com ela.

 

Kleberson seguia calado, estranhando o que vinha sentindo intimamente, mas também não queria falar nada para Rosa.

 

Ao chegarem à Igreja, logo os amigos vieram encontrá-los, depois dos cumprimentos, adentraram a Igreja o casal se acomodou a pedido de Kleberson no último banco.

 

Para surpresa de Rosa, o Padre naquele dia se dirigiu a ela e disse:

 

- Rosa, infelizmente a Luciene, passou mal essa noite e precisou se ausentar, você poderia me auxiliar durante a missa nas funções dela, uma vez que você sabe de cor todos os procedimentos.

 

Rosa, pensou por um instante, que iria deixar Kleberson sozinho, justamente nesse dia, ao mesmo tempo que não podia recusar ajudar ao padre, e respondeu:

 

- Claro, Padre. Vamos lá.

 

Se despediu de Kleberson, o padre pediu desculpas a ele que entendeu a situação sem nenhum problema.

 

Kleberson, sentado ali sozinho no último banco da Igreja, que naquele domingo não estava cheia, começou novamente a sentir um calorão, sua visão embaçou completamente por alguns poucos instantes, quando ela voltou, estranhou, pois parecia estar enxergando tudo em duplicidade, coçou os olhos, abriu e fechou várias vezes, depois tentou se levantar e não conseguiu.

 

Então respirou fundo, ao menos o calorão passou, pensou ele, consigo mesmo, a missa havia começado.

 

E ele seguia com a visão estranha, ao mesmo tempo que estava tudo muito nítido, como há muito ele não enxergava, parecia que ele estava vendo além.

 

Realmente ele estranhou que a Igreja agora estava lotada, havia muitas pessoas em pé, algumas iam e vinham apressadas pelo corredor.

 

Kleberson resolveu focar no padre, e pôde observar que uma luz roxa descia do teto da Igreja até a cabeça dele, que tinha ao seu lado diversas pessoas o auxiliando de uma forma estranha, algumas levantando as mãos em sua direção.

 

Ouvia perfeitamente o que o padre falava, pode observar que junto as primeiras três ou quatro fileiras da Igreja, que estavam cheias, uma luz muito brilhante, fazia o caminho inverso da luz que iluminava ao padre, ou seja, ela saia das pessoas que ali estavam em oração e subia em direção ao teto e se espalhava por toda a Igreja.

 

Aquela luz brilhante espargia um calor agradável a Kleberson, que relaxou ao ser atingido por ela.

 

Ele continuava, ali estático, porém, com seus sentidos mais aguçados do que nunca.

 

Pode ver que as pessoas que estavam em pé no corredor, auxiliavam aos que estavam sentados nos bancos, impondo-lhes as mãos igual faziam com o padre e até mesmo abraçando-os carinhosamente, inclusive aconteceu com ele, recebeu o abraço mais gostoso de toda a sua vida, mas sem que pudesse retribuí-lo.

 

É como se tudo isso tivesse acontecido em apenas poucos minutos, quando de repente ele ouve a voz de Rosa.

 

- Kleberson, vamos! A missa já terminou.

 

- Como assim, Rosa! Nem percebi o tempo passar.

 

- Imagina, hoje a missa demorou mais que o normal. O senhor deve ter dormido, isso sim. Qual foi o sermão do padre hoje, perguntou Rosa?

 

Rosa se assustou quando Kleberson comentou certinho o que o padre havia falado e também de tudo que aconteceu durante à missa.

 

Ela estranhou Kleberson não ter reclamado, pelo contrário aparentava estar muito feliz.

 

Kleberson por sua vez, em um primeiro momento, sem entender absolutamente nada do que viu e sentiu durante a missa, resolveu guardar para ele àqueles sentimentos.

 

Passados alguns momentos uma certeza tomou conta dele, em seu âmago ele sabia que lhe foi permitido ver, o que verdadeiramente de fato ocorre no mundo espiritual durante uma missa. Sabia também que o mesmo deveria ocorrer durante o culto da sua Igreja e assim como de todas as demais religiões, e que para ele àquelas pessoas eram na verdade anjos.

 

Então encarou aquilo como uma revelação íntima. E a partir daquele dia, ele tomou uma decisão, que foi muito bem aceita por Rosa.

