Opinião,
todo mundo tem a sua sobre tudo e todos, menos sobre si próprio, quando o
negócio é se autoconhecer, praticamente ninguém quer se dar ao trabalho, mas da
vida do outro todo mundo sabe um pouco.
Como
é do conhecimento popular, existe uma frase, que diz: “quer falar mal de mim,
me chame, pois sei coisas incríveis”.
Considero-me
um bom ouvinte e sempre procuro filtrar todas as informações que eu recebo,
antes de passa-las adiante; não é porque alguém lhe diz isso ou aquilo, em nome
de uma doutrina ou de uma regra de conduta, que devemos engoli-las como verdade,
mesmo porque pode ser que tal afirmação seja simplesmente a opinião dele, e que
acaba por ser aceita e inserida ao contexto, por aqueles que desconhecem o teor
original, deturpando assim completamente a sua interpretação, e pior,
disseminando-a erroneamente. Compete então a nós estudarmos e a fazer o dever
de casa.
Isso
me fez lembrar as aulas de Introdução ao Direito, nas quais o professor Santos
tentava nos ensinar sobre os meios de interpretações das Leis, em especial
sobre teleologia (em suma, teoria das causas finais, no Direito, você precisa
saber a finalidade com a qual o legislador elaborou determinada Lei, levando em
consideração o aspecto histórico, politico e sociológico). Mas o que eu guardei
mesmo foi à definição de um amigo, que não irei revelar o nome, teleologia, é o
seguinte: “É o estudo do processo através do telefone, você pega o telefone e
liga no Cartório e pergunta como está o processo”. Meoooooo Deollllsssss.
Quanto
a mim, quem me conhece, sabe que gosto de fazer piadas, de jogar conversa fora
com meus amigos, de tirar sarro deles e de ser zoado por eles, gosto de dar
boas risadas de piadas nem tão boas assim, de andar de moto, gosto também de
tomar umas cervejinhas de vez em quando. E, eu lhes pergunto: qual o problema
disso tudo e de ser Cristão? Eu lhes respondo: NENHUM.
Existe
uma palavra denominada “MODERAÇÃO”, a qual eu gosto muito, pois antes de tudo
somos humanos e nessa qualidade, somos gregários por natureza, e necessitamos
estar juntos. Podemos sim com muito trabalho íntimo e de autoconhecimento sermos
abnegados, humildes, desapegados e caridosos, tudo muito bonito, mas de que
adianta ser tudo isso, se você é um solitário, uma ilha de desilusão, um chato
de carteirinha, um fanático religioso. Você realmente acredita que pode ajudar alguém
sendo assim?
Tudo
é tão simples, tão fácil, tudo passa, só permanece o amor e o bem que possa
viver, eis ai a simplicidade Cristã, está ai a mais de 2.000 anos e não
aprendemos nada.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio
Klinguelfus Junior