Sempre tive uma vida tranquila, sem riquezas, mas longe de uma vida sofrida, ela sempre me foi prazerosa, nunca me faltou absolutamente nada de essencial, então nunca me fez falta pensar sobre a espiritualidade.
Até que recebi uma lição, intitulada “dor” e passei a perceber, ou melhor, a entender, que a vida tem uma finalidade muito maior, do que simplesmente prazeres momentâneos, e compreendi que precisamos muito mais de lições do que repreensões.
Por algumas vezes, nesses últimos três anos, pensei que se me defrontaste com uma situação de perigo, como por exemplo: um assalto ou sequestro; que a minha atitude seria de reagir, pois assim de certa forma, poria um ponto final, nessa luta diária, que é conviver mais com o estigma do câncer, do que com a doença propriamente dita.
É claro, que sei que isso indiretamente trata-se de um suicídio, o que em nada facilitaria as coisas, mas como sou humano, invariavelmente esses pensamentos me vinham à mente, o que graças a Deus, com o passar do tempo, foram se tornando cada vez mais esporádicos.
Hoje diante de uma circunstância que não chegou a ameaçar diretamente a minha vida, mas dependendo da atitude que eu iria tomar, podia sim trazer consequências desta ordem. E naquele exato momento, tive a noção de quanto eu prezo viver, de quanto eu ainda quero viver.
Eu decidi pela vida, fiz um pacto comigo mesmo, um pacto pela vida, eu quero viver em harmonia com os outros e com as leis divinas, espero que Deus possa perdoar meus erros, assim como eu possa verdadeiramente perdoar aqueles que me fizeram o mal.
Um beijo no coração, e que Deus nos abençoe.
Silvio Klinguelfus Junior
“Dentro da extensa unidade natural que nos estrutura,
cada um de nós tem tão originais características que,
morto um homem, desaparece um mundo e conseguintemente
uma interpretação original e insubstituível de todo o Universo”.
Baseve Del Valle
Livro Filosofia do homem.
SILVIO,QUE BOM QUE DEUS NOS DA UMA NOVA CHANCE,ESSA É A FORMA DO PERDÃO.
ResponderExcluirBJ
Silvio,
ResponderExcluirCompreendo perfeitamente o que você diz.
Também já passei por uma fase negra em minha vida. Foi quando "perdi" meu primeiro filho.
Eu me sentia um trapo, um farrapo humano.
O que eu mais queria da minha vida? Ir embora com ele, é claro.
Eu tinha muitas noções sobre a espiritualidade e sabia perfeitamente que, tirando minha vida eu não iria para junto de meu filho. Iria para o astral inferior....Mas, aí pensei: E se alguém fizesse esse "trabalho" prá mim?
Foi aí que resolvi dar uma carona a um homem bebado e suspeito, na esperança de que ele roubasse o meu carro e desse um fim a minha vida.
Mas, o amparo espiritual não me abandonou e ele não atentou contra a minha vida. Simplesmente me agradeceu, comovido, porque jamais chegaria em casa no estado em que estava.
Claro que se acontecesse o que eu tanto esperava estaria me suicidando da mesma forma... Assim como André Luiz foi tratado como suicida quando chegou ao plano espiritual, em "Nosso Lar".
Compreendi isso e busquei muita ajuda espiritual. Consegui me fortalecer e hoje tenho meus dois filhos, que são a razão da minha vida.
Claro que convivo com meu outro filho em "sonhos".Vou te mandar um e-mail contando o último "sonho" que tive com ele na noite passada.
Parece que Deus cobra muito de nós porque sabe que temos forças para suportar. Quanto mais próximos ao fundo do poço chegarmos, maior poderá ser nosso impulso para subir.
Sei que você é uma pessoa muito forte e não poderia passar por essa encarnação em vão, em uma vida prazerosa, cômoda e pouco produtiva.
Jesus, nosso irmão mais velho e mais exaltado, deu sua própria vida para que fosse feita a vontade do Pai e jamais a Dele.
Ele sabia muito bem por tudo o que teria que passar para eternizar suas palavras e nos ensinar o caminho.
E, tudo isso, por AMOR!
Beijos em seu coração!