Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

21 de abril de 2014

DÍVIDAS...

Algumas coisas ainda me incomodam profundamente, principalmente quando imaginam que eu deva ser perfeito, que sempre tenha que ter algo a dizer e que nunca possa errar.

Temos o péssimo hábito de julgar aos outros, espelhando-nos em nós mesmos, e isso é extremamente perigoso.

Já disse por aqui uma dezena de vezes, que os textos que eu publico são escritos sempre para mim mesmo, pois sou eu quem precisa ser ajudado por eles, sem uma única exceção; não os escrevo para ensinar nada a ninguém, não tenho essa autoridade, só o Pai a possui, assim sendo, façamos apenas e tão somente a nossa parte, para que cada um faça a sua, afinal, “a cada um segundo as suas obras”.  Nós recebemos aquilo que pregamos, dessa forma, se ama aos outros, também será amado, se trata bem ao seu próximo, assim também o será.

A capacidade para saber o que é certo ou errado, cada um já a possui, o que nos falta é a coragem de abrir nosso coração para a Luz Divina, por temer o que encontraremos dentro de nós mesmos; nos recusamos a nos afastar da vaidade, nos prendemos a ilusão do ter, e o pior de tudo, é que acreditamos que estamos no caminho correto, e assim nos mantemos afastados da verdade por um longo tempo, e durante o trajeto seguimos reclamando de tudo e de todos, baseados na ilusão do que não temos.

Creio sinceramente que somos devedores e precisamos resgatar muitas coisas (Pai perdoa as nossas “dívidas” ofensas), dessa forma, pouco importa de precisamos perdoar ou pedirmos perdão, ambas são importantes, a primeira nos ajuda a não cairmos, e a segunda nos ajuda a levantarmos. O perdão serve para todos e não só para alguns em especifico, somente quando evoluímos intimamente que passamos a compreender aos ensinamentos do Mestre, que o perdão é fundamental e que ele tem que ser incondicional.

Particularmente aprendi que o perdão, ajuda a diminuir a tensão que carregamos inutilmente, verdadeira válvula de pressão para a alma, quando perdoamos ou somos perdoados, ela se abre equilibrando-nos; utilizar-nos do auto perdão, também é uma forma de liberar essa pressão e uma boa receita para o nosso crescimento pessoal, em outras palavras, se você errou, o primeiro passo é corrigir o erro e prometer a você mesmo, que não mais irá cometê-lo.

Já há algum tempo, li em um livro (e como tenho o péssimo hábito de não anotá-los, não terei como citar o seu título), que perdoar é ter paz interior, que para atingi-la, devemos começar pelas coisas pequenas, esquecendo as mágoas, diminuindo a tensão, praticando atividades que nos de prazer, e sempre que pudermos respirar fundo, enfim, vivermos uma vida bem vivida, sem cobrarmos resultados imediatos.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.

Silvio Klinguelfus Junior.

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ps. Estou adicionando o texto abaixo, pois acredito que ele tenha tudo a ver com o que eu escrevi. Esse texto foi escrito por um cidadão comum, que viveu entre nós - risos.

FILA INDIANA

Para mim os homens caminham pela face da Terra em fila indiana.
Cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades.
Na sacola de trás guardamos os nossos defeitos.
Por isso durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes
que possuímos presas em nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente nas costas do companheiro
que está adiante, todos os defeitos que ele possui.
E nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós,
está pensando a mesma coisa a nosso respeito.
Mude, ainda dá tempo, e não esqueça...
"A vida é como jogar uma bola na parede:
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.
Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você
não esteja pronto a recebê-la.
A vida não dá e nem empresta; não se comove e nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos...


Albert Einstein

13 de abril de 2014

Renúncia: - expressão maior de amor

Estou feliz, isto é fato.

Estou feliz pelo resultado positivo da cirurgia de um ente querido.

Estou feliz pelo casamento de um casal de amigos.

Estou feliz pela concessão do direito de usufruir de um novo brinquedinho.

Estou feliz por poder servir a boa causa.

Enfim estou feliz...

Durante a cerimônia de casamento dos meus amigos, as palavras, gestos e atitudes do pastor para com os nubentes, refletia a maior expressão do amor de um pai por seus filhos.

