Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

4 de setembro de 2016

Oportunidades...

Domingos iguais a esse, quando o amor pelo Pai, fala logo cedinho muito mais alto ao meu coração do que a preguiça; penso que à oportunidade é oferecida a todos e muitos a recusam. As coisas de Deus são sempre gratuitas e a dos homens sempre tem um preço, é triste ver que nós precisamos viver a expectativa da riqueza material, para descobrir a importância da riqueza espiritual. Infelizmente nós confundimos e misturamos as coisas, a vida é feita de escolhas, quando optamos pelas erradas, é inevitável quebrarmos a cara, daí só existe uma solução, o retorno para Deus.

É fato, quem não tem tempo para si mesmo não se ama e como consequência não sabe amar ao outro, simples assim. Podemos ter quanto dinheiro quisermos, não há mal algum nisso, ele serve basicamente para três coisas: a primeira delas é para suprir nossas necessidades matérias, sejam elas quais forem; a segunda é usada na nossa transformação; a terceira é onde as coisas se complicam, o dinheiro serve e deve ser usado para o auxílio fraterno, mas nesse momento entra em ação um tal de apego que acaba falando mais alto e nos leva a queda.

Precisamos compreender que o dinheiro pode até trazer o conhecimento mais não necessariamente à sabedoria. Atualmente gastamos dinheiro para adquirir coisas que efetivamente não são nossas, ou alguém que me lê nesse momento crê que ira levar alguma dessas coisas para o lado de lá. Sim existe vida após a vida. Nunca estamos sós.

Ser humilde não é ser pobre, é viver a simplicidade; a nossa consciência deveria ser o nosso guia, mas, escolhemos seguir o que a sociedade determina. Deveríamos sempre agir no bem, aliás, até o mal é bom uma vez que ele trabalha para o aperfeiçoamento do bem, mas por enquanto não conseguimos, ou melhor, não aprendemos a julgar sem condenar.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe hoje e sempre.

Silvio Klinguelfus Junior

ps. Agradecimentos ao Dr. Plinio Penteado Jr, pelas palavras que tocaram o meu coração.





4 comentários:

  1. Meu irmão de fé em Cristo e colega de trabalho SILVIO.
    Como cristão, sempre temente à Deus e incansável praticante da caridade, NÃO tenho como responder a seus magníficos e eloquentes textos, sem recorrer a Palavra de Deus.

    Mateus 19:24: “...é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”. Como assim ?

    Como explicar essa comparação?


    Os judeus tinham uma noção errada sobre os ricos e os pobres. Compreendiam ser a prosperidade uma prova do favor divino simbolizando bênçãos de Deus materializadas na vida do homem. Dessa forma criam que era mais fácil a salvação para os ricos do que para os pobres. Coube a Jesus trazer o entendimento necessário a essa questão. O vemos antes deste incidente com o moço rico, relatando a história do Rico e Lázaro, aonde o rico vai para a perdição e o pobre para a salvação.

    Não devemos nos deixar levar por conclusões simplistas de que todos ricos vão para o inferno, e de outro lado os pobres por essa condição se salvarão. O que Jesus está realmente ensinando? Que as riquezas podem ser perigosas para aqueles que as possuem.

    O teólogo William Barclay ao comentar Mateus 19:24, ressalta que os perigos para quem confia nas riquezas são três:
    1º) As posses numerosas fomentam uma falsa independência.
    2º) As riquezas prendem as pessoas a este mundo. (Mateus 6:21).
    3º) As riquezas tendem a fazer a pessoa egoísta.

    De igual forma, mormente três Interpretações são dadas para Mateus 19: 24:
    1ª) Houve uma substituição da palavra grega – kámilos – corda, para kámelos – o animal. O fundo da agulha considerar-se-ia literalmente.

    2ª) A palavra camelo deve ser considerada literalmente, mas o fundo da agulha era uma pequena porta ao lado da porta principal de Jerusalém, pela qual um camelo passaria, após tirar-lhe a carga e, mesmo assim ajoelhado e aos empurrões.

    3ª) Tanto o camelo quanto o fundo da agulha são considerados literalmente.

    Essa terceira é a interpretação que mais simpatizo. Assim como a repetição e a metonímia, Cristo usa uma figura de linguagem chamada hipérbole, que nesse caso se caracteriza pelo exagero, com o objetivo de despertar a atenção dos ouvintes para melhor fixar a narrativa na memória.
    Então, para enfatizar uma verdade divina, Jesus usou o recurso do exagero para que, causando o impacto esperado, todas as pessoas em todos os tempos repetissem essa comparação aprendendo uma verdade divina.

    "in "Marcos Bizerra
    Adaptação e ilustração
    SANTANA.
    Com a Graça e Paz de Deus..
    Abraço meu irmão SILVIO.

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  2. Bom dia Silvio
    Excelentes palavras.
    A pobreza ou a riqueza não estão nas coisas materiais, mas sim em nosso espírito. Conheço muitos pobres ricos assim como conheço muitos ricos pobres. Para mim pobre é aquela pessoa que tem medo. Medo de viver plenamente a vida. Medo de se doar. Medo de se expor. Medo de ajudar o próximo. A riqueza está na alegria e simplicidade de viver a vida. Felizes aqueles que conseguem passar pela vida deixando legados importantes como solidariedade, amor incondicional ao próximo, enfim que conseguíram construir coisas positivas em sua volta.

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  3. Caro Silvio! Mais uma vez vc nos brinda com mais um lindo texto de reflexão, obrigada!, aqui na minha família, domingo também é dia de fraternidade,de amor ao próximo. 

    Cece Vieira

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  4. Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado; amar o próximo como a si mesmo. Lições bíblicas, que a humanidade tem dificuldade em aprender e praticar. Ter fé e temer a Deus e ter amor ao próximo, como irmãos na fé.
    Tudo o quanto nos é ensinado, nesse sentido, versa sobre a riqueza na fé. Nunca riqueza material. Mas o mundo se transformou em materialista. A ganância se alojou no coração da humanidade, trazendo com ela a falta de limites, cruel por si própria, ao ponto de massacrar o próximo, como se vê em guerras estúpidas havidas pelo mundo afora.
    Quisera todos tivessem a consciência de que podemos viver com o suficiente. Com o que nos permita a boa alimentação, a boa moradia, o bom e merecido passeio com a família.
    Entretanto, serão necessários ainda muitos outros tantos anos, para que essa consciência se instale. Até lá, veremos a busca pelo crescimento material, ainda que não se leve nada daqui, mas que se preste a ganância enquanto vivos nesse plano.
    Abraços amigo Silvio.

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