Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

29 de junho de 2017

PROFISSÃO DO FUTURO



Alguém sabe qual seria a profissão em que há mais falta de mão-de-obra no mercado brasileiro, quiçá, mundial?

Eu nunca li nenhuma pesquisa a esse respeito.

Mas, para mim, se caso essa pesquisa já exista ou vier a ser feita, o resultado, tenho certeza, apontará para a profissão mais inusitada de todas:

A profissão de COVEIRO.

Inacreditável como esse profissional nos faz falta atualmente, vivemos em um constante velório a céu aberto, nos expondo a todos os inconvenientes higiênicos, sanitários e humanitários. E junto seguem todas as complicações psicológicas que o excesso desse tipo de velório causa em nós.

Está praticamente insuportável de se viver.

Os parcos coveiros que há, não são mais como os de antigamente, brutos, rústicos e práticos, que seguiam estritamente as normas; hoje eles são genéricos de péssima qualidade e de procedência duvidosa.

Em suma: Nós não sabemos mais enterrar os nossos defuntos; quando o fazemos, agimos na maioria das vezes mal e parcamente, no máximo o enterramos em covas rasas, e logo se faz brotar do solo fétido a triste lembrança de um passado que um dia já foi bonito.

Precisamos urgentemente de coveiros.

Socorro! 

Chega de velório eterno. É tristeza em todo lugar. Tristeza que não acaba mais.

Meooooo Deollllsssss.

Na atualidade os principais tipos de velórios duradouros são:

- Meu relacionamento de anos acabou. ENTERRA. Pode ter sido bom ou nem tanto, entretanto, enterra logo, o futuro a Deus pertence, se ficar nesse velório constante, logo, logo, o velório será o teu.

- Perdi o meu emprego: ENTERRA. Quanto mais rápido enterrar esse defunto, maior a chance de conseguir outra vaga, simples assim. Ninguém quer ao teu lado uma assombração 24h. Ninguém aguenta alguém assim.

- Falência: ENTERRA. Já está no fundo do poço mesmo, aproveite largue lá todo o peso morto e inútil, a única saída é para cima, então mãos-a-obra.

Políticos e politica: ENTERRA. Que maldita história é essa de tratar com respeito àqueles que nos deixaram chafurdando na merda; se livre urgentemente das suas antigas e ultrapassadas convicções, atualize-se. 

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E assim, um a um, enterrando cada qual o seu defunto íntimo, tornaremos a nossa vida cada dia melhor e a de todos também.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Sílvio Klinguelfus Júnior.

13 de junho de 2017

Pisando na bola...


É meu amigo... Posso te chamar assim?

Sim eu lhe considero meu amigo.

Me desculpe, mas simplesmente você um dia entrou em minha vida, me cativou, e eu nunca lhe abandonarei, por maior que sejam as suas burradas.

Afinal tu és meu amigo, somos humanos, infelizmente e inevitavelmente não sabemos o que fazemos.

Por favor, se um dia eu errar, e pode ter certeza que isso vai acontecer, espero que saiba me perdoar, não me julgues.

Naquele momento em que eu me achar na mais completa solidão, mesmo que cercado por muitas pessoas, talvez até mesmo de uma nova família e novos amigos, espero que me ajude, me estenda as suas mãos, me abrace, não me abandone, eu lhe rogo.

Saiba que eu não desisti de você; eu, nós, somos muito mais do que tudo isso. Quem sou eu para lhe julgar.

Entretanto, se um dia vier me pedir um conselho; como amigo lhe direi apenas verdades. Cara elas vão doer mais em mim do que em ti. Dói ferir àqueles que amamos.

Porém, muito pior é ferimos e não nos importamos; basta colocar-se no lugar do outro e sentirá toda a dor a lhe corroer a alma.

Eu lhe perdoo, por favor, me perdoe. Você sabe o que está fazendo de errado!  Nunca é tarde demais. Quando for a minha vez, lembre-me disso.

Um beijo no teu coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Graças a Deus, graças a Jesus.

Silvio Klinguelfus Júnior.