“Só se é feliz, quando tentamos fazer o outro feliz, afinal devemos nos fazer presentes, não adianta ser só metade”.

Sábias palavras, que me fizeram refletir sobre esse dom Divino, que é o equilíbrio.

“Quem dá recolhe a felicidade de ver a multiplicação daquilo que deu”.*

Na busca pelo equilíbrio profundo, não há agressão, impera a humildade, devemos ser proativos, procurando sempre transmitir a esperança, caridade e perseverar sempre na verdade (Deus), em outras palavras, priorizar o ser-humano, sem odiar, sem vingança, sem desejar o mal do próximo.

Quando perseveramos no bem, somos preenchidos por uma sensação de bem estar. Através dessa ação e de outras dignificadoras da vida, que nos fortalecemos contra todo o mal que não imaginaríamos que seriamos capazes de fazer.

Pessoalmente venho buscando pelo equilíbrio moral, e nessa busca, aprendi que ele passa obrigatoriamente pelo bom senso e pelo autocontrole, iluminando assim a nossa alma de esperança de que Deus é justiça, uma vez que Ele pode tudo, será sempre o poder maior de equilíbrio.

Enfim, tenhamos Fé em Deus.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe, hoje e amanhã, neste mundo e na vida eterna.

Silvio Klinguelfus Junior



*: Frase extraída do livro - Fonte Viva.

6 de abril de 2014

Reeducação da fé e da esperança.

Em algumas situações, se pudéssemos traçar um paralelo, somos como barcos a deriva, perdidos na vastidão do oceano; enquanto está tudo calmo, mesmo que estejamos sozinhos, cheios de problemas e com uma dificuldade imensa para sobreviver, permanecemos ali parados, esperando por um milagre. Não nos movemos para não gastarmos energia, e com isso, nunca descobriremos se existem outros em situação igual a nossa ali por perto, sequer temos a coragem de remarmos para alguma direção; enfim insistimos na esperança errada.

Mas de repente tudo começa a mudar (claro que sem a nossa escolha e vontade), o mar começar a agitar-se, o céu escurece, e uma tempestade cai sobre as nossas cabeças; e é exatamente nesse momento, que a fé transforma as pessoas; e isso é realmente algo impressionante de se ver.

Somente quando a tempestade chega e na iminência do naufrágio, é que levantamos a cabeça para avaliar a nossa verdadeira situação, e nesse momento ao correr os olhos pela embarcação, observamos que o leme está vazio, e como o relâmpago que corta os céus clareando o oceano, temos a mente iluminada e nos lembramos de Deus.

Imediatamente passamos a segurar o leme, com os pensamentos elevados a Jesus e descobrimos ter um objetivo, por Ele somos então guiados até a um porto seguro. Com esse gesto de fé, acabamos por nos transformar em sinalizadores para todos os outros que também estavam à deriva ao nosso lado e devido a nossa covardia não sabíamos, formando assim uma corrente de fé. Libertando-os tal qual a ti, da matéria e da busca apenas pelo concreto.

Recusamo-nos a mudar, mesmo que a situação esteja péssima, insistimos em permanecer estáticos, tudo para não ferir o nosso orgulho. Por causa desse orgulho besta, nos ausentamos e não aceitamos a realidade, em outras palavras, perdemos a razão, e como consequência, não sabemos qual direção seguir.

Quando reeducamos a nossa fé, passamos a ter esperança, não aquela de esperar, mas a esperança de mudarmos a situação para melhor, de irmos atrás; dessa forma, devemos buscar em nós mesmos a esperança e a fé, reconhecendo a nossa verdadeira essência, para que possamos mudar, ou seja, efetivamente por as mãos na massa.

Assim sendo, levando Jesus no coração, sempre teremos um objetivo em nossa caminhada, e sim, durante o percurso levaremos juntos as nossas dores, problemas, frustações e tudo mais que carregamos, mas sem nunca nos esquecer, que com Ele nos transformamos em agentes multiplicadores do amor de Deus, ajudando e sendo ajudado por todos que cruzam os nossos caminhos, e assim dia após dia, deixaremos de ser seres viciosos para nos transformarmos em seres virtuosos.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.


Silvio Klinguelfus Junior