Desequilíbrio.

Meus amigos, raciocinar sobre as nossas próprias atitudes, sendo elas boas ou más, tem influência direta em nossas vidas, enfim, compreender como funciona o mecanismo da tão falada lei de ação e reação, é tomar para si a rédea de sua vida, e quando passamos a vivenciá-la no nosso dia a dia, transformamo-nos em nossos próprios juízes, condenando-nos muito mais do que a qualquer outro que se habilitasse ao cargo.

Vivenciar essa convicção, para mim, muitas vezes me causa desequilíbrio, por mais que eu tenha conhecimento dessa lei, diante de algumas situações cotidianas, ainda me vejo um completo imperfeito, como se me faltasse forças para superar falhas coletivas e individuais, até a mais reles de todas elas, parece que o caminho mais fácil naquele momento é se calar, que é praticamente a mesma coisa que concordar com o que está acontecendo.

Só que essas situações, que antes seriam facilmente colocadas em esquecimento, hoje ficam martelando em meu subconsciente, não me deixando seguir em frente. Agora durma, com um barulho desses!

E digo mais, isso nada tem a ver com religião, e sim com caridade e amor, muitas vezes, aquele que não professa nenhuma fé, mas em essência é muito mais caridoso e também verdadeiro cidadão na concepção da palavra, do que aquele outro que frequenta regularmente um templo religioso, mas que por dentro é pura podridão sem qualquer vínculo com a cidadania.

Enfim, o que eu quero dizer, é que hoje eu não estou bem  fisicamente, fruto desse meu desequilibro, e dessa voz que fica a falar sem parar e que eu não sei da onde vem, a me dizer: você é muito mais do que tudo isso, se quer estar sadio, ilumine-se, mude, não se omita.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.

Silvio Klinguelfus Junior