Domingos
iguais a esse, quando o amor pelo Pai, fala logo cedinho muito mais alto ao meu
coração do que a preguiça; penso que à oportunidade é oferecida a todos e
muitos a recusam. As coisas de Deus são sempre gratuitas e a dos homens sempre
tem um preço, é triste ver que nós precisamos viver a expectativa da riqueza
material, para descobrir a importância da riqueza espiritual. Infelizmente nós
confundimos e misturamos as coisas, a vida é feita de escolhas, quando optamos
pelas erradas, é inevitável quebrarmos a cara, daí só existe uma solução, o
retorno para Deus.
É
fato, quem não tem tempo para si mesmo não se ama e como consequência não sabe
amar ao outro, simples assim. Podemos ter quanto dinheiro quisermos, não há mal
algum nisso, ele serve basicamente para três coisas: a primeira delas é para
suprir nossas necessidades matérias, sejam elas quais forem; a segunda é usada
na nossa transformação; a terceira é onde as coisas se complicam, o dinheiro
serve e deve ser usado para o auxílio fraterno, mas nesse momento entra em ação
um tal de apego que acaba falando mais alto e nos leva a queda.
Precisamos
compreender que o dinheiro pode até trazer o conhecimento mais não necessariamente
à sabedoria. Atualmente gastamos dinheiro para adquirir coisas que efetivamente
não são nossas, ou alguém que me lê nesse momento crê que ira levar alguma
dessas coisas para o lado de lá. Sim existe vida após a vida. Nunca estamos
sós.
Ser
humilde não é ser pobre, é viver a simplicidade; a nossa consciência deveria
ser o nosso guia, mas, escolhemos seguir o que a sociedade determina. Deveríamos
sempre agir no bem, aliás, até o mal é bom uma vez que ele trabalha para o
aperfeiçoamento do bem, mas por enquanto não conseguimos, ou melhor, não
aprendemos a julgar sem condenar.
Um
beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.
Silvio
Klinguelfus Junior
ps. Agradecimentos ao Dr. Plinio Penteado Jr, pelas palavras que tocaram o meu coração.
ps. Agradecimentos ao Dr. Plinio Penteado Jr, pelas palavras que tocaram o meu coração.
Meu irmão de fé em Cristo e colega de trabalho SILVIO.
ResponderExcluirComo cristão, sempre temente à Deus e incansável praticante da caridade, NÃO tenho como responder a seus magníficos e eloquentes textos, sem recorrer a Palavra de Deus.
Mateus 19:24: “...é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”. Como assim ?
Como explicar essa comparação?
Os judeus tinham uma noção errada sobre os ricos e os pobres. Compreendiam ser a prosperidade uma prova do favor divino simbolizando bênçãos de Deus materializadas na vida do homem. Dessa forma criam que era mais fácil a salvação para os ricos do que para os pobres. Coube a Jesus trazer o entendimento necessário a essa questão. O vemos antes deste incidente com o moço rico, relatando a história do Rico e Lázaro, aonde o rico vai para a perdição e o pobre para a salvação.
Não devemos nos deixar levar por conclusões simplistas de que todos ricos vão para o inferno, e de outro lado os pobres por essa condição se salvarão. O que Jesus está realmente ensinando? Que as riquezas podem ser perigosas para aqueles que as possuem.
O teólogo William Barclay ao comentar Mateus 19:24, ressalta que os perigos para quem confia nas riquezas são três:
1º) As posses numerosas fomentam uma falsa independência.
2º) As riquezas prendem as pessoas a este mundo. (Mateus 6:21).
3º) As riquezas tendem a fazer a pessoa egoísta.
De igual forma, mormente três Interpretações são dadas para Mateus 19: 24:
1ª) Houve uma substituição da palavra grega – kámilos – corda, para kámelos – o animal. O fundo da agulha considerar-se-ia literalmente.
2ª) A palavra camelo deve ser considerada literalmente, mas o fundo da agulha era uma pequena porta ao lado da porta principal de Jerusalém, pela qual um camelo passaria, após tirar-lhe a carga e, mesmo assim ajoelhado e aos empurrões.
3ª) Tanto o camelo quanto o fundo da agulha são considerados literalmente.
Essa terceira é a interpretação que mais simpatizo. Assim como a repetição e a metonímia, Cristo usa uma figura de linguagem chamada hipérbole, que nesse caso se caracteriza pelo exagero, com o objetivo de despertar a atenção dos ouvintes para melhor fixar a narrativa na memória.
Então, para enfatizar uma verdade divina, Jesus usou o recurso do exagero para que, causando o impacto esperado, todas as pessoas em todos os tempos repetissem essa comparação aprendendo uma verdade divina.
"in "Marcos Bizerra
Adaptação e ilustração
SANTANA.
Com a Graça e Paz de Deus..
Abraço meu irmão SILVIO.
Bom dia Silvio
ResponderExcluirExcelentes palavras.
A pobreza ou a riqueza não estão nas coisas materiais, mas sim em nosso espírito. Conheço muitos pobres ricos assim como conheço muitos ricos pobres. Para mim pobre é aquela pessoa que tem medo. Medo de viver plenamente a vida. Medo de se doar. Medo de se expor. Medo de ajudar o próximo. A riqueza está na alegria e simplicidade de viver a vida. Felizes aqueles que conseguem passar pela vida deixando legados importantes como solidariedade, amor incondicional ao próximo, enfim que conseguíram construir coisas positivas em sua volta.
Caro Silvio! Mais uma vez vc nos brinda com mais um lindo texto de reflexão, obrigada!, aqui na minha família, domingo também é dia de fraternidade,de amor ao próximo.
ResponderExcluirCece Vieira
Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado; amar o próximo como a si mesmo. Lições bíblicas, que a humanidade tem dificuldade em aprender e praticar. Ter fé e temer a Deus e ter amor ao próximo, como irmãos na fé.
ResponderExcluirTudo o quanto nos é ensinado, nesse sentido, versa sobre a riqueza na fé. Nunca riqueza material. Mas o mundo se transformou em materialista. A ganância se alojou no coração da humanidade, trazendo com ela a falta de limites, cruel por si própria, ao ponto de massacrar o próximo, como se vê em guerras estúpidas havidas pelo mundo afora.
Quisera todos tivessem a consciência de que podemos viver com o suficiente. Com o que nos permita a boa alimentação, a boa moradia, o bom e merecido passeio com a família.
Entretanto, serão necessários ainda muitos outros tantos anos, para que essa consciência se instale. Até lá, veremos a busca pelo crescimento material, ainda que não se leve nada daqui, mas que se preste a ganância enquanto vivos nesse plano.
Abraços amigo Silvio.