Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

5 de junho de 2011

Coragem

Domingão gelaaadddooo, e ainda nem é inverno; dar uma voltinha de moto hoje cedo, foi desafiador, a surpresa foi que encontrei muitos malucos como eu; se o frio continuar assim, pinguim vai andar de cachecol nesse inverno.
Sou grato a Deus por mais esse dia, por tudo que sou pela minha família e meus amigos; somente quando tive meu coração tocado, entendi o verdadeiro significado de gratidão.
De vez em quando me pego querendo criticar ou julgar alguém, ou pior ainda me vejo envolvido por outras pessoas querendo saber a minha opinião sobre esse ou aquele, e nessas horas, sempre me vem à mente a imagem de uma pessoa apontando o dedo para outra, bem no seu nariz, essa imagem me faz refletir, que quando fazemos esse gesto de apontarmos o dedo indicador, existem outros três dedos que obrigatoriamente ficam apontando de volta para nós.
E assim é a vida, falar é fácil, criticar mais fácil ainda, apontar os defeitos do outro, então nem se fala, o problema é reconhecer os nossos defeitos, exercer a autocrítica, e o principal saber perdoar; eu estou longe de agir assim, não faço nada disso, mas estou tentando, acredito que reconhecer que estou errado, seja o primeiro passo.
Estou passando por um momento de transição no meu trabalho, chegou a hora de ensinar, até ontem, eu era um aprendiz, não que eu ainda não o seja, mas é inevitável, com o passar dos anos, que você passe a outra condição.
O mais difícil dessa transição é o famoso “faça o que eu falo, e não faço o que eu faço”. Para ensinar o que é o correto, tem que assim proceder. Sinceramente nesses meus 30 (trinta) anos do exercício da minha profissão, nunca tive medo de ensinar ninguém, de ser superado, muito pela minha criação, afinal minha mãe era uma brilhante professora e meu pai um disseminador de conhecimentos, e também por ter tido a sorte de conviver com pessoas durante a minha vida profissional, que compartilhavam o mesmo pensamento.
Muito bom ver a gana das pessoas começando, querendo aprender, e ai está à grande interrogação. Eu serei responsável? Acredito que sim, o serei indiretamente pela formação profissional dessas pessoas. Mas a forma como irão agir dependerá do livre arbítrio de cada um.
Entretanto se tiverem como exemplo o caminho do bem, terão como escolherem entre o certo e o errado, porque tiveram a oportunidade de conhecer o que é o certo, se optarem pelo errado, problema de cada um.
Jesus nos mostrou o caminho, nos deu o exemplo, e as Leis Divinas, são imutáveis, basta à gente escolher segui-lo, qualquer coisa fora disso, é errado, e não adianta querermos nos enganar; cada um de nós, não somos só responsáveis por nossos próprios atos, também o somos pelos dos outros, quando damos exemplos negativos, para nossos filhos, nossos companheiros de trabalho e nossos amigos, pois assumimos o risco deles nos seguirem por simplesmente não conhecerem o lado certo e acharem natural as coisas erradas que fazemos.
No quesito de quem devemos seguir seus exemplos, o escritor Augusto Cury, escreveu: “JESUS CRISTO É O CARA”.
Um beijo no coração de todos, e que Deus nos abençoe.
Silvio Klinguelfus Junior

Toda ação repercute.
Através do que fazes,
influencias os que vivem à tua volta...

4 comentários:

