O amor que transforma

Por que será que não conseguimos viver em paz com nossos irmãos.

Entendo e já escrevi sobre esse assunto aqui no Blog, que todos nós estamos exatamente onde deveríamos estar e que nada é por acaso, pois Deus é quem esta no controle.

Mas existem alguns seres melífluos, que se converteram para uma religião diferente da que tinham, e inconscientemente passam a praticar o fanatismo, o que em última instância, acaba por causar um afastamento dos homens uns dos outros, ou seja, um efeito totalmente contrário a sua verdadeira intenção.

Outro dia sentado junto com umas 50 pessoas, em uma sala de espera do Hospital Unimed, um senhor entrou, olhou para um lado, olhou para o outro, e como eu fui o único que levantou a cabeça, e perguntou a ele se estava procurando alguém ou se precisava de uma informação, veio até mim, pediu licença para a senhora que estava ao meu lado, arrumou um lugarzinho para sentar ao meu lado, abriu a bolsa e tirou uma Bíblia, e me perguntou: você conhece Jesus?

Não vou contar a vocês o nosso “monólogo” que durou exatamente quarenta e cinco minutos, que foi o tempo de espera até eu ser chamado. Com certeza eu fui salvo, só por ser educado.

Na minha ignorância suprema em assuntos de religiões, mas tomando por base tão somente as lições de vida, que meu falecido pai me passou, e também para meus irmãos, que devemos respeitar a todos, principalmente aos mais velhos, independente de cor, credo e posição social.

Simples assim. Continuava ele: os nossos valores e crenças são essas, mas podem não ser as mesmas dos outros, então basta nos respeitarmos mutuamente, que conviveremos como irmãos, exatamente como Jesus nos ensinou.

Evangélicos, protestantes, católicos, acredito que devem viver a força dessa diversidade, onde todos, com pensamentos do bem, convergem para a força do Criador.

Quando passamos a vivenciar Jesus no coração, nos iluminamos de dentro para fora, e passamos a enxergar melhor o nosso entorno, é inevitável não passar a pensar criticamente, sobre o que fazemos, ou sobre o que viemos fazer aqui na terra.

Ouvi, aprendi e repasso a vocês, que a felicidade é uma porta que se abre para fora e não para dentro; e que o amor é a linguagem mais poderosa que o homem pode viver, trata-se de uma faculdade fantástica que é de equilíbrio, de paz, de iluminação, consequentemente de transformação.

Um beijo no coração e que Deus nos abençoe.

Silvio Klinguelfus Junior

Ninguém observa de verdade as flores.

Elas são um detalhe tão pequeno... Não temos tempo para isso.

E observar é algo que requer tempo.

GEORGIA O’ KEEFFE