Depois
de muito tempo, começo um texto, referindo-me a série: “dias especiais”, sem
medo de errar, hoje e ontem, se enquadram perfeitamente nesse quesito; hoje
pratiquei a “mototerapia” depois de um longo tempo de inatividade devido às
chuvas, é um prazer inenarrável sentir o vento, a aproximação de uma curva, o
ronco do motor abafado pelo capacete, apreciar o raiar do Sol entre nuvens e a
paisagem no ritmo do pulsar do coração. Mas os principais ingredientes desses
dois dias foram à família e os amigos velhos e novos, que comungam dos mesmos
ideais da prática do bem, do amor pela família, do respeito. Tudo isso se chama
FÉ.
Com
relação à fé, preciso confessar uma coisa muito importante, que aprendi a duras
penas, precisamos deixar de ser solitários para sermos solidários, palavrinhas
parecidas, mas completamente antagônicas.
Gosto
muito de dizer, que a crença nada mais é do que crer naquilo que não vemos, e
que a fé, não deixa de ser uma crença, entretanto, ela tem um elemento
fundamental que é a confiança.
Descobri
que no meu caso, e talvez para a maioria das pessoas, que a fé é inata, e
precisamos como foi para mim, de apenas um lampejo, para que ela frutifique; precisei
primeiro acreditar que eu poderia me transformar em um ser-humano melhor (autoestima);
passou também pelo meu grupo, especialmente pela minha família; para só depois entender
o que significa ser um instrumento de Deus.
Essa
semana eu li o livro “Encantadores de Vidas” de Eduardo Moreira, realmente um
livro encantador, não se trata de nenhum livro religioso, mas ele mostra a
determinação do autor, em buscar viver melhor, e nesse livro ele cita uma
oração que transcrevo a seguir, do teólogo Reinhold Niebuhr, em que se pede
serenidade para aceitar aquilo que não se pode mudar, coragem para mudar aquilo
que é possível mudar e sabedoria para distinguir entre os dois.
Portanto
meus amigos desejo a todos vocês dias especiais, e principalmente muita FÉ.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio
Klinguelfus Junior
“Nec major in laude nec minor in vitupério.”
“Nem sou maior quando me elogiam, nem sou menor quando me
criticam.”
Santo Agostinho