Deus tocou o meu coração e minha alma,
abrindo meus olhos para a verdadeira essência da vida.

24 de abril de 2011

Frutos

Estou cheio de idéias na cabeça, mas não é fácil concatená-las e passar para o papel.
Outro dia recebi um e-mail de um amigo, que me disse para eu não parar de escrever, pois estou espalhando sementes, que um dia irão germinar.
Como nada é por acaso, hoje participei de uma palestra, cujo tema fora a parábola do semeador.
A palestrante discorreu maravilhosamente sobre o tema, acredito que a maioria já tenha lido ou ouvido sobre essa parábola contada por Jesus, entretanto quantos de nós paramos para realmente refletir sobre ela.
Basicamente a palestrante nos fez a seguinte pergunta. Transportando-se para a parábola, onde você se encontra? Ou melhor, ainda, que tipo de solo você é?
- Na beira do caminho (onde as sementes caem, e encontram um solo duro e impermeável, e são comidas pelos pássaros);
- Nas pedras (onde as sementes germinam, mas como não conseguem se aprofundar e morrem);
- Nos espinhos (onde as sementes disputam a luz e a água com as plantas daninhas e acabam perecendo);
- Na terra fértil (onde as sementes, encontram o lugar ideal para germinar e produzir frutos).
Sinceramente acredito que eu sou e estou ao mesmo tempo em todos eles, depende de qual ponto de vista analiso a situação, gostaria sempre de estar junto à terra fértil. Mas não posso me enganar, tenho muito que aprender ainda.
No caso especifico do e-mail do meu amigo, acredito que eu esteja junto à terra fértil, mas não espalhando as sementes, ou sou apenas uma semente que germinou e passou a dar frutos.
Um beijo no coração de todos.
Silvio Klinguelfus Junior

Que as tuas palavras e atitudes
proporcionem sempre os melhores
frutos.

4 comentários:

  1. Pois é meu amigo. Tive o prazer de assistir a mesma palestra, e assino embaixo contigo. Vale lembrar que nossa palestrante debutou conosco, hoje, e foi fantástica, né? Apesar de ser espírita de nascença, foi sua primeira palestra. Que clareza de pensamentos! Que gostoso de ouvi-la. Transmitiu tudo que precisávamos com simplicidade e delicadeza! Tb gostei demais. Vivencio esses diversos solos, com certeza, mas o mais importante de tudo é já podermos distingui-los uns dos outros. Sabermos em que solo estamos plantando em cada passagem de nossa jornada terrestre, esse é o passo para mudar para melhor. Quanto ao conselho do teu amigo, acho uma grande idéia. Não podes mais parar de escrever, porque ficaremos órfãos de tuas boas sementes. Quem tiver ouvidos de ouvir, e olhos de ver, que aproveite cada postagem coloca aqui, plantando em seus solos para serem germinadas. Lembrando sempre que o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória.
    Uma bela semana para ti e tua família. Fiquem com DEUS. PAZ!

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  2. Oi Silvio, gostei muito, as palestras têm por objetivo fazer com que as pessoas reflitam e tragam os ensinamentos para a sua propria vida.

    Voce com certeza, está em solo fertil, pois busca conhecimento, sabe de suas imperfeiçoes, e luta para corrigi-las, esse é o caminho.

    Pois de degrau em degrau voce atingirá o fim do caminho que é o encontro com o nosso criador.

    Que Deus ilumine sempre a sua vida e que Jesus seja sempre o seu Divino Mestre, de amor, sabedoria, caridade e do perdão.

    Bj

    Deise

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  3. NEM QUE SEJA DE MÁ VONTADE