 

Ficou combinado entre eles, que um domingo iriam à missa de manhã e no outro iriam ao culto à noite, e ainda que sempre que um quisesse ir ao estádio assistir ao jogo do seu time de coração o outro iria acompanhar de bom grado.

 

E, dessa forma, o casal acabou com àquelas discussões de domingo, que passou a ser o dia da semana que esperavam ansiosos.

 

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

 

Silvio K. Jr.

 

27 de dezembro de 2023

PELAS ESTRADAS DA VIDA...

 

Já era alta madrugada, quando Zé Roberto subia com sua Harley Davidson Fat Boy Special 2011, a Serra do Mar, que liga o Município de Ubatuba – SP., ao de Taubaté – SP., pela famosa Rodovia Oswaldo Cruz, que para alguns é um desafio, para outros como o nosso amigo Zé Roberto, era um prazer inenarrável trafegar por ela. Assim sozinho na estrada, apreciando a leve brisa em uma noite quente de verão, quando de repente passa zunindo por ele uma moto Big Trail.

 

Ele ficou curioso, ainda mais por perceber tratar-se de uma mulher que estava pilotando, essa curiosidade levou o nosso experiente motociclista a acelerar um pouco mais, porém, logo percebeu ser quase impossível de acompanhá-la, pode ver a distância a lanterna traseira da possante Big Trail desaparecer nas acentuadas curvas da serra.

 

Desencanou, tirou a mão do acelerador e voltou ao seu ritmo normal, depois de alguns bons quilômetros rodados, chegou a um ponto de parada, tratava-se de um Empório, que havia acabado de abrir as portas para começar o dia, resolveu parar para esticar as pernas e tomar um café.

 

Zé Roberto, é dono de uma rede com 03 lojas de roupas masculinas, uma em Ubatuba, outra em Taubaté e a terceira e última que é recém-inaugurada na cidade de Campos do Jordão – SP., portanto, para ele, viajar nessa Rodovia além de ser um prazer é praticamente o quintal da sua casa.

 

Ao entrar no empório, logo procurou pela motociclista que passou por ele há pouco na estrada, estava curioso, pois é muito difícil encontrar bons pilotos que desafiem as curvas fechadas ainda mais em plena madrugada e com tamanha habilidade, sem sombras de dúvidas, se tratava de uma excelente piloto, porém, nem sinal dela, perguntou aos atendentes se haviam visto ela por lá, tendo sido a resposta negativa.

 

Mais uma vez, deixou seus pensamentos para lá, tomou o seu café e seguiu o seu caminho rumo a sua loja em Taubaté.

 

Passaram-se quase seis meses, e agora Campos do Jordão, bombava em plena alta temporada, Zé Roberto, praticamente subia a Serra que liga Taubaté a Campos do Jordão todos os dias, porém, as sextas-feiras, para evitar o trânsito do período, resolvia ficar na cidade retornando apenas as segundas-feiras.

 

Em uma dessas suas subidas de madrugada, pela referida Serra, em pleno inverno, o termômetro da sua Harley Davidson, marcava 2º graus negativos, ele todo parlamentado, vestia uma segunda pele, calça jeans grossa, camisa de veludo, uma blusa de lã pesada e por cima disso tudo, um casaco de couro forrado, e se não bastasse para evitar a neblina muito úmida daquela região principalmente nas madrugadas, costumava usar sempre uma capa de chuva, que na realidade tinha dupla função, impedir que a sua roupa molhasse e principalmente evitar a entrada do vento gelado e úmido.

 

Assim praticamente uma múmia, Zé Roberto seguia pela Rodovia, quando vê pelo retrovisor o farol de uma moto que se aproximava rapidamente e mais uma vez o deixou comendo poeira na estrada.

 

Dessa vez, conseguiu observar melhor o modelo da moto e a silhueta da piloto, que vestia uma macacão inteiriço de couro desses de pilotos de corrida de motos esportivas, o qual era de fácil visualização, branco, com listras vermelhas e alguns detalhes em lilás nos ombros.

 

Nem tentou acompanhar, era inútil tamanha a perícia da piloto e como da outra vez, ela desapareceu nas curvas.

