Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

22 de junho de 2014

Prisões sem grades.

Baseada nos ensinamentos obtidos durante a
brilhante conversa com o médico psiquiatra
 Dr. José Luiz Condotta.
---------------------------------------------------------------

Refletindo sobre a morte do pai de um conhecido, que sofreu durante anos com o mal de Alzheimer, mesma doença que o meu pai teve e que o levou no ano de 2.003; foram longos anos de sofrimento para todos da família. Essa doença é uma prisão sem grades, à alma do doente fica preso a um corpo senil e todos os demais familiares ficam presos ao seu redor.

Assim fiquei a imaginar, quantas outras prisões sem grades poderão existir, e tentando ir mais fundo nessa minha viagem interior, como ensinou o Dr. Condotta, me questionei se acaso atualmente eu vivo em uma delas.

E a resposta que eu cheguei, é que sim, orbito em torno de uma prisão sem grades, tal qual a um preso cumprindo pena em regime semiaberto tem algumas horas de liberdade para trabalhar, eu sempre preciso retornar para o mesmo lugar todos os dias, assim sendo, as distâncias são limitadas pelo fator tempo. É exatamente assim que eu me sinto, com relação à doença que eu tive e da qual não consigo me desvencilhar. Sou um preso de mim mesmo, da minha própria consciência, em outras palavras, preso ao meu próprio corpo.

Seguindo ainda nessa viagem interior, baseado nas orientações do médico psiquiatra, ampliando a minha consciência, cheguei à conclusão que são incontáveis as prisões a que estamos sujeitos, além da doença, podemos estar presos:

- a pais obcecados por seus filhos;
- a um casamento possessivo;
- a valores materiais os que têm sofrem desesperadamente por os vigiarem constantemente, e os que não os possuem arrasam a moral e a ética para tê-lo;
- a um emprego, muitas vezes não caminhamos de mãos dadas com a nossa profissão, simplesmente a suportamos pelas coisas matérias e pelo ambiente em que vivemos;
- podemos ainda estar presos ao passado que vive nos atormentando ou ao futuro que vive nos amedrontando.

E dentro de nós ainda existem prisões secretas, são elas: ciúme; raiva; ódio; medo; inveja; orgulho; prepotência; vaidade; complexo de superioridade e inferioridade; cobiça; sexo; drogas; e, etc... quem se lembrar de mais pode continuar, fiquem a vontade.

Acho que todos vivemos em alguma dessas prisões sem grades. E como fazer para nos livrar delas? Será que conseguimos?

Sinceramente eu não tenho uma resposta, pois mal saio de uma prisão caio em outra. O que eu tenho é uma teoria, que Deus em sua misericórdia, nos concedeu este corpo, para que possamos evoluir, e imprimiu em nossa consciência as Suas Leis, que são imutáveis e iguais para todos; o que difere é apenas a interpretação de cada um, e como somos livres para decidir, cada qual mediante o seu grau de conhecimento e seus valores, toma a sua decisão com relação a qual direção seguir, e quando essas interpretações se opõem aos ensinamentos, ou pior, não praticamos as Leis de Deus, inevitavelmente caímos em uma dessas prisões sem grades.

Acredito que até certo ponto nossas decisões contrárias as Leis de Deus, possam parecer darem certas, porém em um determinado momento somos chamados a olhar as Leis; daí o “bicho pega”, pois para essas Leis, não existem conchavos políticos.

Talvez não consigamos sair dessas prisões, mas podemos através do uso da inteligência, afrouxar as amarras, o primeiro passo é ter vontade de fazê-lo, deixar de acreditar que somos sempre os melhores e de esconder as nossas falhas, pelo contrário, enfrenta-las uma a uma; sem isso é impossível.

Precisamos trabalhar para conseguir esses objetivos, a começar pela nossa viagem interior, para que a nossa consciência comece a se apurar e ampliar-se, utilizando-nos da esperança e da fé, e assim darmos o primeiro passo rumo a nossa liberdade.
Dessa forma, quem sabe a nossa consciência nos forneça um “Habeas Corpus”.

E antes que alguém ache que eu esteja sofrendo, informo-lhes, que não estou conformado com a minha situação, e sim eu a aceitei para que eu consiga achar saídas, e mesmo não fazendo tantas coisas como antes, a minha vida é inquestionavelmente mais completa, nessa minha relação amorosa com Deus.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.


Silvio Klinguelfus Junior.

11 de junho de 2014

Despertar da consciência – deixe fluir.

Depois de um período meio turbulento, acredito ter feito às pazes com o meu “eu” interior. Desejo e peço sinceramente ao Pai, que essas palavras cheguem a quem esteja precisando.

Que eu consiga captar a energia maravilhosa que percorre o meu ser nesse instante; que tão bela emoção, somada as palavras maravilhosas do professor William Sanches, se transformem em reflexões para o despertar da nossa consciência. Espero concatená-las da maneira mais clara possível.

