Em
algum momento desse mês de dezembro me perdi pelo caminho, peguei outra
trajetória.
Para
minha surpresa e espanto, essa nova rota era encantadora e cativante, repleta
de oportunidades, entretanto, aos poucos comecei a observar, que embora com
outras cores e letreiros, eu já havia passado por ali e algumas dessas
oportunidades que agora brilhavam aos meus olhos, me eram muito familiares.
Senhor
me perdoe. Novamente me vejo pegando esses atalhos e pisando fundo, deixando de
lado, ou melhor, para trás o que realmente importa.
Esse
caminho aparentemente encantador tem um destino trágico. Como eu sei? Eu já o trilhei e o resultado foi a minha ruína.
Estou
neste exato momento, defronte a tela do computador com os olhos marejados, envolto
por energias luminosas, buscando encontrar palavras que possam descrever essa
sensação de gratidão pelas oportunidades benditas que estão sendo derramadas
sobre mim.
Sinto
minha sensibilidade fluir pelo corpo, agindo como um antídoto para tudo de ruim
que absorvi nesses dias.
Gostaria
de dizer a vocês que me leem que é muito fácil se encantar pelos atalhos da
vida, pela beleza como se apresentam, mas, posso afirmar categoricamente que nele
tudo é tão fugaz e frívolo. Não vale a pena, o preço a pagar é altíssimo.
Há
alguns dias comecei a sentir uma dor aguda na nuca que me levou por fim a uma
noite em claro, momento mais que ideal para fazer uma reflexão.
Sem
querer me alongar, pois é mais que óbvio que todos sabem o final. Que o causador
dessa dor aguda na nuca, foi ele, o mau e velho estresse, que sempre surge nos
momentos que teimamos em nadar contra a corrente Divina.
Somente
alguns irão me compreender, não faz mal. Importa é que eu compreendi.
Graças
a Deus, graças a Jesus.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.
Silvio
Klinguelfus Junior