Trabalho árduo.

Nessas últimas semanas, ou melhor, nesses últimos meses, novamente o “stress” está querendo voltar a fazer parte da minha vida, claro que por minha única e exclusiva culpa. Realmente eu gosto muito do que eu faço profissionalmente, e agradeço a Deus todos os dias por me colocar de pé e pronto para mais um dia de trabalho; aprendi a duras penas que para tudo precisamos ter limites, de que me adianta ainda ser produtivo, ganhar mais, adquirir, se o que realmente importa não é o material; quando insistimos nesse caminho a frustação é inevitável, pois mesmo diante de todo o nosso esforço o resultado final foi infrutífero. Para mim à medida que vou me recuperando fisicamente, mais parece que eu padeço espiritualmente.

A diferença é que agora eu consigo enxergar com mais clareza esses meus defeitos, e busco corrigir a rota todas as vezes que identifico uma mudança de rumo, mas mesmo assim, talvez, ainda seja pouco.

Mais um amigo sucumbiu no mês passado a Síndrome do Pânico, proveniente do stress, simplesmente não consegue por os pés para fora de casa, é a quarta pessoa que eu conheço que sofreu esse tipo de ataque nos últimos anos; conversando com ele por telefone, o seu depoimento é assustadoramente parecido com os demais, do nada uma dor toma conta do corpo, a pessoa parece estar enfartando, algumas perdem o controle total do corpo e literalmente desabam física e mentalmente diante do diagnóstico.

Nesses dias em que o nível de stress anda elevado devido ao trabalho, a sensação que eu tenho quando chego em casa é que estou deixando algo para traz; como pensar e agir no bem, diante de um dia de trabalho estafante, que simplesmente acaba com esses sentimentos.

Enfrentar os problemas é uma constante em nossas vidas, é possível sim termos uma qualidade de vida, sem deixarmos que esse stress nos engula, precisamos exercitar a paciência, mesmo que não compreendamos os motivos, refletir sobre eles, e como disse uma amiga hoje: “quando os problemas chegam, precisamos digeri-los, refletir, transformá-los e passar adiante os ensinamentos”, não podemos nos esquecer de que por de traz de tudo, sempre existe a bondade oculta de Deus, que desconhecemos em um primeiro momento, portanto, devemos sim, nos esforçarmos ao máximo para sempre pensarmos e agirmos no bem.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.

Silvio Klinguelfus Junior