Será
que eu sou verdadeiramente bom de coração?
Durante
a semana passada e esta, por diversas vezes, questionei-me, se seria eu uma
pessoa digna de receber tanto amor, de ser um colaborador dos corações de boa
vontade, haja vista, a quantidade enorme de erros que cometi e que venho
cometendo.
Fiz-me
outro dia a seguinte pergunta: Seria eu 100% íntegro? Confesso que a conclusão
que eu cheguei me assustou.
De
imediato, pensei claro que sou integro, não faço mal a ninguém, jamais matei ou
roubei, sou cumpridor dos meus deveres enquanto cidadão, creio ser um bom
marido e também um bom pai, procuro sempre respeitar ao meu próximo, encontrei
Deus (é bem verdade que pela dor, mas agora por amor não largo mais da mão Dele).
Mas
a bendita pergunta não sai da minha cabeça. Seria eu 100% íntegro?
Analisando
novamente os meus primeiros pensamentos observei que eles tratavam a questão de
uma forma ampla, então procurei refiná-los, e trazê-los para o mais próximo
possível do meu dia a dia, e comecei a me questionar:
Em
casa:
-
será que sempre tratei aos meus com amor e ternura.
- será
que nunca comprei CDs, DVDs e programas piratas.
- será
que sempre me preocupei em dar exemplo para minha filha.
-
será que não me preocupei mais com o meu trabalho do que com a minha família.
Na
sociedade:
-
será que não faço distinção entre as pessoas.
- será
que respeito todas as leis dos homens.
- será
que eu sou um bom vizinho.
-
será que eu nunca parei em frente a uma garagem, ou em uma vaga para idoso ou deficiente
físico, nem que por apenas “um minutinho”.
No trabalho:
-
será que eu nunca usei o telefone da empresa para meu uso particular.
-
será que eu nunca levei um clipe, um elástico, ou uma caneta para casa.
-
será que eu nunca usei o estacionamento destinado somente a clientes;
- será
que nunca tirei uma cópia e nem sequer perguntei se podia ou pelo menos me
importei com o custo do toner e do papel.
A
lição que eu tirei dessa minha reflexão, foi que talvez mais importante do que
as respostas, seja o fato, de reconhecer dentro delas, os erros, e seu eu os
cometi, nunca mais o fazê-los.
Antes
de eu aceitar o convite para me tornar um instrumento da boa vontade, creio sem
medo de errar, que Deus deva ter tido muita paciência para comigo, para simplesmente
não desistir, dado a quantidades de vezes que Ele insistiu e até mesmo apelou,
para que eu me redimisse e me transformasse em mais um colaborador.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio
Klinguelfus Junior
Milena De Almeida Antonio - Pergunta difícil essa hein??? Quem sabe um dia seremos!!!
ResponderExcluirQuerido Silvio e família, obrigada pelas palavras de coragem e carinho em meu blog.
ResponderExcluirTentei retornar o mais rápido possível, mas voce sabe, Silvio, o quanto é dificil arrumar "tempo" nesse universo oncológico.
Parabens por toda essa fibra e por esse dom maravilhoso na escrita. Definitivamente, o mundo precisa de mais pessoas como você.
Espero que sejamos amigos e que saiba que a partir de hoje, poderá contar comigo para o que precisar.
Um grande abraço.
Para mim a tua visita foi uma honra.Continue lutando sempre. Grande abraço
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