Infelizmente esquecemos de que fazemos parte da natureza, e aos poucos vamos nos desligando dela, assim ignoramos também que é natural o fato de que somos espíritos, prova disso que quando morremos a vida continua.

Mesmo sendo aparentemente tão simples, nos recusamos a aceitar que Deus, não quer nada material de nós, Ele quer apenas a nossa consciência e os nossos pensamentos.

Quer um milagre em sua vida? Movimente-se. Seja você próprio uma oração, em sua forma de agir e pensar, dê exemplo.

A fé gera ação, e a ação gera o milagre. Portanto, precisamos estar em movimento continuo. E, essa ação sempre nos empurra para frente, principalmente quando estamos estagnados,  surge algo que vem para forçar a deixarmos a letargia.

Assim ocorre diariamente com as pessoas que nos cercam, e muitas vezes entramos na energia negativa de algumas delas e isso acaba com o nosso dia. Precisamos compreender que aqueles que te querem bem, lhe empurram para cima, por isso, mais vale aplaudir o sucesso do outro, do que tirar alguém do fundo do poço, pois quando isso ocorre nos colocamos em uma posição superior.

Abandone os paradigmas (modelos de conduta, que seguimos sem saber o porquê) que carregamos, entenda que no fim, somente se lembrarão de nós, pelo que fomos e não pelo que tínhamos, assim, faça os outros sentirem-se bem ao seu lado; não podemos estar com alguém lhe desejando algo de ruim. Mude.

Todos nós somos companhias temporárias para os outros, somos eternos apenas para nós mesmos, dessa forma, deixe as pessoas livres para seguir o caminho delas. Conheça pessoas diferentes de você, experimente trocas, aprenda coisas novas, evolua. Simplesmente deixe Fluir.

Passe a valorizar o que de bom você já tem, não se preocupe tanto com os outros, cuide de você mesmo, abandone as comparações, elas só lhe trazem coisas ruins. Aprenda que você é único, olhe para ti e não para os outros, deixe de se achar vítima, mude a sua postura diante da Vida, faça as coisas a sua maneira e não para agradar aos outros. Assim, dessa forma, invariavelmente sofremos, porque sempre queremos a compaixão do outro diante das nossas dificuldades; acreditamos que Deus está nos punindo e pior até nos fazemos de vítimas. Não se esqueça que o fluxo da vida é você mesmo, Deus não lhe está punindo, é apenas a vida que está querendo lhe dizer alguma coisa.

Utilizemos um pouco do raciocínio, se Deus está em nós, não seria nada lógico, que Ele castigasse a si próprio, creio sim, que em sua inteligência suprema, nos permite que façamos as nossas próprias escolhas.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio Klinguelfus Junior.


6 de junho de 2014

O amor é mais forte que o ódio.

Tenho imenso prazer pela leitura, e para quem compartilha desse hábito, não é necessária explicação; de alguns livros aproveitamos apenas uma frase, de outros não descartarmos nem uma frase, há aqueles que marcam a nossa alma para a eternidade e também existem os que de tão leves deixam apenas lembranças tal qual uma brisa suave em uma noite quente de verão.

Ganhei recentemente um livro de uma amiga, cujo título é: “Jesus, o maior psicólogo que já existiu” - (autor: Mark W Baker – editora: Sextante “2005”). Esse livro é da categoria daqueles que não descartamos uma única frase, ao terminar a leitura apenas do primeiro capítulo, se fez necessário uma pausa, para reflexão sob o ponto de vista do autor, que traça um paralelo entre a psicologia e os ensinamentos de Cristo, e de como ele consegue resolver problemas dos seus pacientes, utilizando-se desse método.

Eu compreendi, que para o autor, as pessoas arrogantes e rígidas, normalmente são inseguras e sofrem muito em assim o serem, pois quando têm medo, passam a ter dificuldades para compreenderem toda a situação e aceitarem que a vida é um ato de fé; condenam e temem o desconhecido, independentemente de todo o conhecimento que possuem, tudo isso é a base da intolerância, e assim seguem julgando, condenando, punindo e destruindo vidas, até que um dia irão descobrir que o amor é mais forte que o ódio e passarão a ter um relacionamento amoroso com Deus.

Enfim, entupimo-nos de informação, quando melhor seria transbordarmos amor. E por mais que o sofrimento nos cause dor, ele também nos faz crescer, aprendemos com ele, que tudo aquilo que acreditamos pode ser mudado com base na fé e não só pelo conhecimento.

Assim podemos até ser sinceros diante daquilo que acreditamos ser a verdade, mas nos esquecemos de que a nossa verdade é subjetiva e depende do prisma pelo qual a analisamos; podemos sim estar profundamente enganados, portanto, precisamos ser humildes o suficiente para manter a mente aberta, e não confundir, sinceridade com verdade, precisamos ser potencialmente bons, e preparados para as transformações, baseados sempre no bem, na justiça e no amor.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.


Silvio Klinguelfus Junior.