 

Chegando em Campos do Jordão, passou pelos postos de combustíveis e padarias que estavam abrindo naquele momento, uma curiosidade o corroía por dentro, queria, mesmo sem saber o porquê, conhecer aquela mulher que lhe causava tanta admiração, porém, foi em vão, ela não estava em nenhum deles, deu mais uma volta pelo centro da cidade e acabou desistindo, seguiu para a sua loja e a preparou para a abertura de logo mais, com certeza o final de semana prometia, a previsão do tempo era de muito frio e os hotéis estavam com a capacidade máxima reservada.

 

No transcorrer do final de semana de dentro da sua loja lotada, viu quando àquela moto passou em frente dela e seguiu rumo ao centro que ficava a poucos metros de distância.

 

Não hesitou, deixou a sua gerente tomando conta da loja e saiu dizendo que iria tomar um café, na realidade o motivo era outro. Seguindo a pé pela rua logo avistou a moto estacionada junto ao meio-fio, não teve dúvidas, tirou uma foto da placa, para o caso de não encontrar a dona. Logo em frente havia um hotel que tinha uma cafeteria com um solário que dava para ver bem o local onde a moto estava estacionada. Nunca demorou tanto para tomar um café, acabou experimentando quase todos os salgados do cardápio e nada da motociclista aparecer. Resolveu pagar a conta e voltar para loja, no exato momento que se dirigiu ao caixa para pagar a conta, escutou a partida da moto, tentou correr para chegar à calçada, porém, mais uma vez em vão.

 

Naquela noite, no quarto do hotel, ele olhava a foto da placa da moto, não tinha como saber a cidade e muito menos quem era a dona, lembrou-se do seu irmão Guima, delegado de polícia, mas soaria muito estranho ele mandar uma mensagem para o irmão pedindo que descobrisse quem era a dona da moto e o endereço. Resolveu deixar aquilo de lado, conhecia a integridade do irmão e jamais pediria isso a ele.

 

Zé Roberto um divorciado na casa dos 50 anos, há dois anos não tinha nenhum relacionamento sério, o último durou quase um ano, não deu certo, enfim...

 

O tempo novamente passou depressa, estávamos agora no final do ano, em uma festa que antecedia ao final de ano em uma casa alugada em um condomínio da cidade de Ubatuba, a família de Zé Roberto estava se divertindo muito, e o assunto da motociclista fantasma surgiu e o seu irmão Guima se interessou:

 

- Que história mais legal Zé, e você ainda tem a foto da placa;

 

- Tenho sim, mas não acredito que cometeria uma infração para me ajudar.

 

- Não é nada disso Zé, praticamente todos os policiais e não policiais (funcionários do DETRAN) tem acesso irrestrito as placas, basta ter o aplicativo “VIO” instalado no celular e a liberação/autorização no sistema, que conseguimos consultar qualquer placa através do QrCode impresso nela, não há nenhum crime nisso, veja só.

 

Em poucos segundos apareceu os dados. O irmão começou a sorrir incrédulo, fechou o aplicativo e não falou mais nada. Zé Roberto o questionou, e o irmão apenas se limitou a dizer:

 

- Zé, você já ouviu falar em operação verão e operação inverno das Polícias do Estado de São Paulo.

 

- Sim.

 

- Então deixa assim.

 

Seu irmão saiu, fez um telefonema, voltou para a festa como se nada tivesse acontecido, Zé Roberto, não entendeu absolutamente nada, mas como amava o seu irmão, sabia que não podia pedir maiores informações, pois isso poderia prejudicar a sua carreira.

 

Passados menos de 30 minutos o interfone da casa tocou, Zé atendeu:

 

- Boa noite.

 

- Boa noite.

 

- Aqui é casa onde o Dr. Guimarães está passando a sua folga.

 

- Quem quer saber?

 

- É a superiora dele, Dra. Valentina Albuquerque.

 

- Pois não, só um minuto.

 

- Sim.

 

O irmão do Zé, rapidamente foi receber a Valentina, que agradeceu o convite para a festa.

