Hoje é um daqueles dias, que parecem nos remeter a meditação, e aproveitando esse silêncio das ruas vazias, ponho-me a refletir sobre algumas conversas que tive logo cedo.
Falando com o meu amigo Francisco Ribeiro, na Padaria Real, ex-colega de turma do Curso de Economia, único amigo cientista que eu tenho, lembramo-nos do passado, trazendo a tona, nomes de amigos que ha muito não vemos, mas que trazem sempre boas recordações.
Falamos também sobre a vida em geral, sempre de forma livre e descontraída, entre um gole de café e muitas risadas.
Como é realmente bom ter histórias para se contar, como é bom fazer parte da história, mesmo que de uma única pessoa, como é bom poder ter feito a diferença.
Conversei também com meu sobrinho Renan, que tem 17 anos, e uma cabeça muito boa, e que se mostra frustrado com a situação de miséria que muitos dos nossos irmãos vivem, dormindo nas ruas e passando frio e fome.
Disse a ele, e transcrevo aqui, que a mim também me incomoda muito essa situação, e que luto para não me acostumar como, por exemplo: ver um pai de família puxando um carrinho de “lixo” pelas ruas da cidade; porém que chegará um dia, que ele irá entender que tudo tem um motivo, e que nada é por acaso.
Se Deus é bondoso, nos ama sem distinção, então como é possível todas essas diferenças.
Como explicar, as diferenças gritantes em questões de políticas públicas, entre aos países do dito primeiro mundo, em comparação com as nossas, e pior ainda com as de muitos países do Continente Africano.
Se todos estão no mesmo barco, e Ele é quem está no leme, não temos por que duvidar.
Será possível servir a Deus e as coisas da riqueza ao mesmo tempo?
Já disse isso aqui no Blog, que eu entendo não haver problema algum em ser rico, porém que a riqueza sem dúvida nenhuma, traz a aqueles que a detém, uma grande responsabilidade, que é a sua administração; na realidade o dinheiro é neutro, tudo depende do seu uso, se para o bem ou para o mau.
Nem todos os homens são iguais, seja em inteligência, seja na vontade de trabalhar, e muito menos com relação a sermos previdentes.
Portanto não está em nossas mãos a solução de tal conflito, podemos trabalhar insistentemente para diminuir o sofrimento, dos que se encontram em situação aflitiva, mas não devemos nos penalizar, podemos sim, também cobrar nossos representantes (políticos) para trabalhem em favor de todos e não em causa própria, como infelizmente a maioria o faz.
Existe uma parábola de Jesus, que ilustra bem essa situação, é a parábola do Talento, não vou transcrevê-la aqui, quem quiser lê-la é só digitar no Google, grosso modo, ela conta a história de um senhor, que iria se afastar por longo tempo da sua casa, e chamou três escravos, ao primeiro lhe deu cinco talentos, ao segundo quatro talentos e ao terceiro um talento; o primeiro e o segundo escravos, conseguiram empregar os talentos, e duplicou o dinheiro, o terceiro com medo de perder tudo, guardou o talento; depois de alguns anos, o senhor voltou, e chamou os escravos, os dois primeiros foram elogiados, já o terceiro, sofreu severas punições.
Nela deixa bem claro, que todos nós temos “talentos”, precisamos multiplicar esses “talentos” que Deus nos deu, pois um dia a Ele iremos prestar contas.
Um beijo no coração de todos e que Deus nos abençoe.
Quem olha para dentro desperta.
Quem olha para fora sonha.
Vitor Hugo
muito bom, gostei. Abraços
ResponderExcluirMuito interessante...
ResponderExcluirSilvio,
ResponderExcluirBem aventurados os humildes de espirito, porque deles é o REINO DOS CÉUS.
Bem aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem aventurados os MANSOS, porque possuirão a Terra!
Bem aventurados os que têm fome e sede de JUSTIÇA, porque serão SACIADOS.
Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Beijos em seu coração.