Quando
converso pessoalmente com aqueles que me leem por aqui, muitas vezes acabo
recebendo o retorno sobre os meus textos, os quais são escritos sempre para mim
mesmo, sem exceções, entretanto, algumas vezes durante essa interação, sou
surpreendido tanto positivamente quanto negativamente é claro.
Em
uma dessas conversas, foi me sugerido que não é só de desgraças e doenças que a
vida é feita, que eu deveria escrever sobre coisas boas também. Fiquei pensando
se esse meu amigo realmente lê aos meus textos ou se não entendeu absolutamente
nada do que eu escrevi até hoje, mas enfim, como diz o ditado: “nós somos
responsáveis por aquilo que falamos o que os outros entendem é problemas
deles”. Sou grato a ele, pois me fez reler todos os meus textos e refletir
sobre cada um deles.
A
conclusão que eu cheguei é que ultimamente estão na moda os mercadores de
felicidades, oferecem-nas embaladas para presente, e nós a compramos
compulsivamente e inutilmente, simplesmente porque não conhecemos como é a verdadeira
felicidade. E assim seguimos carregados de mágoas desnecessárias, compensando a
nossa incapacidade de sermos felizes no consumismo desenfreado.
É um
fato que absolutamente ninguém gosta de sofrer, uma vez que é inato a nós
procurarmos estar bem. Não faço apologia à dor e já escrevi vários textos
reafirmando isso. Agora é indiscutível, que às vezes o sofrimento tende a
nos trazer de volta para a realidade; ao nos despertar, faz percebermos aquilo
que está acontecendo a nossa volta, assim, tudo é uma questão de se
aproveitá-la ou não. Aprender a lição é necessário, caso contrário ela sempre
voltará.
Se
não levarmos em conta a vida futura (tudo aquilo que ainda vamos viver), tudo
seria em vão. Somente as experiências advindas das consequências das nossas
atitudes é que vão nos ensinando. Caso não estejamos satisfeitos conosco mesmos,
devemos sempre nos lembrar de que nós somos hoje o que fizemos no passado,
assim, mudemos o que somos hoje, se quisermos ser diferentes no futuro.
Gostamos
de ser coitadinhos, sofremos da “síndrome do vitimismo”, achamos que tudo
acontece contra nós, mas não fazemos nada para nos modificar. Esquecemos que
Deus é justo, se estamos passando por alguma situação ruim, a culpa não é Dele
e sim nossa. Simples assim. Enfim, a responsabilidade que temos é conosco
mesmo, de nada adianta querer mudar o resto do mundo se não nos mudarmos. Acredito sinceramente que somos muito mais do
que tudo isso.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio
Klinguelfus Junior