 

Dr. Guimarães logo apresentou sua superiora a todos, tendo sido ela muito bem recebida, inclusive por Zé Roberto, que de imediato se encantou pela beleza daquela jovem senhora, que não aparentava ter mais de 40 anos de idade, mas que na realidade já passava e muito dos 40, tinha apenas um ano a menos que ele. Guimarães explicou que a Dra. Valentina morava em São José dos Campos – SP., e que durante as operações de verão e inverno da Polícia, ela assumia o comandado daquela região inteira e se locomovia por elas constantemente, e por ser antevéspera de Ano Novo, tinha acabado de sair de seu plantão da delegacia em Ubatuba.

 

Seu irmão chamou Valentina e o Zé, e disse assim:

 

- Zé, aqui está a sua motociclista fantasma.

 

- Como assim? Eu não acredito!

 

- Valentina, aqui está aquele cara que você falou que era maluco e que passou duas vezes por ele na estrada durante a madrugada.

 

- Meu Deus, eu não acredito Guima!

 

- Sim. Eu apresento vocês dois. As duas pessoas mais malucas que eu conheço.

 

E assim, de uma forma totalmente inesperada, Zé e Valentina se conheceram para nunca mais se separarem, ela uma delegada de polícia condecorada, tendo especialização em pilotagem de motos e de helicópteros, com diversos cursos de pilotagem nos mais diversos países e ele um empresário louco por Harley Davidson, que já rodou o mundo pilotando pelas mais desafiadoras estradas.

 

Poucos minutos depois de se conhecerem já traçavam planos para tomarem um café no dia seguinte a 200 km de distância de onde estavam.

 

Só os “loucos” vão entender.

 

Silvio K. Jr.

 

7 de outubro de 2023

A VOLTA A UM PASSADO QUE NÃO EXISTE MAIS

 Certa feita em um desses encontros de turmas do passado.


Me peguei refletindo como todos envelhecemos a olhos vistos, entretanto, pior do que isso, são que alguns simplesmente não evoluíram e continuam a pensar e a agir exatamente como há 35 anos.


Obviamente que todos temos um passado, mas nenhum de nós vive mais nele.


As mudanças ocorrem em todos os momentos das nossas vidas.


Precisamos sempre nos prepararmos para uma nova vida.


Evoluir e progredir faz parte da nossa missão íntima, para tanto, é necessário  mudar a nossa maneira de pensar e agir, nos transformando assim em pessoas melhores.


Eis o nosso objetivo, ser hoje melhor que ontem e amanhã melhor do que hoje.


Quer uma nova vida?


Siga em frente, marche!


Que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

RELACIONAMENTO

 Quem nunca passou por dificuldades?


Quem vive em um relacionamento perfeito com seu parceiro/parceira?


Quem pode olhar nos olhos do outro e dizer verdadeiramente, eu nunca lhe traí?


Esses são os verdadeiros homens e mulheres, guerreiros no sentido literal da palavra.


Logicamente que não são melhores e nem piores do que ninguém.


Entretanto, elas sabem o significado e o valor do respeito.


Quer ser respeitado, se de respeito.


Não é fácil conviver.


Seu relacionamento está ruim?


Não destrua o respeito.


Mantenha a sua integridade.


Vá de encontro ao problema.


Ele vai passar, como tudo na vida.


Encare-o com honra.


Não adianta fugir.


Quem foge expõe a sua miserabilidade íntima.


Quem enfrenta demonstra o seu valor.


Seja forte.


Lute por ele!


Lembre-se da sua promessa: estarei com você para sempre.


Tente de novo. Não importa de quem você acredite ser a culpa.


Se o fim chegou, faça o que tem que ser feito.


É fim de um ciclo. Ninguém merece ser infeliz para sempre.


Tudo tem começo, meio e fim.


Mas, não destrua a sua vida, com a traição.


Esse é um preço muito alto a se pagar.


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

PROMESSA

 As vezes a Vida escancara as suas entranhas é como se ela lhe dissesse, vêm.


Você fica tentado.


Daí você se lembra que tudo lhe é permitido, porém, nem tudo lhe convém. (Paulo)


Se recorda do seu compromisso, que o seu equipamento de exploração já tem dono e está comprometido com outro chamado, o de Deus.


Ele já te convidou muito antes e nunca te abandonou. Ele tem planos para você.


Acredite!


Confie!


Pisar fundo no acelerador, já me fez sair da pista uma vez, me custou muito trabalho íntimo para por de volta na estrada a minha vida.