  1. Amei...continue escrevendo!!!!!!!!

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  2. Silvio,
    Quando falamos em crescimento espiritual e auto-conhecimento, esse assunto de falar sobre a vida alheia é um prato cheio para nossa reflexão.
    Em psicologia, sabemos que existe nossa parte consciente, subconsciente e inconsciente ou o nosso lado oculto da lua psicológica.
    Na parte consciente, temos o que conhecemos e aceitamos de nós, na subconsciente temos aspectos que fácilmente vêm à tona e na inconsciente estáo nossos aspectos reprimidos, que negamos e não aceitamos mas que, poderão vir à luz através da auto-observação. Estar em alerta de instante em intante, de momento em momento. Acordar para nós mesmos.
    Aspectos negados, reprimidos, costumamos projetar nos outros, e também criticar e condenar quando o outro manifesta um aspecto que temos e não aceitamos porque não conhecemos.
    Assim, negamos que somos invejosos, por exemplo, e identificamos de imediato olhares ou intenções invejosas que os outros manifestam e, falamos e julgamos.
    Se, conhecessemos a nossa própria inveja, como ela pensa, sente e age por nós, como poderíamos apontar a inveja alheia?
    Quanto mais um elemento nos incomoda quando o outro manisfesta, mais inconsciente está em nosso espaço psicológico.
    Devemos trazer à consciência, compreender aquele elemento dentro de nós, só assim poderemos compreender quando o outro manifesta aquilo que nós também temos de sobra em nosso interior.
    Desta forma, poderemos também, um dia, eliminar elementos indesejáveis através da consciência e arrependimento.
    Também projetamos aquilo que sentimos ou defeitos que carregamos.
    Um exemplo é a mãe que está com frio e insiste com o filho para que coloque um casaco porque ele está com frio.
    Ou a mãe que está com fome e insiste para que o filho se alimente.
    Assim também somos nós psicologicamente. Costumamos ver nos outros aquilo que somos e atribuir aos outros sentimentos ou elementos que são nossos. Dizemos que o outro está pensando aquilo que nós estamos e juramos que é o outro que está pensando isso ou aquilo.
    Será que vemos nosso próximo exatamante como ele é? Claro que não. O mundo é um só e cada um o vê a sua maneira.
    Não julgueis para que não sejais julgados pois, com o critério com o que julgardes sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.(Matheus 7:11-12)
    Porque pelas suas palavras, sereis justificados e, pelas suas palavras sereis condenados.
    (Matheus 12:37)
    Disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E, na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas.
    Tú pois que dizes?
    Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse:
    Aquele que dentre vós estiverdes sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.
    Ouvindo esta resposta e acusados pela própria consciência, foram se retirando um por um a começar pelos mais velhos até os últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
    Jesus perguntou à mulher: Onde estão aqueles teus acusadores, ninguém te condenou?
    Respondeu ela: Ninguém Senhor!
    Então lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais. (João 8:5-11)
    "Jesus é o nosso modelo".
    Paz e luz!

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  3. Leila, obrigado pela lição -Silvio

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  4. Fernando Tapigliani (na batalha !!!)9 de junho de 2011 às 00:56

    Prezado novo amigo !!!

    palavras profundas e significativas, a passagem "apontando o dedo indicador" vejo muito isso é da vida né meu amigo, e resumo em minha mente uma frase do "CARA" !!! "NÃO JULGUES PARA NÃO SER JULGADO,,,!" LEVO MUITO ISSO EM CERTAS SITUAÇÕES DA VIDA QUE NOS LEVA A FRAQUEZA DE TENTAR JULGAR O PROXIMO, DIGO FRAQUEZA PORQUE ÉA MEU VER É A PALAVRA DE MELHOR DEFINÇÃO, MAS PELA SUAS PALAVRA E PELOS SEUS POSTS QUE ESTOU LENDO COM CALMA, PERCEBO DE CARA QUE VC É UMA PESSOA QUE DOMINA ISSO !!! E DEIXO AQUI UMA FORÇA COM MINHA MERAS PALAVRAS MAS COM SINCERIDADE PARA COM O AMIGO, FORÇA EM SUA TRANSIÇÃO....NÃO SE ESQUEÇA NUNCA QUE SOMOS SERESHUMANOS E TEMOS NOSSAS LIMITAÇÕES SAIBA DOSAR DE MANEIRA CORRETA QUE TUDO DARÁ CERTO !!! ILUMINADO EM SUAS INSPIRAÇÕES VC JÁ É.....ABRAÇOS DO BATALHADOR AQUI.....AGRADEÇO A FORÇA DE SEMPRE NO MEU BLOG....VALEU AMIGO FIQUE COM DEUS...

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