Alguém sabe qual seria a profissão em que há mais falta de mão-de-obra
no mercado brasileiro, quiçá, mundial?
Eu nunca li nenhuma pesquisa a esse respeito.
Mas, para mim, se caso essa pesquisa já exista ou vier a ser feita, o resultado, tenho certeza, apontará para a profissão mais inusitada de todas:
A profissão de COVEIRO.
Inacreditável como esse profissional nos faz falta atualmente, vivemos em um constante velório a céu aberto, nos expondo a todos os inconvenientes higiênicos, sanitários e humanitários. E junto seguem todas as complicações psicológicas que o excesso desse tipo de velório causa em nós.
Está praticamente insuportável de se viver.
Os parcos coveiros que há, não são mais como os de antigamente, brutos, rústicos e práticos, que seguiam estritamente as normas; hoje eles são genéricos de péssima qualidade e de procedência duvidosa.
Em suma: Nós não sabemos mais enterrar os nossos defuntos; quando o fazemos, agimos na maioria das vezes mal e parcamente, no máximo o enterramos em covas rasas, e logo se faz brotar do solo fétido a triste lembrança de um passado que um dia já foi bonito.
Precisamos urgentemente de coveiros.
Socorro!
Chega de velório eterno. É tristeza em todo lugar. Tristeza que não acaba mais.
Meooooo Deollllsssss.
Na atualidade os principais tipos de velórios duradouros são:
- Meu relacionamento de anos acabou. ENTERRA. Pode ter sido bom ou nem tanto, entretanto, enterra logo, o futuro a Deus pertence, se ficar nesse velório constante, logo, logo, o velório será o teu.
- Perdi o meu emprego: ENTERRA. Quanto mais rápido enterrar esse defunto, maior a chance de conseguir outra vaga, simples assim. Ninguém quer ao teu lado uma assombração 24h. Ninguém aguenta alguém assim.
- Falência: ENTERRA. Já está no fundo do poço mesmo, aproveite largue lá todo o peso morto e inútil, a única saída é para cima, então mãos-a-obra.
Políticos e politica: ENTERRA. Que maldita história é essa de tratar com respeito àqueles que nos deixaram chafurdando na merda; se livre urgentemente das suas antigas e ultrapassadas convicções, atualize-se.
.
E assim, um a um, enterrando cada qual o seu defunto íntimo, tornaremos a nossa vida cada dia melhor e a de todos também.
Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.
Sílvio Klinguelfus Júnior.
Eu nunca li nenhuma pesquisa a esse respeito.
Mas, para mim, se caso essa pesquisa já exista ou vier a ser feita, o resultado, tenho certeza, apontará para a profissão mais inusitada de todas:
A profissão de COVEIRO.
Inacreditável como esse profissional nos faz falta atualmente, vivemos em um constante velório a céu aberto, nos expondo a todos os inconvenientes higiênicos, sanitários e humanitários. E junto seguem todas as complicações psicológicas que o excesso desse tipo de velório causa em nós.
Está praticamente insuportável de se viver.
Os parcos coveiros que há, não são mais como os de antigamente, brutos, rústicos e práticos, que seguiam estritamente as normas; hoje eles são genéricos de péssima qualidade e de procedência duvidosa.
Em suma: Nós não sabemos mais enterrar os nossos defuntos; quando o fazemos, agimos na maioria das vezes mal e parcamente, no máximo o enterramos em covas rasas, e logo se faz brotar do solo fétido a triste lembrança de um passado que um dia já foi bonito.
Precisamos urgentemente de coveiros.
Socorro!
Chega de velório eterno. É tristeza em todo lugar. Tristeza que não acaba mais.
Meooooo Deollllsssss.
Na atualidade os principais tipos de velórios duradouros são:
- Meu relacionamento de anos acabou. ENTERRA. Pode ter sido bom ou nem tanto, entretanto, enterra logo, o futuro a Deus pertence, se ficar nesse velório constante, logo, logo, o velório será o teu.
- Perdi o meu emprego: ENTERRA. Quanto mais rápido enterrar esse defunto, maior a chance de conseguir outra vaga, simples assim. Ninguém quer ao teu lado uma assombração 24h. Ninguém aguenta alguém assim.
- Falência: ENTERRA. Já está no fundo do poço mesmo, aproveite largue lá todo o peso morto e inútil, a única saída é para cima, então mãos-a-obra.
Políticos e politica: ENTERRA. Que maldita história é essa de tratar com respeito àqueles que nos deixaram chafurdando na merda; se livre urgentemente das suas antigas e ultrapassadas convicções, atualize-se.
E assim, um a um, enterrando cada qual o seu defunto íntimo, tornaremos a nossa vida cada dia melhor e a de todos também.
Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.
Sílvio Klinguelfus Júnior.
Belo texto... você está coberto de razão enterrar esses defuntos que tanto nos incomodam é tudo de bom... É como se começassemos do zero tudo novo! Bora lá vamos viver pois a vida é curta e não nos esqueçamos de dar um empurrãozinho naqueles que encontramos parado no caminho... Muito nos foi dado e muito nos será cobrado!
ResponderExcluirObrigado mais uma vez pelo texto!
Abraço
Edson Miranda
Com certeza, que o passado nos sirva de alicerce e aprendizados, bora viver o presente, sonhar com o futuro e agradecer todos os dias pelo amanhecer. Abraços
ResponderExcluirBom dia amigo. Dessa vez pegou na veia, profundo ensinamento e atual realidade de muitos... Sorte daqueles que ja aprenderam a enterrar seus defuntos... Forte abraço. Deus abençoe!
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