Não somos melhores que ninguém, não somos seres iluminados, não precisamos de seguidores, não somos os donos da verdade, nem missionários e muito menos pessoas especiais.


Nossa única missão é servir.


O nosso desejo de parecer ser alguém importante e de aproveitar tudo o que a Vida nos oferece sem medir as consequências, acaba nos desviando do nosso real objetivo.


Tudo em nome de um orgulho besta.


Isso é normal, pois somos humanos e aprendemos errando, entretanto, incorrer no mesmo erro...


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.



Ps: "Nós somos as nossas escolhas."


                            Jean-Paul Sartre

O DOM DO TOQUE

 Há pessoas que têm o dom da oratória.


Há pessoas que têm o dom da escrita.


E há pessoas que têm o dom do toque.


Para essas pessoas não é preciso nenhuma palavra, tão pouco, nenhuma argumentação por mais bem escrita que o seja se faz necessária. 


Todas são instrumentos Divinos e nos tocam cada qual a sua maneira, nos fazendo renascer em nosso propósito.


Entretanto, as pessoas que têm o dom do toque, basta um abraço, um afago nos cabelos ou um carinho em nossos rostos, que a energia que elas carregam simplesmente transcendem aos seus corpos e nos enchem de amor fraterno, restaurando o nosso equilíbrio orgânico.


Simplesmente e sutilmente abrem os nossos corações para Deus.


São eles verdadeiros semeadores das bênçãos Divinas.


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

TESTEMUNHO DE GRATIDÃO

 Semana retrasada um cliente há mais de 35 anos me ligou e me perguntou se eu poderia ir até a casa dele para conversarmos.


Chegando lá, me assustei com o estado de saúde daquele senhor, do alto de seus quase 90 anos e com uma lucidez incrível, acompanhado apenas do seu cuidador. A sua filha mora fora do Brasil.


Logo após os cumprimentos de praxe, ele me contou que estava em estágio terminal de um câncer que se alastrou por todo o seu corpo em apenas 2 meses.


E novamente fiquei surpreendido quando ele começou a falar que vinha refletindo bastante sobre a morte, principalmente sobre o ponto de vista, que eu havia abordado recentemente em uma das minhas mensagens.


Disse a ele, que obviamente é muito mais fácil para eu falar a respeito do que para alguém que está cara a cara com ela.


Ele concordou, entretanto, não conseguia deixar de pensar na frase que eu havia usado, que a morte nada mais era do que dormir aqui e acordar ali.


Ele me olhou fixamente nos olhos e perguntou se realmente eu acreditava nisso.


Respondi que eu não tinha mais direito a dúvida.


A morte nada mais é do que uma mudança de dimensão. (Essa frase é de Robson Pinheiro).


A morte é sim um processo natural, nascemos, crescemos, multiplicamos, envelhecemos e morremos, como tudo mais na natureza. Porém, o que morre é o nosso corpo físico, não a nossa alma.


Volto a dizer, que é muito mais fácil para mim, nesse momento, afirmar isso.


O assunto transcorreu, acertamos tudo sobre o real motivo da minha ida até lá e  o que era preciso ser feito, o advogado da família foi acionado e tudo resolvido.


Ontem a filha dele me procurou no meu trabalho para contar pessoalmente que o pai havia falecido em um hospital de São Paulo e enterrado no Jazigo da família na mesma cidade há três dias.


Ela resolveu passar os últimos dias junto ao pai, me contou que havia acompanhado toda a nossa conversa através das câmeras e microfones  instalados na casa.


E que aquela conversa era o motivo dela ter vindo pessoalmente me informar do falecimento do seu pai, me abraçou, agradeceu e partiu de volta ao país que escolheu para morar e exercer a sua profissão de médica.


Realmente nós não temos a menor ideia do alcance e da dimensão de tudo aquilo que falamos ou escrevemos.


Inevitável não pensar nas minhas perdas e o quanto elas foram dolorosas para mim, recentemente um grande amigo partiu de maneira semelhante ao do meu cliente.


E nesses momentos em  que a saudade aumenta, eu sempre me lembro que é apenas um até breve... 


Quando Deus achar que eu cumpri a minha missão desse lado, nos encontraremos todos novamente.


