Sei
lá... não escrevo os meus textos para ninguém e quando imagino em fazê-lo me
pego escrevendo para mim mesmo, ou seja, o aprendizado é 100% em causa própria.
Muitos
são os comentários do tipo: você escreveu aquele texto para mim, só pode; ou
ainda, obrigado pelas palavras; etc...
A
conclusão que eu tiro é que não fomos criados para vivermos sozinhos, somos
interligados, se todos nós tivéssemos a coragem de viajarmos as profundezas do
nosso interior e não apenas ao hall de entrada, descobriríamos como é difícil
olhar dentro de si e só encontrar a solidão.
Ocorre
que quando procedemos a essa viagem ao nosso eu interior, descobrimos muitas
coisas sobre nós mesmos que talvez preferíssemos não saber, porém, não existe
outro meio de evoluir sem tocar na ferida, em suma, somos sempre o que somos em
qualquer situação.
Tudo
isso para dizer que nós somos muito mais do que essa carcaça a que estamos
presos, somos a mais pura energia, direcionada ao sentido pleno da vida e ao
exercício da liberdade.
A
impressão que tenho ao receber esse tipo de retorno aos meus textos, que muitos
iguais a mim, descobrem que estavam apenas existindo e não vivendo, que
desperdiçaram um tempo precioso nesse mundo insano, onde só o que importa é o
resultado, e de repente assim como eu, se deram conta que já se passaram 2/3 da
nossa existência e só o que fizemos foi figuração.
Duro
descobrir-se só, e, pior, do que adiantou tanta eficiência se o resultado é a
morte.
Ter
a certeza da vida, buscar cada um a sua essência, vivendo em paz, com
serenidade e satisfação, sempre dentro de uma linha de raciocínio que somos
muito mais, nos faz pensar, que o conceito da vida é não ter medo de amar, e
vive-la com a intenção e a extensão do afeto.
Viveu
entre nós um ser-iluminado que tinha a missão de nos ensinar a amar, pois
somente através do amor nos tornaríamos pessoas melhores, e deste modo, todos
que assim agissem seriam salvos. Jesus Cristo é o cara.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio
Klinguelfus Junior