17 de fevereiro de 2018

13/02/2018

Religião e religiosidade eram para mim iguais a vírus.

E quando jovem me antepus.

Simpatizei com os ateus.

Que estão longe de serem maus.

Envelheci, subi alguns degraus.

Floresceu o entendimento e me impus.

Agora sei do ônus.

Sentia-me sentado no banco dos réus.

Acreditava ser culpado e já dizia adeus.

Derrotado era o meu status.

Indicaram-me um defensor, seu nome Jesus.

O meu coração a eLe expus.

E no tribunal da vida depus.

Cujo juiz a julgar os erros meus.

Era a minha consciência, e um pedido interpus.

Perdão a mim mesmo eu propus.

E assim inocente me predispus.

Graças a Jesus.

Graças a Deus.

By: Silvio Klinguelfus

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