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

VITÓRIAS

 Durante 40 anos da minha vida, tive muitas batalhas, ganhei algumas e perdi muitas.


As vitórias não me satisfaziam e as derrotas acabavam comigo.


Tudo isso mudou, quando aos 40 anos de idade fui nocauteado por Jesus, recebi um direto no queixo que me deixou na lona, nesse momento abri o meu coração e Ele tocou-o, foi como se minha alma tivesse nascido naquele instante.


A partir daí tudo mudou.


Já se passaram 14 anos e eu continuo lutando, ganhando algumas e perdendo outras.


A diferença é que agora, fico feliz com as minhas conquistas que são frutos de muito trabalho íntimo e as derrotas ajudam a continuar me transformando hoje em uma pessoa melhor do que fui ontem.


Tudo passou a fazer sentido.


Agora há um propósito para minha vida.


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

Universidade da Vida

 Que sejamos todos alunos dedicados, quiçá, brilhantes na Universidade da Vida.


Em outras palavras, que não desperdicemos mais essa oportunidade de aprendizado Divino, sendo alunos medíocres da nossa própria existência.


Sim, façamos a parte que nos cabe, mantendo sempre o entusiasmo na certeza que o caminho do bem e do esforço em comum tem como destino a felicidade.


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

Barulho ensurdecedor do Mundo

 Diante do barulho ensurdecedor do mundo opte por adotar o silêncio como resposta.


Nada de discussões bestas e que não levam a lugar algum.


Sem dúvida estamos vivendo em um tempo sem tempo, onde a loucura e a ignorância coletiva imperam.


Seja seletivo, cuide das suas atitudes.


Acredite!


Você é especial.


Tenha fé e não desanime, mantenha a esperança.


Não importa o local que esteja e os problemas que parecem insolúveis, busque sempre a Luz e nada lhe acontecerá.


Graças a Jesus.


Graças a Deus 


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

MOMENTOS DIFÍCEIS

 No momento mais difícil da minha vida, um amigo plantou uma palavra de esperança no meu coração.


Foi o que bastou para um milagre acontecer em minha vida.


Desde então, passei a ser um disseminador de mensagens que levam esperança, lançando-as ao espaço cibernético.


Não sei como, mas elas acabam achando, assim como ocorreu comigo, um coração para recebê-las.


Pode ser que você, assim como eu pensava, acredite que seja impossível alguém mudar e que pau que nasce torto nunca se endireita.


Porém, eu, você e todos nós não somos paus. Nós somos almas vivenciando a humanidade e a vagar pela eternidade do universo.


E sim! Se até os paus podem ser endireitados, imagina você.


Deixe Deus fazer um milagre em sua vida.


Ele nos convida diariamente.


Não deixe esse seu orgulho besta, estragar tudo mais uma vez.


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.

SOLIDÃO

 Solidão é causada pela falta de autoconhecimento 


Ilusão é basicamente renunciar a razão, trair ao coração e deixar a vida sem emoção.


Lembranças são capazes de nos proporcionar dor em algum momento.


Vida cada qual leva a sua do jeito que escolheu, portanto, se você não mudar não reclame.


Idiossincrasia não somos iguais, cada um reage de maneira pessoal as situações que presenciamos. 


Orgulho é quando nos achamos melhores que os outros e normalmente causa a pior de dor que há, a dor moral.


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Karma significa ação, o melhor que podemos fazer é parar de reclamar da vida e nos colocarmos em movimento. Não basta envelhecer é necessário amadurecer.


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Julgar a vida dos outros é um dos maiores erros que cometemos, não temos o direito de julgar ninguém, muito pelo contrário, nós temos sim a obrigação de ajudar.


Respeito, eu nunca temi meu pai, mas eu sempre o respeitei. Eu respeito a Deus, não por temor; eu respeito a Deus, não por submissão; eu respeito a Deus, não porque ele irá me punir; eu respeito a Deus, por Ele ser a essência do Amor e, por isso, eu o Amo de todo o meu coração, de toda a minha alma e de todo o meu entendimento.



Silvio K. Jr

AMIGOS

 Tenha amigos, cultive as amizades.


Quem consegue reunir em torno de si pessoas queridas.


Já entendeu o verdadeiro significado da vida.


O Amor.


Quer acumular algo na sua vida?


Acumule amor. 


