Tem
certas coisas, que são tão óbvias, que às vezes quando percebo, fico até
envergonhado, por nunca ter pensado desta forma.
Ontem
ao ouvir essa frase: “Achamos que somos um corpo com alma, quando na realidade
somos uma alma com um corpo.” (sic).
Essa
percepção faz toda a diferença, principalmente quando nos debruçamos sobre o
muro das lamentações, em que nos transformamos, reclamamos de tudo, pouco ou
quase nada fazemos para mudar; alguns esperam pelo sofrimento para mudar, mas
as lições estão em todas as situações, como por exemplo, no encontro alegre com
meus amigos de ontem à noite, sem nada para se preocupar, a não ser com a
conta.
A
grande maioria das pessoas acredita em milagres, que tudo ira se transformar do
dia para noite, e assim vão postergando o seu encontro interior, e quando
finalmente ele ocorre se deparam com o seu mundo de imperfeições, e observando
o trabalho imenso que terão pela frente, simplesmente desistem, como se essa
fosse uma opção válida, em outras palavras, ninguém quer enfrentar realmente as
suas próprias vicissitudes.
Em
um grupo que faço parte, onde pessoas lutam literalmente pela vida a todo instante
do dia, e a cada mensagem que ali é compartilhada, vem de brinde uma lição de
vida, e sempre uma lágrima brota da minha alma, ora de alegria por um exame que
deu negativo, ora por uma despedida, e nesse grupo, aprendi a deixar de
reclamar e de apenas olhar o lado das sombras, pois a luz está ali dentro de
cada coração, como sóis de amor, a lhe iluminar o caminho.
É
também óbvio que a experiência diante de tantos desafios da vida, trás junto
com ela a consciência que precisamos nos educar, para que efetivamente possamos
mudar a nossa postura, pois invariavelmente somente trabalhamos as dificuldades
da alma, quando elas começam a nos incomodar; potencial para superar essas
dificuldades todos sem exceção tem, mas a opção pela lamentação parece ser a
mais fácil, e dá-lhe “mimimimimimimi”, o tempo todo; ninguém aguenta ficar ao
lado de uma pessoa que só reclama da vida, ou será que alguém dúvida?
Bora
ser feliz, optemos sempre pelo equilíbrio entre a rigidez e a liberdade,
respeitando sempre a individualidade de cada um, e não se esquecendo de que
toda liberdade gera responsabilidade.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio
Klinguelfus Junior.
Escrevi
esse texto inspirado por essas belíssimas canções, acredito que lê-lo
ouvindo-as também lhes inspirará. (só clicar no link abaixo)
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