Estou
vivendo um dilema íntimo, que basicamente consiste em continuar ou parar com
esses textos; sei que esse assunto é recorrente, não quero aplausos nem
qualquer tipo de reconhecimento, trata-se como sempre de uma conversa comigo
mesmo.
A
ordem foi clara, e sou eu que estou me fazendo de desentendido a respeito da necessidade
de servir, e isso acabou por me fazer perder o equilíbrio e a questionar sobre a
essência destes textos; ultimamente ao acordar eu preciso pedir ânimo e coragem
para não desistir da minha cura, da busca pelo equilíbrio e da paz em minha
vida.
Eu
sei que a minha maior missão é servir, entretanto, o meu problema encontra-se
justamente nesse fato, ou seja, como servir?
E a
resposta que eu obtive diante da análise dos meus pensamentos, não poderia ter
sido ser mais clara.
Conclui
que sempre existirá alguma coisa que somente você poderá fazê-la, então vá lá e
faça. Viver é dizer sim e não, sempre foi, avalie-se, seja feliz, tenha
alegria, aprenda e evolua, mude-se, ame-se, se ilumine através do amor e nessa
luz valorize-se.
Do
que adianta ter prazer, se a sua vida não faz sentido, eis ai o que realmente
importa, todos nós devemos descobrir qual o sentido da vida, qual a nossa
missão. Precisamos cada qual encontrar o seu próprio caminho, entender como
funcionamos e agimos diante das dificuldades que se apresentam.
Assim
acordar e não ter um objetivo, uma missão, não saber qual o caminho a seguir, é
a rota perfeita para o desequilíbrio e a depressão. Perder o sentido da vida,
viver das suas futilidades, é muito triste, reconquistá-la não é nada fácil.
Para
deixarmos de sofrer, precisamos nos libertar das amarras que nos foram enfiadas
goela abaixo; está liberdade só é alcançada por quem realmente é responsável.
Todos
nós estamos na fase da aprendizagem, enfim, somos mais frágeis do que perversos,
não somos imperfeitos, estamos imperfeitos.
Viver
vinte e quatro horas no caminho do bem, eis o objetivo a ser alcançado.
Impossível? Será?
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio
Klinguelfus Junior
Existem muitas maneiras de servir. Podemos ajudar outras pessoas econômica, social, física e espiritualmente. Por exemplo: Podemos dar dinheiro, alimento ou outros artigos aos necessitados, podemos ser amigáveis para com um visitante, plantar um jardim ou uma horta para uma pessoa idosa, ou cuidar de alguém doente. Podemos ainda ensinar o evangelho para uma pessoa que necessita da verdade, ou confortar alguém que chora.
ResponderExcluirPodemos prestar pequenos ou grandes serviços. Nunca devemos deixar de ajudar alguém, por não poder fazer grandes coisas. Uma viúva contou sobre duas crianças que bateram a sua porta logo depois que ela se mudou para uma nova cidade. As crianças levaram-lhe uma cesta com um lanche e um bilhete que dizia: "Se precisar de alguém para fazer alguma coisa, queira chamar-nos." A viúva ficou muito contente com o pequeno gesto de bondade e nunca o esqueceu.
Às vezes, porem, devemos sacrificar muito para servir ao próximo. O Salvador deu Sua vida para nos servir.
Amado amigo Silvio.
ResponderExcluirVocê se fez esta pergunta ou elaborou dentro desta sua pergunta um texto onde vc extravasa seu esgotamento mental em entender de que forma você seria útil?
Olha Silvio, esta pergunta tem duas faces a única resposta:
_ Ser útil é ser alguém que não se esgota.
Todos que foram dados como úteis, foram pessoas normais, cheios de vida, de vontade de serem úteis e, começaram a serem úteis olhando para o seu próprio lado, sendo útil pra si mesmo.
Esta utilidade tem que caber dentro de si primeiro.
Tem que se saciar de si mesmo para que entenda que, após ser saciado de si ( aceitar que tem algo em si para doar, para repartir ), está pronto para dar ao seu próximo, ao seu semelhante e se possível for, não esmorecer diante da rotina do dia a dia.
Existem rotinas traiçoeiras!
Aquelas onde nosso pensar fica vago, longe de nossa vocação social, espiritual e de vida.
Nestas horas vem a dúvida.
A questão é: Ser útil está sendo valoroso para seu cerne?
Ser útil equivale a ter reconhecimento?
A pessoa que é útil, consegue simplesmente se saciar sabendo que o que fez foi útil?
Quando nossa utilidade se esbarra em muitas interrogações, é porque nossa mente não está sendo útil mas nossa vontade ainda impera e é nossa força motriz para canalizarmos esta utilidade de forma que alcance seu objetivo ao que se propôs.
Acho que, poderia trocar sua pergunta pela seguinte:
_ Reter ou ceder?
Pense...
Um abraço
Leila Silva