Quem tem amor, tem o poder. 


O poder da transformação.


Como fazer?


Seja justo e bom.


Nada mais!


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio.


Ps: "Jesus Cristo tinha uma missão, que era a de nos ensinar a amar; quando aprendemos a amar, nos transformamos em pessoas melhores; quando nos transformamos em pessoas melhores, estamos salvos."

COMO DEUS ME VÊ?

 Hoje acordei pensando em como será que Deus me vê?


Vixe!!! Um gordinho que curte Rock, de andar de moto, de contar piadas toscas, de ter amigos e de eventualmente beber com eles, e que contra tudo que muitos possam pensar e imaginar, acredita nEle e em como é capaz mudar vidas.


Eu já tive alguns preconceitos para comigo mesmo, já tentei imaginar como alguns me enxergam, como eu me visto e por aí vai...


Tudo besteira!


Já deixei muitos sonhos para trás, já deixei de fazer coisas que realmente eu gosto e me fazem bem, só para ser aceito e infelizmente em algum momento eu me transformei em tudo o que eu não queria ser.


Você já se sentiu um estranho para si mesmo?


Já abriu o seu guarda-roupa e não viu nada que o represente em sua essência?


Já ligou o seu aparelho de som e não encontrou mais as suas músicas preferidas na memória? 


Já leu um livro sem saber porque está lendo? 


Já abriu a sua geladeira e só saciou a fome?


Já olhou para o céu e pensou em desaparecer?


Se essas situações vem ocorrendo rotineiramente na sua vida, talvez esteja na hora de fazer a sua mudança de rota.


Procure ajuda.


Viver é relativamente fácil o difícil mesmo é conviver.


De repente, chega uma hora em que você passa a ser um mero sobrevivente da sua própria existência.


Assim como eu não tenho mais direito a dúvidas sobre Deus, eu aprendi e apreendi que sempre é tempo de retornar àquilo que nos faz bem.


Acreditem, não há nada de errado em fazer uma mudança de rota em sua vida.


Sim, eu precisei ajustar substancialmente a minha rota e continuo fazendo ajustes constantemente e mesmo assim vivo me perdendo pelo caminho.


Deus me faz muito bem e muitas vezes o caminho que eu estou seguindo me leva cada vez para mais longe dEle. E sempre que estou me sentindo mal comigo mesmo, invariavelmente é porque estou me distanciando espiritualmente de Deus.


Dessa forma, será que alguém que me lê nesse momento, realmente acredita que Deus se importa como nos vestimos, com o que temos ou com os nossos títulos? 


Eu na minha concepção creio que para Deus, muito mais importante são os nossos pensamentos, gestos e atitudes.


Simples assim!


Tudo, absolutamente tudo pode ser plantando novamente.


Não gosta da pessoa em que se transformou?


Bora começar tudo de novo.


Sempre há tempo, pois, por detrás de tudo, sempre existe a vontade oculta do Pai.


Pegue a próxima saída, eu acabei de pegá-la.


Eu, você e todos nós, somos muito mais do que tudo isso.


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr

ALMA

 Quando a dor assola a alma.


Quando a incerteza toma conta.


Quando tudo se torna sem graça.


Quando não há mais nada a dizer.


Quando tudo parece perdido.


Quando a vida deixa de ter sentido.


Quando os pensamentos são sombrios.


Quando mais ninguém importa.


Quando mais ninguém se importa.


Quando o estresse chega ao limite.


Quando a morte é a única saída.


Eis que surge..


JESUS CRISTO.


Ele nos entende.


Ele vivenciou a nossa dor.


Ele conviveu conosco.


Ele partilhou os nossos sofrimentos.


Ele nos ama como nós somos.


Graças a Deus.


Silvio K. Jr

14 de novembro de 2022

SAUDADES

 ...


Hoje acordei com saudades das pessoas que eu tive a oportunidade de conviver enquanto elas aqui na Terra estiveram, e cada uma delas a seu modo fez parte de algum momento da minha vida.


Fiz uma lista com carinho, provavelmente devo ter esquecido pessoas queridas e caras, por favor meus irmãozinhos, não fiquem chateados, sintam-se todos representados nessa oração. 