    Sinto-me muito a vontade em exercitar minha imaginação dentro da Palavra de Deus. È uma imaginação fundamentada dentro dos princípios bíblicos. Uma dessas navegações no oceano do espírito, já comentei isso em aula da Escola Bíblica, é sobre a parábola do Semeador.
    No evangelho de Lucas capítulo 8, versículos de 4 a 8, Jesus nos diz; “Eis que o semeador saiu a semear e, ao semear, uma parte caiu a beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos, e estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um. Dizendo isto, clamou: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.
    Todos nós que somos salvos, pensávamos que éramos nós que buscávamos a Deus, não é correto afirmar isso? Depois da conversão, passamos a entender que não! Era Deus que nos buscava por meio da Sua Graça (Efésios 2: 8-9). Qualquer pensamento, ou entendimento, fora disso, nos coloca debaixo da lei, sob as asas do legalismo.
    Voltemos a conjectura da minha mente, mas fundamentada na Palavra. De acordo com a parábola do Semeador, o ser humano tem apenas vinte e cinco por cento de chance de salvação quando o evangelho lhe é apresentado, isto é, de quatro que ouvem apenas um é salvo. Pressupõe-se que desde o início da vida humana na terra, trinta bilhões de pessoas já passaram por nosso planeta, mais os que vivem hoje que são em torno de sete bilhões aproximadamente. Portanto, vinte e cinco por cento de trinta e sete bilhões representa nove bilhões e duzentos e cinqüenta milhões de salvos, o que se conclui que o mundo dos salvos, neste raciocínio, é maior que toda a população da terra atualmente.
    Ser salvo, pela Graça Divina, é o milagre que sempre considerei o maior de todos. Tomando como exemplo prático, fundamentado na parábola do Semeador, a chance é a seguinte: você recebe um revolver com capacidade para quatro disparos; carrega-o com três projeteis, faz aquela famosa roleta, aponta para sua cabeça e aperta o gatilho. Qual foi a chance de permanecer vivo?
    Amados irmãos e irmãs! Amada igreja! Eu, você, nós, depois de termos sido agraciados com o milagre da salvação, não temos o direito de viver uma vida de indolência quanto a Causa do Senhor Jesus! Volto a afirmar, como tenho feito repetidamente: ministério, chamado específico, exercício dos dons concedidos, podem ser temporais mas, pregar a Palavra, falar da salvação para as pessoas, é pura obrigação. Vamos à Bíblia.
    O apóstolo Paulo faz uma das afirmações mais contundentes sobre isso em I Coríntios capítulo 9, versículos 16-17: “Se anuncio o evangelho, não tenho do que me gloriar, pois sobre mim pesa essa OBRIGAÇÃO; (o grifo é meu) porque ai de mim se não pregar o evangelho! Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada.
    Se não ficou claro, peçamos ao Espírito Santo que nos esclareça, mas, o que o apóstolo quer dizer aqui em primeiro lugar, é que temos obrigação; em segundo é que mesmo de má vontade (constrangido) temos que pregar. Deus tenha misericórdia de nós. Ainda é tempo! MARANATA!!!







    Ademir Marques Penteado

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  4. Silvio,

    É realmente maravilhosa a parábola do semeador.
    E pensar que Deus nos ama tanto, tanto que transborda de paciência infinita, jogando suas sementes quantas vezes forem necessárias até que germinem e dêem frutos.
    Ás vezes nossa semente é lançada e estamos a beira do caminho, não fornecendo um solo rico, adequado para germinar e aí, os pássaros comem as sementes pondo tudo a perder, porém temporariamente...
    Depois outra vez a semente é lançada e também não encontra solo adequado para germinar, caindo sobre as pedras e até crescendo porém, sem consistência, morrendo em seguida por falta de um elemento fundamental, a água.
    Novamente nossa semente é lançada e não germina, encontrando espinhos que a sufocam...
    De forma determinada, mais uma vez nossa semente é lançada e, finalmente, cai em solo bom, pronto, rico em nutrientes necessários para fazer nossa semente germinar...Esta cresceu e produziu!
    Temos nosso tempo necessário para que possa germinar nossa semente que é de origem divina.
    O solo adequado sempre é procurado dentro de nós e nunca fora porque assim como é dentro, é fora.
    O que encontramos fora de nós é apenas reflexo do que somos internamente.
    Vamos cuidar do nosso solo interno para que seja fértil, receptivo para o amor, a verdade, a paz, o perdão, a beleza, a sabedoria....
    Deus nunca desistirá de nós, continuará jogando suas sementes para que germinem e dêem frutos porém, temos que fazer a nossa parte, preparar o solo, adequar a terra, compreender, mudar a forma de pensar , de sentir e de agir.
    Chegará um dia em que voltaremos para nossa morada eterna, espiritual e levaremos conosco os frutos que conseguimos dar. Seremos todos essências livres, belas e puras, porém, uns como uma criança recém-nascida, inocentes, que não sabem que o fogo queima porque a natureza fez por eles, e outros, com a consciência desperta, com sabedoria porque trabalharam sobre sí mesmos. Aproveitaram as oportunidades que a vida oferece, as situações adversas como estímulo para se tornarem mais fortes e maduros.
    Por isso, disse Jesus que na casa de meu Pai há várias moradas...

    Um forte abraço,

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