Dias de Paz.

Depois de alguns dias de férias, sinto-me com as baterias recarregadas para enfrentar novos desafios.

Desacelerar é preciso, não somos máquinas, aliás, mesmo elas se usadas ininterruptamente e no limite, há um momento que a vida útil delas chega ao fim, mais ou menos é isso acontece conosco.

Todos nós temos um prazo de validade, só não sabemos exatamente quando o será, então melhor se cuidar. Segundo a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) nós somos formados de corpo, mente e alma, assim qualquer um que desconsiderar algum item desse tripé, estará deixando algo muito importante do lado fora da sua vida.

Não há como deixar de se emocionar com a vida, ela é como um daqueles romances gigantescos que parece nunca ter fim, mas de repente chega o epílogo e não acreditamos como passou tão depressa; somente nos últimos dias, presenciei partidas de pessoas queridas para o lado de lá, e ao mesmo tempo, chegadas de novos companheiros de lá para esse mundão de Deus. Tristezas e alegrias são sentimentos que se confundem e se fundem em um único chamado amor; acompanhei também todo o processo de gestação do livro de um grande amigo, até o seu nascimento ontem (28/07), das suas lutas, ansiedades e da recompensa estampada nos seus olhos, observado durante o abraço dado, tal qual aquele que damos aos pais de recém-nascidos, com votos de carinho e desejo de esperança em dias melhores.

Aos companheiros de viagem dessa nau chamada terra, e que nesses últimos quinze dias, pelos episódios acima narrados, ficamos mais próximos, desejo de coração que o melhor sempre se realize em suas vidas, tanto do lado de cá quanto de lá, lembrando sempre que saudades é o amor que fica.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio Klinguelfus Junior