Pai! Cuide da saúde espiritual de todos aqueles que já partiram, e cujos nomes adiante vou relacionar, que todos possam estar bem e amparados, e quando chegar a minha vez de retornar, se eu tiver algum merecimento, que possa abraçá-los novamente um a um. Que essas minhas palavras e pensamentos cheguem até eles.


Nesse momento me vêm a mente alguns nomes e claramente a imagem do rosto e de momentos que vivenciei com cada um. São eles:


Silvio Klinguelfus (pai)


Helena Galvão Pinheiro Klinguelfus (mãe)


David Marum (tio, marido da minha tinha Leonina, irmã da minha mãe)


Aparecida Correia Nunes (tia, irmã da minha mãe, minha segunda mãe)


Celio Duarte (primo, filho da minha tia Leonina)


Geraldina Galvão Pinheiro (tia, irmã da minha mãe) 


João Galvão Pinheiro (João Feijão, meu tio, irmão da minha mãe)


Roberto Cirino Silva (cunhado, marido da minha irmã Silvia) 


Arthur e Guiomar Klinguelfus (meu tio, irmão do meu pai e sua esposa)


Tio Lire (meu tio, irmão do meu pai)


José e Heladia Carli (avós da minha esposa, por parte de pai)


Mafalda Pilon – Nona (avó da minha esposa, por parte de mãe)


Gerson Vieira Escanhoela (amigo e cunhado, marido da minha irmã Regina e irmão do meu amigo Marcinho) 


Roberto Alegretti (amigo)


Dona Terê Pilon (tia da minha esposa, irmã da mãe dela)


Dona Ivone, Dona Moncayo, Senhor Rodolpho, Dona Lourdes Muller (meus professores do primário) com os quais tive o privilégio de manter contato durante boa parte da minha vida.


Gregório Pontes (meu padrinho, pai do meu amigo e primo do coração Fabinho)


Luciano e Tereza, Zé e Olga, Cida, Lila, Valentina, Nata, Valéria, Sr. Senne e Dona Segunda, Cabreira e Castora, Sr. Ede, todos meus vizinhos na minha infância


Leila e Humberto Martini (amigos)


Mario Vieira (amigo e primo do meu cunhado Gerson)


Luciane Assunção Rebouças (amiga) 


Paulo Varchavtchik (amigo)


Fernando Tapigliani (amigo)


Thomas de Aquino (amigo)


Adalto Almeida (amigo)


Sandoval (amigo)


Ary Proença (amigo e pai do meu amigo Paulo Proença) 


Euclides da Elenco (amigo)


Rui Albuquerque (amigo, pai da minha amiga Flávia esposa do Marcinho meu amigo)


Julio e Isabel Cirino Silva (pais do meu cunhado Roberto)


Gerson e Marisa Escanhoela (pais do meu cunhado Gerson e do meu amigo Marcinho, da Sônia e do Ricardinho)


Décio San Roman (amigo e pai do meu amigo Cesar e marido da Dona Tere)


Edson Ribeiro da Silva (tio da minha esposa, marido da irmã do pai dela)


Zé Ferrugem (amigo)


Marcio Santos (amigo desde a minha infância)


Ana Paula Nobrega (amiga)


Marcelo de Oliveira (amigo) 


Sheizer Marcos (amigão)


Dr. Rezende de Ibiúna (amigo)


Renatinho Bittencourt (amiguinho)


Ademir Marques Penteado (amigo e irmão)


Saudades de todos vocês meus irmãozinhos. Até breve.


Agradeço a todos que me leem nesse momento, pela atenção, paciência e pelo carinho de sempre.


Se durante a leitura dessa mensagem, os seus pensamentos foram elevados por pessoas queridas a você, o objetivo dela foi plenamente atingido.


Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio K. Jr.


Ps:


A lista de pessoas queridas vai aumentando a medida que vou me recordando com calma.


Cida Ragozzine (esposa do meu amigo Renato)


Nancy Jóia (amiga)


Lucimara Carli (tia da minha esposa)


Sônia Miranda (esposa do Aredo)


Aroldo Bertollotto (amigo)


Nair Moreno (amiga, mãe do meu amigo Paulo Renzo)


Veronez (amigo e marido da minha prima Albani).


Tia Zé e tia Zilda (pessoas especiais, como explicar esse esquecimento).