Sentar
a bunda no sofá, e ficar esperando as coisas acontecerem, é muito fácil, muito
cômodo, se algo nos incomoda, simplesmente fingimos que não é conosco, ou
fazemos algumas adaptações.
Infelizmente
a grande maioria, prefere ao comodismo a ter que alterar o status quo em que
vivem. É como se a razão tivesse sido inibida; parece que fomos treinados para
não questionarmos.
Com
o crescimento econômico, passamos a ter mais acesso a bens materiais; mas
parece que sempre falta algo, um vazio, que não preenche a alma.
Primeiramente
precisávamos lutar para nos sustentar, conseguir o pão de cada dia, atingido
esse objetivo, começamos a almejar o poder, posição social, conforto material, e
quando conquistamos esse também, a vida parece cair no vácuo das futilidades.
Esse
mesmo crescimento econômico trouxe também a democratização do conhecimento, mas
infelizmente ao que tudo leva a crer, mesmo com essa quantidade de informações
que essa geração recebe se comparada com a minha, por exemplo, é infinitamente
maior; mas nossos jovens parecem extasiados, vivendo apenas de sensações sem
sentido.
Uma
médica disse outro dia em uma entrevista, que o principal divertimento dos jovens
de hoje, é ir a danceterias, que invariavelmente são lugares escuros e com o
som ambiente muito alto; simplesmente porque ali eles podem esconder o seu
vazio existencial, seus defeitos, já que não é possível de se conversar; um
grande trunfo, uma vez que esses jovens não tem assunto. Então para não abrirem
a boca demais, nada melhor do que beijar. O resultado de tudo isso é que mesmo
estando tão pertos, estão ao mesmo tempo tão distantes um do outro.
Então
de que adianta ter estabilidade e poder, e não ser feliz. Qual o sentido da
vida?
Quando
passamos a nos questionarmos, ou melhor, quando entendemos, que o que realmente
importa para nossa auto-realização, é o nosso lado espiritual, o lado da ação social,
é como se déssemos um salto na nossa evolução.
A
principal barreira para a realização desse salto é a conjugação fatal, do
orgulho, da vaidade e do egoísmo, ou seja, nós só vemos o que queremos ver, fazemos
de tudo para não enxergar a realidade em que vivemos.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio
Klinguelfus Junior
-
Orgulho: é quando você se acha melhor que os outros;
você
é o melhor e não importa o que os outros pensem.
-
Vaidade: você quer que todos saibam disso;
o
vaidoso até não se importa em ser, mas ele tem que parecer.
-
Egoísmo: primeiro eu, depois os meus e aos outros nada.
by: Dra. Anette Guimarães
by: Dra. Anette Guimarães
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