Ontem
foi para mim um dia especial repleto de ensinamentos e alegrias.
Uma
amiga, falou muito bem sobre a alegria, como ela é essencial em nossas vidas, e
de como devemos conquista-la através do afeto e do carinho.
Afinal
quem não quer ser alegre.
Também
ontem, tive uma aula de religião, daquelas de lavar a alma, pela simplicidade
das palavras, colocada de uma maneira que não deixa dúvidas, e por alguém com
uma tremenda experiência de vida, dos quais pelo menos setenta anos dedicados
exclusivamente a busca por respostas.
Enquanto
eu tomava um café, em uma padaria, encontrei com um amigo que não via há longo
tempo, nos abraçamos, rimos muito, enquanto ele esperava pelo pai; ficamos ali,
como dizem matando a saudades do nosso tempo de infância; hoje ele é pastor
evangélico, e mora em uma cidade no interior do Estado de Minas Gerais e veio
para Sorocaba, visitar os pais.
Logo
seu pai chegou um senhor de 90 anos, completamente lúcido, filósofo, teólogo e também
pastor (aposentado), só que da Igreja Presbiteriana, e ainda hoje estudioso;
fomos apresentados, e de imediato houve uma empatia muito grande, a conversa
fluiu muito bem, e o assunto devido à formação de ambos, não poderia ser outro,
senão Deus, e como isso é bom, em determinado momento o meu amigo, disse que o
tempo estava passando muito rápido, que isso é um sinal do final dos tempos.
O
pai virou para o filho e respondeu do alto da sua experiência: Querido, diz o
célebre versículo: “Porém, a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os
anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai”. Se eu anotei direito no
guardanapo deve ser – (Matheus 24:36).
E
continuou: filho, por favor, não cometa os mesmos erros que eu no passado; eu
já dizia isso a mais de sessenta anos, e como você, por pura falta de
informação, e também por simplesmente querer apressar o tempo de Deus.
Queria
que como em um passe de mágica, cavalheiros descessem do Céu, e entre trombetas
e clarins, cumprissem a Profecia, enquanto nós os salvos e os escolhidos
assistiríamos a tudo, dando louvor e graças. Preciso confessar a você que eu
estava enganado, hoje tenho a plena convicção que não há mágica, e creio mais,
que esse evento que você espera ansioso, já começou há algum tempo, só que de
uma maneira diferente, ele ocorre dentro de cada um de nós, e a única salvação
é a nossa mudança intima, mesmo para aqueles que se consideram fies e redimidos.
Entretanto, o final desse evento, somente Deus, sabe a resposta.
Realmente
essa foi uma lição que levarei para o resto da minha vida, me despedi com um
abraço, agradecendo a ambos pelo momento grandioso.
A
vocês meus amigos, um beijo no coração e que Deus nos abençoe.
Silvio Klinguelfus
Junior